Quando escrevo aqui, sinceramente, não me preocupo com quem me lê. Com o que vão pensar de mim, com as conclusões que tiram sobre a pessoa que eu possa ou não ser. Escrevo o que me apetece, a minha visão das coisas, do mundo, das pessoas, o meu passado, o meu presente, os meus medos e sonhos de futuro. Não me preocupo em agradar a ninguém. Se vou ter mais ou menos visitas, algum comentário ou não. Não penso se alguém se vai sentir afectado por algo que eu aqui possa escrever, se "assenta a carapuça". Escrevo sobretudo para mim, consciente de que me vão ler...
Quando faço o meu trabalho, que implica igualmente escrever, sinto o peso do mundo nas minhas costas. Independentemente dos temas sobre quais escrevo, de importância maior ou menor. Mesmo continuando sem saber quem me lê, se vai haver feedback ou não. Continuo sem me preocupar com aquilo que vão pensar de mim enquanto Rita, a pessoa. Mas pesa-me a responsabilidade de fazer um bom trabalho, e ser a melhor Rita, a jornalista, que puder ser.
Especialmente quando se recebe todos os dias e-mails de muita gente, que não sabe quem eu sou, que eu não sei quem é, mas que lê o meu trabalho, se identifica com ele, gosta, e elogia. Por cada vez que isso acontece, a responsabilidade acresce, e o desafio aumenta. E isso é muito, muito bom.
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