quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

É muito isto


De todas (e foram muitas!) as fotos com citações e frases e desejos e resoluções e tudo e mais alguma coisa que se postou por aí nestes dias, esta é aquela que melhor se aplica ao meu estado de espírito.
Não estou eufórica com o ano novo. Não estou de esperanças e energias renovadas. Não estou com aquele sentimento de que este é que vai ser "O" ano. Também não estou pessimista nem nada que se pareça! Mas acho que entrei em 2014 não com o pé direito, mas com os dois pés bem assentes no chão. (A culpa também foi do 2013 que me deu uma abada no que toca a baldes de água fria e gestão de expetativas). E por isso mesmo os meus desejos são racionais, práticos e pragmáticos. Se calhar perderam um pouco da magia (ou ingenuidade) dos anos anteriores, mas ao mesmo tempo acho que me faz falta essa racionalidade e esses pés bem assentes no chão para concretizar o que realmente quero e que só depende de mim. Um dia de cada vez, até chegar lá!
 

sábado, 28 de dezembro de 2013

Revertério

Aprendi esta palavra hoje e achei o máximo. Significa, em calão brasileiro, "quando tudo vira uma confusão". A poucos dias do fim deste ano, esta é a palavra que escolhi para fazer o balanço do meu 2013. Um ano em que me senti constantemente posta à prova, onde por várias vezes me vi confrontada com a a necessidade de fazer escolhas difíceis, tomadas de posição, deitar as garras de fora, saber defender-me, saber quando tinha de me colocar em primeiro lugar, e saber, acima de tudo, que eu mereço esse lugar. Tanto no campo profissional como pessoal, 2013 foi o ano em que me libertei da síndrome de Peter Pan, do qual sempre sofri. E não porque de repente amadureci ou passei a ser mais responsável do que era, mas porque finalmente percebi que crescer também é muito bom, ainda que a responsabilidade pese sim, e que tomar decisões difíceis seja de facto muito difícil. Mas também me fez sentir uma grande autoconfiança, uma segurança e uma maior e melhor noção de quem sou. E isso é muito bom.
Este ano senti-me enganada, perdida, com medo e desiludida. Mas soube defender-me, recuperar a confiança nos outros e sobretudo aprendi a confiar em mim. Fiquei sem chão, sem teto, sem mundo, sem saber o que fazer quando um vazio se apoderou de mim. Mas soube colocar-me em primeiro lugar, talvez pela primeira vez em muito tempo, manter o meu amor próprio e esperar para ver o que me estava reservado. Este ano fui sobrecarregada, foi-me exigido muito e muito depressa e tive um medo imenso de falhar (um medo que me é tão comum). Mas consegui corresponder às expetativas e provar acima de tudo a mim mesma que conseguia, que estava à altura, e que tinha, sim, muito valor.
Este ano descobri que algo com que nunca tinha desejado, de repente me fazia sentido. E aqui a expressão "fazer sentido" encaixa na perfeição, porque foi isso que aconteceu: de repente tudo encaixa e há um sentimento de plenitude que não deixa margem para dúvidas. Mas aceitei que aquilo que eu sinto é apenas aquilo que EU sinto, e ter a ilusão de que se sabe ou suspeita o que o outro sente ou quer é, no mínimo, um ato de ingenuidade.
Este ano permiti-me a dizer não e a dizer sim, apenas e só consoante a minha vontade,  sem me culpabilizar por não corresponder às expetativas dos outros. Permiti-me a fazer mais do que me faz feliz, mesmo que isso signifique não fazer nada. Permiti-me a relaxar quando pude, e dar tudo de mim quando antes certamente acabaria por ceder por comodismo ou cansaço.
Este ano fiz 30 anos, o que, para mim foi um marco.
Sinto que mudei, para melhor, e que o mundo também mudou à minha volta. Que a vida é assim mesmo, uma espécie de cólica que nos deixa a barriga às voltas, com fases de reviravoltas, contrariedades e imprevistos que provocam uma grande confusão.
Obrigada 2013 por me teres posto tanto à prova. Parabéns a mim por ter superado cada uma delas.
Venha daí esse 2014 e que seja SUPIMPA!!!
Feliz ano novo para todos.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Levei uma tareia... e gostei!

Para desenjoar do tema das prendas, que a vida não é só feita de coisas materiais, também há que alimentar o espírito. E que melhor forma de mimar a alma se não dando mimo ao corpo? Pois, foi o que eu achei. Isso e as minhas costas feitas num 8, que me dão dores de bradar aos céus, graças a uma cadeira de treta na qual passo cerca de 10h por dia mal sentada, e de nas restantes horas me esquecer de manter uma postura decente. Conclusão: estou a isto de me tornar marreca, o que é uma chatice.
Vai daí, e como sou menina de gostar que me passem a mão pelo lombo, de quando em vez lá vou eu recambiada experimentar novas massagens. Há umas semanas foi a geotérmica, com as pedrinhas quentes para cima e para baixo, que me soube p'la vida. E este sábado fui, pela primeira vez, a um centro de massagens Tailandês. Fui avisada de que, embora a massagem fosse dentro da categoria "relaxamento", não era como as outras que tenho experimentado até então. As piquenas tailandesas (que são mesmo pequenas e falam baixinho e por isso enganam bem), têm a mão pesadota, mas fazem milagres!
Fiz uma massagem de 110m e saí de lá como se me tivesse passado um rolo compressor por cima... mas em bom. É certo que houve pontos daqueles mesmo ruins, sobretudo nas costas, em que me encolhi toda e soltei um "aiiiii que doi!" muito timido, com vergonha de ser mariquinhas... Mas valeu bem a pena! É fantástico e recomendo totalmente.
No dia seguinte acordei com as costas um pouco doridas, mas nada de especial... e diz quem sabe que é normal e bom sinal. A minha próxima experiência será no campo da reflexologia. Não sei explicar o que senti quando a pequena tailandesa me pressionou em determinados pontos dos pés, da cabeça e testa... um alívio brutal, como se toda a tensão e stress e cenas pesadas que carrego comigo no dia a dia se alojassem exatamente ali, e quando a pequena lá carregou... puuuuuf!!!! Ai, fazia já outra hoje...

sábado, 19 de outubro de 2013

Wishlist #4

Sou fã de galochas. Não de todo o tipo, que há umas quantas que, por mais caras e da marca xpto que possam ser, continuam a parecer-me botas de pescador ou jardineiro, pesadonas e feias. Mas há modelos cada vez mais leves, femininos e que se podem conjugar com vários tipos de roupa. Desde leggings e skinny jeans, a calções ou saias. Há pouco tempo tive um téte à téte com a coleção das Havaianas e fiquei cheia de nervos porque só queria trazer todas para casa. Têm canos com 2 tamanhos: médio e longo, e as cores estão cada vez mais giras! A foto foi tirada por esta que vos escreve e não está lá aquelas coisas... mas vão por mim que são uma perdição!
 

Assim de repente  gostava muito, mas assim muiiiito, que estas viessem dar cor aos meus dias cinzentos!

 
Havaianas. PVP: Cano longo 55€; cano curto 50€.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Wishlist #3

Para completar o look anterior, e porque nunca são demais, gostava muito de me passear pela minha rica casinha com uns destes:

12,99€

 
... ou destes:
9,99€
... ou ainda destes:
9,99€

 
Todos da Oysho

Wishlist #2

Hoje era um daqueles dias em que eu pagava para não ter de sair de casa. Ando cansada (muito, mas assim muiiiiiiiiiiiiiiito mesmo), e dava tudo para poder ficar no meu ninho, a deambular entre o sofá e a cama, na paz do Senhor.
Quando fecho os olhos vejo-me nesse cenário, mas com este belo outfit! Este robe-panda é só a coisa mais fofinha (não só de cutxi cutxi mas de toque mesmo que eu já lhe passei a mão pelo pelo)! Já me estou a imaginar a recriar uma nova espécie de panda, que hiberna, enrolada no meu sofá nos sábados e domingos de chuva e agarrada a um pedacinho de bambu... ahhh.... maravilha!



Oysho. P.V.P: 29,99€

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Wishlist #1 - (Este ano não vou ser burra)

Passo 364 dias a queixar-me que não tenho nada para vestir, que queria tanto isto e aquilo, e que giro que é não sei quê, e que gostava tanto de não sei que mais... Mas quando chega a altura de poder pedir qualquer coisa (a.k.a aniversário e Natal que, por acaso, até calham no mesmo mês), nunca sei o que responder.
De maneiras que este ano, e visto que já estou totalmente em modo Natal e só vejo coisas giras à minha frente e quero tudo e mais alguma coisa só porque sim, resolvi começar a fazer a minha Wishlist bem cediiiiiiinho, para não terem a desculpa de "ah e tal que tu nunca dizes o que queres e por isso é tão difícil e o camandro".
Para as 4 pessoas que me lêem e me conhecem, se quiserem mandar um miminho dos que aqui vou espetar, estejam à vontade. Para as outras que cá vêm parar sem querer, ficam só a saber de coisas giras que andam por aí e que podiam ir morar lá para casa, que eu não me importava.
Vá, no fundo no fundo, isto serve mesmo para eu me orientar e ver que prendas vou dar a mim mesma, porque eu mereço!
Então, para começar em grande, deu-me na cabeça que quero.... uma Yammi!
Sim senhores, uma Yammi. Não é uma Bimby. É uma Yammi. Primeiro porque o nome é mais giro. Segundo porque é mais barata. Terceiro porque o meu rico namorado/chef tem cozinhado consideravelmente menos devido ao horário tardio a que chega a casa, e eu achei por bem chegar-me à frente. Não do fogão, que é coisa que me dá nervos, mas de uma alternativa que me dê o mínimo trabalho possível, mas que faça um brilharete e de mim uma Chef com, no mínimo, 4 estrelas Michelin.
Portanto, é isto. Uma Yammi. Eu sei que ninguém estava à espera que o meu primeiro desejo fosse direitinho pr'á cozinha... (nem eu!). Mas é assim, vou fazer 30 anos, estou crescida, há que definir prioridades, e enfim, comer acho que é daquelas coisas que parecendo que não... faz falta.


À venda no Continente. P.V.P: 349€