Perguntavam-me ontem como é que eu me imaginava (a nível profissional) daqui a 10 anos. Uma pergunta que não se prendia com o passado, com o presente, nem tão pouco se pretendia uma resposta coerente com a realidade actual, com o mercado de trabalho seja em que área for, com a crise, com a vida prática, com o que pode ou não vir a acontecer. Simplesmente com aquilo que me imaginava a fazer, com o que gostaria de ser, para onde a minha vocação me inclinava.
E se essa sempre foi uma questão que me assombrou o pensamento, se sempre me senti um pouco perdida relativamente à questão "O que vou ser quando for grande?" (mesmo depois de já o ser), de repente percebi que, desprendida de qualquer tipo de constrangimento socio/económico/social, o que eu gosto mesmo é de escrever.
E com isto não tenho qualquer pretensão em achar que escrevo bem, que poderia ganhar a vida com isso, de que maneira o faria, se pela literatura pura, se pela vertente do jornalismo, da construção de uma narrativa literária ou factual... não sei. Não sei a forma, não sei os conteúdos, não sei como, nem onde. E sei que até esse dia chegar vou ter e querer de trabalhar em muitas outras coisas das quais não vou gostar, não me vão preencher, e em nada terão a ver com a escrita. Mas também não foi isso que me perguntaram.
Perguntaram-me como me imaginava daqui a 10 anos, e finalmente consegui responder: a escrever.
E se essa sempre foi uma questão que me assombrou o pensamento, se sempre me senti um pouco perdida relativamente à questão "O que vou ser quando for grande?" (mesmo depois de já o ser), de repente percebi que, desprendida de qualquer tipo de constrangimento socio/económico/social, o que eu gosto mesmo é de escrever.
E com isto não tenho qualquer pretensão em achar que escrevo bem, que poderia ganhar a vida com isso, de que maneira o faria, se pela literatura pura, se pela vertente do jornalismo, da construção de uma narrativa literária ou factual... não sei. Não sei a forma, não sei os conteúdos, não sei como, nem onde. E sei que até esse dia chegar vou ter e querer de trabalhar em muitas outras coisas das quais não vou gostar, não me vão preencher, e em nada terão a ver com a escrita. Mas também não foi isso que me perguntaram.
Perguntaram-me como me imaginava daqui a 10 anos, e finalmente consegui responder: a escrever.
2 comentários:
Esse pensamento de Confúcio tem sido o meu lema =)
Eu sempre soube o que queria e como me via a nível profissional, e depois de um pequeno "desvio", consegui chegar à profissão dos meus sonhos: professora de piano.
E realmente é verdade =) Não tenho de "trabalhar" um único dia porque amo o que faço =)
Por isso, força, luta pela tua escrita!!
Beijinhos,
Rita
Ainda há pouco tempo pensei no mesmo... como me imaginava há dez anos atrás... dez anos depois...
mas não a nivel profissional... a todos os níveis..
confesso que nao me imaginava desta forma... não num dia a dia tão semelhante...
imaginava-me numa casa diferente... com uma vida diferente... muito diferente no final do dia...
contudo...escrever nunca foi uma ambição...
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