Quando páro para pensar naquilo que a vida já me deu e já me tirou, já me emprestou e já hipotecou, já me ofereceu e eu não quis, já me faltou quando eu mais precisava, já me quis mostrar e eu não quis ver, já disfarçou e não consegui perceber... chego à conclusão de que por mais preparada que me sinta para viver determinadas coisas, ditas banais, comuns, daquelas que "fazem parte", há algumas que nunca me serão indiferentes e que nunca conseguirei ver e aceitar de ânimo leve.
E por mais que me esforce para me convencer de que os valores pelos quais cada um se rege podem ser diferentes como a noite do dia, há posturas e formas de estar que chocam de frente com a minha, de tal maneira que não vejo outra solução a não ser afastar-me, e simplesmente não participar, não assistir, não querer saber o que vai do outro lado. Porque não quero ser igual, não quero fazer parte, e sobetudo não quero fazer aos outros aquilo que não suporto que me façam a mim.
4 comentários:
O pior é quando estas pessoinhas estão no local de trabalho e não há forma de as evitar! É duro!
Também já passei por isso, e aí ainda custava mais, ou então de uma forma diferente, porque quase que me venciam pelo cansaço, pela convivência, pelo ter que "Levar" com elas toooodos os dias! É muito duro mesmo!! Força!!
é por isso que os pratos têm as margens tão largas, para pôr as espinhas :P
Siceramente, aí está uma metáfora que desconhecia, e que diz tudo!! Tuufas!
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