Sempre que recebo a feliz notícia de que alguém de quem eu gosto muito e conheço há muito tempo se vai casar, fico histérica. Feliz da vida. Dou pulinhos de alegria. Já me imagino no casório, a chorar baba e ranho na igreja, a fazer brindes aos noivos, a fugir do buquet (que da última vez veio direitinho à minha testa), e por aí fora. E logo a seguir penso: "Vão casar!! E casar é coisa de gente crescida!!"
Quando recebo a ainda mais feliz notícia de que alguém de quem eu gosto muito e conheço há muito tempo vai ter um bebé, fico em estado de choque, imediatamente com lágrimas nos olhos, a pensar se será menina ou menino, parecida com o pai ou com a mãe, e como será aquela pessoa, um amigo ou amiga que sempre conheci como tal, a viver o papel da paternidade. E logo a seguir penso: "Vão ter um bebé! E ter bebés é coisa de gente muito crescida!"
Não sei se é pelo meu síndrome de Peter Pan, de ter medo de crescer, de me assustar tal responsabilidade, de achar que ainda sou imatura, que estou longe de estar preparada para tal coisa. Ou se, exactamente pelo oposto, por excesso de maturidade e de ter verdadeira noção do quanto custa cuidar, criar, educar, amparar, amar e dar tudo de si a outro ser. Não sei se é por medo de falhar, de não ser capaz, de não ter todas as condições reunidas para dar tudo o que uma criança precisa para vir a este mundo. Por tudo isto e mais uns apontamentos, olho para essas pessoas, futuros maridos e mulheres, futuros pais e mães, com orgulho. Um orgulho imenso por darem tamanho passo nas suas vidas, por esse ser "o" passo. E desejo, do fundo do coração, as maiores felicidades, que a vida lhes sorria, e que um dia também eu dê esse passo determinado, consciente e feliz!
Quando recebo a ainda mais feliz notícia de que alguém de quem eu gosto muito e conheço há muito tempo vai ter um bebé, fico em estado de choque, imediatamente com lágrimas nos olhos, a pensar se será menina ou menino, parecida com o pai ou com a mãe, e como será aquela pessoa, um amigo ou amiga que sempre conheci como tal, a viver o papel da paternidade. E logo a seguir penso: "Vão ter um bebé! E ter bebés é coisa de gente muito crescida!"
Não sei se é pelo meu síndrome de Peter Pan, de ter medo de crescer, de me assustar tal responsabilidade, de achar que ainda sou imatura, que estou longe de estar preparada para tal coisa. Ou se, exactamente pelo oposto, por excesso de maturidade e de ter verdadeira noção do quanto custa cuidar, criar, educar, amparar, amar e dar tudo de si a outro ser. Não sei se é por medo de falhar, de não ser capaz, de não ter todas as condições reunidas para dar tudo o que uma criança precisa para vir a este mundo. Por tudo isto e mais uns apontamentos, olho para essas pessoas, futuros maridos e mulheres, futuros pais e mães, com orgulho. Um orgulho imenso por darem tamanho passo nas suas vidas, por esse ser "o" passo. E desejo, do fundo do coração, as maiores felicidades, que a vida lhes sorria, e que um dia também eu dê esse passo determinado, consciente e feliz!
3 comentários:
Adorei!!!! esta postagem...
Sabes... eu própria vou casar, e não me sinto assim tão "crescida". Tenho aquele nervoso miudinho, aquela ansiedade, aquela excitação... mas creio que apesar de ser um acontecimento que gera muito respeito, e que não pode ser tomado de ânimo leve, tem que ser vivido de uma maneira espontânea, alegre, diria quase... infantil, para se aproveitar cada passo do caminho.
Não sei se me fiz bem entender, mas ao fim de uma semana de trabalho fica difícil exprimir-me melhor, lol...
Beijinhos
Rita
também espero que isso te aconteça :)
Rita: É exactamente assim que espero viver essas fases da minha vida. de forma consciente, mas aproveita-las como uma criança que desembrulha um presente!!! :)
Felicidades para ti!!
Kikinhas: E para ti também!!
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