Embalada por este post da Kitty Fane, tenho de acrescentar que provavelmente a edição do próximo ano será feita apenas em torno disto: pseudo jet-set que quer ver e ser visto (e que é na verdade quem faz com que as revistas estejam lá e dêem real visibilidade à Moda Lisboa. O povo quer saber quem vai, com quem vai e como vai vestido. Os desfiles, os estilistas e as colecções ficam claramente em segundo plano); e os bloggers, que sob a forma de opinion-makers, têm lugar reservado nas primeiras filas, par a par com os jornalistas, editores de moda e outros profissionais com formação na área. A diferença é que estes últimos estão lá para representar a empresa que lhes paga o ordenado ao fim do mês, já os segundos também querem ver e ser vistos, tiram fotos uns aos outros e às roupas que usam em cada dia, que depois publicam nos seus blogues, bem como a referência explícita a marcas que mais tarde tratam de encher as suas caixa de correio com mimos, que novamente eles voltam a divulgar nos seus espacinhos.
É um ciclo vicioso. Dá jeito a toda a gente (ou a quase toda), e a prova de que cada vez menos importa quem és, o que fazes na tua vida "real", ou as tuas qualificações. Importa veres e seres visto. E tirar o melhor partido disso, seja de que forma for.
1 comentário:
sim, as aparências acima de tudo. felizmente, apesar de ser geral, não é total :)
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