Dizia a Fanny, a propósito do João M. ter convidado o Miguel para o jantar especial no quarto secreto: "Fico triste porque se fosse eu, no lugar dele, obviamente que o convidava a ele e a mais ninguém. Mas ele não é como eu."
E isto, mesmo para aquelas mulheres que não sabem quem é a Fanny, nem o João M., nem o Miguel ou o quarto secreto, muito provavelmente acaba por fazer sentido. Mulheres que põem sempre o seu namorado/marido/mais-que-tudo em primeiro lugar. Que nem pestanejam antes de tomar certas decisões ou fazer escolhas, porque têm sempre as prioridades bem definidas. E que outras vezes não conseguem decidir nada simplesmente pelo receio de não ir ao encontro daquilo que é melhor para o casal... Conheço tantas assim!!! Eu mesma sou tão assim!!
Mas eles não são como nós. E não há maneira de nos convencermos disso. De aceitarmos. De cair a ficha e pararmos de ter esperança de que um dia, com o tempo, com a intimidade, com o amadurecimento, (por milagre?!) eles vão mudar. Não vão.
Eles conseguem tomar decisões sozinhos que não nos incluem. E não percebem porque é que ficamos ofendidas por isso. Eles fazem o que querem. E não percebem porque é que nos opomos a isso. A vida deles é feita de um puzzle com várias peças: a namorada, o trabalho, os amigos, o Benfica, o futebol em geral, os copos. A nossa vida é feita de uma grande peça homogénea centrada neles, e várias pequeninas que têm (porque nós assim o exigimos, limamos e tratamos) de encaixar na peça grande que são eles. Eles dizem que nós já sabíamos que certas coisas sempre foram muito importantes para eles e que não é justo terem de abdicar delas por nossa causa. Nós abdicamos de coisas que sempre foram importantes, sem que eles tenham sequer de nos pedir.
Porque assim é que faz sentido. Para quem? Para nós, mulheres... para eles não.
É por tudo isto que eu tento (não quer dizer que consiga... mas tento!) afastar ao máximo o pensamento "Se fosse eu, no lugar dele...", porque isso não me leva a lado nenhum. Porque independentemente de ele gostar tanto de mim como eu dele, por mais saudável, feliz e equilibrada que seja a nossa relação... há algo que nunca vai mudar: Ele não é como eu.
E isto, mesmo para aquelas mulheres que não sabem quem é a Fanny, nem o João M., nem o Miguel ou o quarto secreto, muito provavelmente acaba por fazer sentido. Mulheres que põem sempre o seu namorado/marido/mais-que-tudo em primeiro lugar. Que nem pestanejam antes de tomar certas decisões ou fazer escolhas, porque têm sempre as prioridades bem definidas. E que outras vezes não conseguem decidir nada simplesmente pelo receio de não ir ao encontro daquilo que é melhor para o casal... Conheço tantas assim!!! Eu mesma sou tão assim!!
Mas eles não são como nós. E não há maneira de nos convencermos disso. De aceitarmos. De cair a ficha e pararmos de ter esperança de que um dia, com o tempo, com a intimidade, com o amadurecimento, (por milagre?!) eles vão mudar. Não vão.
Eles conseguem tomar decisões sozinhos que não nos incluem. E não percebem porque é que ficamos ofendidas por isso. Eles fazem o que querem. E não percebem porque é que nos opomos a isso. A vida deles é feita de um puzzle com várias peças: a namorada, o trabalho, os amigos, o Benfica, o futebol em geral, os copos. A nossa vida é feita de uma grande peça homogénea centrada neles, e várias pequeninas que têm (porque nós assim o exigimos, limamos e tratamos) de encaixar na peça grande que são eles. Eles dizem que nós já sabíamos que certas coisas sempre foram muito importantes para eles e que não é justo terem de abdicar delas por nossa causa. Nós abdicamos de coisas que sempre foram importantes, sem que eles tenham sequer de nos pedir.
Porque assim é que faz sentido. Para quem? Para nós, mulheres... para eles não.
É por tudo isto que eu tento (não quer dizer que consiga... mas tento!) afastar ao máximo o pensamento "Se fosse eu, no lugar dele...", porque isso não me leva a lado nenhum. Porque independentemente de ele gostar tanto de mim como eu dele, por mais saudável, feliz e equilibrada que seja a nossa relação... há algo que nunca vai mudar: Ele não é como eu.
2 comentários:
Nem nunca vai ser...
A diferença entre um homem e uma mulher não é apenas física...aprende a viver com isso ou serão infelizes os dois.
Boa sorte :)
Gosto destes textos circulares em que a última frase do testo é a ideia central. E tu sabes que escreves bem. Com lógica, sentido e sobretudo sentimento.
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