Daquelas que dá vontade de riscar no calendário e fingir que não aconteceram. Daquelas em que para mim o tempo passou ora muito depressa ora extremamente devagar, enquanto que para os outros foram simplesmente mais duas semanas iguais a tantas outras. Daquelas em que dá para pensar em tanta coisa, querer mudar tanta coisa, ficar revoltada com tanta coisa e perceber que há tanta coisa que simplesmente não conseguimos controlar. Daquelas em que esotericamente falando, a lua devia estar a exercer uma influência extremamente negativa no meu mapa astral e parecia carregar o peso desta constelação e da outra nas costas. Daquelas em que se acaba por fazer, dizer e agir de maneira contrária a tudo o que o racional manda e só se vive com o coração, a mil, em angústia, ansiedade e medo. Daquelas que, finalmente, quando acabaram, quando a paz voltou a reinar de forma discreta mas ainda assim com sabor a paz, consegui respirar fundo, deitar a cabeça na almofada e dormir as horas que me foram permitidas num sono profundo e despreocupado. Daquelas em que no fim ergui bandeira branca a mim mesma e dei tréguas a esta minha cabeça tão cheia de tanta coisa, e ao meu coração tão vazio de outra tanta.
É assim que estou agora: numa paragem temporária das hostilidadades entre mim e o destino.
1 comentário:
Acho que a lua anda exercer influência alargada por estes dias... Respira fundo... É o que tenho dito a mim mesma! Ainda não deu resultados mas há-de dar, há-de dar...!
Beijoca grande xuxuca*
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