terça-feira, 21 de agosto de 2012
Hoje seriam 51
No meu imaginário, um dia vou ter uma filha assim: de cabelo forte, sobrancelhas perfeitas, olhar meigo e sereno. De aparência frágil e personalidade firme. A quem vou dar colo, muito colo, o melhor colo do mundo... o de Mãe, tal como aquele que eu tive a imensa sorte de receber.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Coral
É uma das minhas cores preferidas. Adoro tudo em coral: as mãos, os pés, o biquini... Deixa-me feliz! :)
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Espírito desportivo
Da próxima vez que o meu rico namorado insistir para fazer desporto com ele, apresento-lhe esta sugestão. Tem tudo a ver comigo! (A começar pelas All Star que ando a cobiçar há umas semaninhas valentes....).
O insólito a acontecer
Acordar às 5h da manhã para fazer um xixi. Pegar no telemóvel completamente ensonada para ver quanto tempo me resta até o malvado do despertador tocar: Ver que uma das minhas grandes amigas (daquelas que conheci aos 10 anos), me enviou uma foto da mão dela e achar que me estava a mostrar um verniz giro que comprou.
Virar-me para o lado. Tentar adormecer. Ficar 1:30h às voltas na cama e nada de sono. Pegar de novo no telemóvel para ver (outra vez) quanto tempo me resta até o malvado de despertador tocar. Decidir abrir a foto da amiga. Perceber que para além do verniz há um anel (lindo!!) no anelar e ler a frase "A tua amiga está noiva!".
Conclusão: o meu inconsciente, às 5h da manhã e com muito sono, é claramente mais "fashion" do que romântico. Já o consciente ficou de tal maneira histérico de felicidade que praticamente não preguei olho até o malvado do despertador tocar.
Parabéns, minha Amoraaaaa!!! :)
terça-feira, 14 de agosto de 2012
"Good girls go to heaven. Bad girls go everywhere."
A emblemática frase que já ouvimos e repetimos um milhão de vezes é da autoria de Helen Gurley Brown. Ícone das revistas femininas e editora por mais de três décadas da revista Cosmopolitan. Defensora do feminismo, foi pioneira ao emprestar à publicação que foi a sua casa durante 32 anos, o lado da amiga e conselheira, que ainda hoje serve de mote para cada artigo. O exemplo de uma mulher de sucesso, que dizia ter alcançado não graças a uma inteligência fora do comum, mas sim a uma boa dose de bom senso.
Não sei para onde Helen Gurley Brown terá ido ontem, após de 90 anos de vida. Mas "para o céu" não terá sido certamente.
“How could any woman not be a feminist? The girl I’m editing for wants to be known for herself. If that’s not a feminist message, I don’t know what is.”
Sorte na amizade
Tenho a imensa sorte de ter amigas que fiz aos 9, 10 anos e com quem ainda hoje mantenho laços fortes e fieis. Hoje, não sei bem porquê, acordei com muitas saudades de cada uma delas. Mais do que uma saudade nostálgica, é sentir verdadeiramente a falta daquelas pessoas na minha vida. De as ver, de lhes dar um abraço, de lhes cheirar o perfume, de ver o brilho dos olhos delas. De as ouvir, saber histórias pequenas, banais, do dia a dia, (porque as maiores, as principais, continuo a saber todas!). De darmos gargalhadas, de falarmos com sotaque serrano, aquele que, quando estamos todas juntas, inevitavelmente surje, toma conta de nós e tem muita graça. São quase 20 anos de cumplicidade com umas e mais de 10 com outras. Tenho a imensa sorte de, apesar de ficar dias, semanas, meses até sem falarmos, ter a certeza absoluta de que aquele núcleo duro está lá para mim.Tal como eu estou aqui para elas. E que, apesar de tanta coisa ter mudado nas nossas vidas, na nossa amizade nada mudou e nada se perdeu. Isso é tão raro... e por isso mesmo tão bom!
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Nota mental:
Se eu escrevesse o que realmente me apetece aqui, este blogue seria tãooooooooooooo mais divertido! :)
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Equilíbrio
Eu sou uma daquelas pessoas que gosta de ter tudo sob controlo. Sou ansiosa por natureza e a minha forma de minimizar essa ansiedade é controlando o que se passa à minha volta e o que tem a ver diretamente com o meu bem-estar.
É por isso que me custa delegar funções ou aventurar-me em grandes loucuras sem saber com o que conto. E esta forma de estar, além de ser desgastante para mim, muitas vezes torna-se chata aos olhos dos outros.... Por isso tenho feito um esforço para aprender a relaxar. Fechar os olhos, respirar fundo e pensar "seja o que Deus quiser, vai correr tudo bem!"... até nas coisas mais pequenas.
Um exemplo disso foi o que aconteceu este fim de semana: fomos para a Zambujeira, ao SW TMN. Ok, não sou propriamente festivaleira mas o cartaz era giro, tínhamos bilhetes, bora lá! Mil questões na minha cabeça: "Onde ficamos? Temos quarto só para nós? Como vai ser?". A falta de respostas concretas deixa-me, à partida, desconfortável... mas bora lá! A cereja em cima do bolo acontece quando o meu namorado me diz que não há tempo para eu ir a casa e portanto ele é que vai fazer a minha mala. Pânico! Eu odeio fazer malas. Nunca sei o que quero levar, o que vou precisar. Quanto mais delegar isso a outra pessoa, (homem!) e ir dizendo por sms o que quero e onde está cada peça. Acho que aqui qualquer mulher, mais ou menos ansiosa, me entende. Ter o respetivo a fazer-lhe a mala para dois dias de festival com temperaturas fresquinhas, mais dia de praia, mais necessaire, mais protetores solares, mais sandálias, havaianas e tenis, mais lingerie.... sendo que nem a própria sabe bem aquilo que quer levar, e tendo o espaço da mala bastante limitado, é um desafio para qualquer uma de nós! Respirei fundo e pensei, bora lá!
E assim foi. O meu querido namorado cumpriu 99% da tarefa com sucesso (esqueceu-se de um top e trouxe umas calças verdes quando eu lhe pedi as "azuis/esverdeadas". De resto, tudo certinho. E afinal a casa onde ficámos era um miminho, e afinal tínhamos quarto só para nós, e afinal as condições eram muito boas. E no fim de contas, quando eu já estava outra vez a entrar em modo pânico porque para mim, uma noite de festival (que acaba às 6h, depois de um dia de trabalho e da viagem) está bom e já me deixa K.O para uma semana, mas pensava que ainda tínhamos outra noite pela frente, o meu querido namorado percebe, sem eu pedir, que o que eu queria mesmo era voltar para a nossa rica casinha... e assim fizemos.
Moral da história: por muito que me custe (e acreditem que custa mesmo muito), vale a pena fechar os olhos, respirar fundo e pensar "Bora lá...!". Não fazer muitas perguntas, não querer controlar tudo e sair da zona de conforto. Pode não correr às mil maravilhas, mas também pode ser que não seja a pior coisa do mundo... e aos poucos, devagarinho, a ansiedade vai passando, e até se consegue dar umas valentes gargalhadas e aproveitar bastante. Mas o mais importante de tudo é termos alguém ao lado que não julgue, que não critique, que não encare a nossa maneira de ser como um defeito, apenas porque é diferente, que não confunda a dificuldade em lidar com certas situações com comodismo ou preguiça. Alguém que te aceite como és e que te faça sentir confortável na tua pele. Que te passe a mão pela cabeça e fique acordado ao teu lado. Alguém que te ajude a controlar o desconforto e te faça sentir bem... esse é o equilíbrio perfeito.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Love is...
Teres o teu namorado a fazer-te festas no cabelo com uma mão e tapar-te o ouvido com outra, para não ouvires o ressonar descomunal de duas almas do quarto ao lado... durante 4 horas. Nem eu nem ele pregamos olho e fiquei à beira de um ataque de nervos. Mas tão feliz por ele compreender a minha fobia e tentar ajudar-me! :)
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