terça-feira, 30 de março de 2010

Ai que eu vou-me a ela!


Ando aqui mortinha para saltar ao pescoço de uma pessoa que eu cá sei.
Com quem tenho de levar todos os dias, mesmo à minha frente. Que aparece de manhã (quando eu já estou de rabo alapado no burgo há quase 1 hora), com umas trombas do tipo que toda a gente lhe deve e ninguém lhe paga, sabem quais são? Essas mesmo. E nem a base ajuda nem disfarça, nem as malas Louis Vuitton nem Chanel que faz questão de passear e dizer que são verdadeiras e não compradas nos monhés, quando depois não tem gostinho nenhum para o resto da roupa.
Mas o pior nem é isso! Que com o mau humor matinal, o mau gosto para se vestir, e o pedantismo dos outros posso eu bem!
O que me faz andar aqui com os nervos em franja é apenas e só uma pequenina coisinha que a mim me faz toda a diferença quando tenho de lidar com alguém durante 8horas todos os dias: a má educação!
Não suporto gente que não sabe quando dizer "Obrigada:", "Se faz favor", "Por favor".
É que não custa nada e fica tão bem....!
Fica bem melhor que as carteiras com padrão LV, CH e quadradinhos da Burberrys! Eu aprendi desde pequenina essas palavrinhas mágicas, e desde então nunca me esqueço nem me custa nada dar-lhes uso.. sai-me, é espontâneo, nem penso nisso! Mas há quem não consiga fazer tamanho esforço. E há quem ache que ser trombuda e usar o imperativo como única forma verbal durante todo o santo dia seja forma de marcar autoridade e postura. Postura marca, de facto: a pior possível. E a autoridade é muito pouca, porque além de não ocupar cargo de chefia é um péssimo exemplo até para a senhora ucraniana da limpeza que ainda se atrapalha um bocadinho a dizer "se faz favor" mas diz, e ainda sorri por ter noção de que pouco ou nada se percebe!
Ontem faltou-me um bocadinho assim para lhe saltar mesmo ao pescoço, porque a senhora não só é mal educada como se sentiu afectada e atacada por eu ter acrescentado, em tom irónico, um "por favor?"... no fim de uma das centenas de frases que disparava sem o uso do mesmo.
E hoje a novela continua e cheira-me que aidna vai dar molho, porque eu ando com um feitiozinho lixado, e não me apetece calar, engolir sapos e aturar faltas de educação! Temos pena. Modo Panhonha: OFF.

5 comentários:

Poetic Girl disse...

Para gente mal educada a gente ensina sendo educada. Fizes-te bem em acrescentar essas coisas no final. Também não suporto gente assim, sejam elas quais forem. E olha que lido com muita gente diariamente, Às vezes tenho mesmo que ensinar alguns... bjs

Rita P Faleiro disse...

Concordo mesmo com a Poetic Girl... Uns por favor e obrigados irónicos quando te dirigires a tal personagem são a melhor "chapada de luva branca" que lhe podes dar!

REalmente conviver com má educação assim é terrível...

Há palavrinhas mágicas que valem mais que qualquer marca de roupa, sapatos, malas e afins!

Beijinhos

Rita

Tânia disse...

Podias-me tirar uma dúvida?
Como é que introduziste no blog, o contador de visitas?
Tenho um blog no qual gostava de pôr uma caixinha dessas, mas sinceramente não faço ideia de como conseguir.
Este é o link do meu blog:

http://gooddayscomegooddaysgo.blogspot.com/

Kikas disse...

meu deus.. como consegues aturar um espécime desses? têm a mania que são grandes mas a verdade é que são umas mal-educadas que de humanas têm muito pouco. dá-lhe com as malas nas trombas! (estou a brincar, não chegues ao nível dela) não a conheço e já a odeio. bahhhh.. continua a corrigi-la assim, isso irrita-a, de certezinha ;)

Raquel C. Macias disse...

Fazes tu muito bem querida. Como dizes e bem, essas palavrinhas mágicas, espelho de uma boa educação e carácter, aprendem-se ainda no berço e, a partir dai, fazem parte de nós, sem obrigação ou esforço.
Mas sabes?! As malas com padrão podem comprar-se na loja ou feira, o “berço” ou se tem ou não se tem. Como dizia a minha avó, é muita falta de chá em pequenino!

Beijoca no coração e não te fiques ;)