segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Pequenos nadas que são tudo
É nas coisas mais pequenas que mais falta sinto dela.
Poder desabafar ao fim de um dia de trabalho menos bom. Poder queixar-me da queimadura que fiz na mão e perguntar se ela acha que vai ficar marca. Poder falar da viagem de trabalho espetacular que vou fazer mas confessar que estou com medo de enjoar no avião. Poder assumir que me afeta e me deixa realmente triste perceber que certa pessoa não vai com a minha cara quando eu não fiz nada para isso, e quando no fundo gostava que gostasse de mim.
Poder ser vulnerável, frágil, insegura, um pouco mimada, carente. Poder ser pequenina do alto dos meus 28 anos, ter medo ainda que irracional, ter dúvidas ainda que sem fundamento, ter quem me ouça quando o assunto for totalmente sobre mim, me compreenda mesmo que eu esteja errada, me apoie incondicionalmente e me diga que vai ficar tudo bem... daquela maneira que só uma Mãe sabe fazer.
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