
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
E um closet também dava jeito
Gostava muito de ter um espacinho assim para mim. Feminino, aconchegante, onde me pudesse enfiar de vez em quando a ler, escrever e ouvir música, como se voltasse a ter 15 anos outra vez.

terça-feira, 9 de agosto de 2011
É um ciclo

Quando decidi morar junto com o meu namorado achei que não ia ter paciência para aquelas coisas que ele fizesse (ou não fizesse) que me irritassem muito.
Nos primeiros meses percebi que afinal tinha paciência para tudo e mais alguma coisa e que não havia nada que ele fizesse que me tirasse do sério. (Era a chamada paixão cega...)
Ao fim de um ano comecei a implicar com ele porque achava que podia fazer mais e que não valorizava o que eu fazia.
Hoje já não me chateio, não o chateio a ele, e as coisas acabam por se ir fazendo ou aparecerem feitas (vulgo, se não o chatear de todo ele vai e faz sozinho aquilo que devia ser feito pelos dois.)
Estamos no bom caminho.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Talvez um dia... para já não

Provavelmente vou passar o resto da vida a desiludir-me por teimar em não baixar as minhas expetativas. Dizem-me que são elas as culpadas pelos dissabores que tenho de vez em quando. Mas não consigo simplesmente conformar-me com menos do que aquilo que acho que mereço.
Talvez coloque a fasquia demasiado alta. Talvez cometa o grave erro de me comparar com o outro e julgar comportamentos consoante aquilo que eu faria. Talvez já consiga perceber que enquanto fizer isso o resultado será sempre o mesmo: desilusão. Porque ninguém é igual a mim, ninguém pensa exatamente como eu ou age tal e qual como eu. Mas também não caio na arrogância de achar que só eu tenho razão, só eu é que estou a agir de forma correta. Coloco todas as hipóteses em cima da mesa, pondero, questiono-me sobre a minha forma de estar, pensar e reagir. E por isso a minha relutância em baixar a fasquia não tem a ver com orgulho nem presunção, mas sim esperar o melhor daqueles a quem dou o meu melhor.
Não me peçam para baixar as minhas expectativas. Ainda que seja essa a única solução para não sentir nunca o amargo da desilusão. Não estou preparada para esperar pouco (ou um pouco menos) daqueles a quem dou tudo... e sei que no dia em que isso acontecer, em que começar a esperar muito pouco, é muito mau sinal.
Talvez coloque a fasquia demasiado alta. Talvez cometa o grave erro de me comparar com o outro e julgar comportamentos consoante aquilo que eu faria. Talvez já consiga perceber que enquanto fizer isso o resultado será sempre o mesmo: desilusão. Porque ninguém é igual a mim, ninguém pensa exatamente como eu ou age tal e qual como eu. Mas também não caio na arrogância de achar que só eu tenho razão, só eu é que estou a agir de forma correta. Coloco todas as hipóteses em cima da mesa, pondero, questiono-me sobre a minha forma de estar, pensar e reagir. E por isso a minha relutância em baixar a fasquia não tem a ver com orgulho nem presunção, mas sim esperar o melhor daqueles a quem dou o meu melhor.
Não me peçam para baixar as minhas expectativas. Ainda que seja essa a única solução para não sentir nunca o amargo da desilusão. Não estou preparada para esperar pouco (ou um pouco menos) daqueles a quem dou tudo... e sei que no dia em que isso acontecer, em que começar a esperar muito pouco, é muito mau sinal.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Outro tipo de férias

Gostava de ser uma daquelas pessoas que só precisa dormir 4h ou 5h por noite. Gostava de ter pedalada para, em dias de semana, prolongar os jantares para "mais um copo", sem estar constantemente a olhar para o relógio e a pensar nas horas que não vou dormir. Gostava de beber álcool sem ficar mal disposta. Gostava de chegar a casa, cair na cama e dormir, sem ter de ainda preparar mil coisas para o dia seguinte. Gostava de não ser tão ansiosa, de viver mais ao sabor do improviso, do inesperado, do logo se vê. De não pensar tanto nas coisas, de não ser tão metódica e preocupada com o "e depois?", e "como vai ser?". Gostava de não me sentir mal comigo mesma quando não correspondo às expetativas dos outros, mesmo sabendo que estou no meu direito de não o fazer.
Gostava de tirar umas férias de mim mesma.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Negação
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