quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Sei que me fazes falta



Lembro-me de ti. Pergunto-me como estarás. Noto que estás diferente, que estás melhor, que estás feliz. Não sei se há espaço para mim na tua vida. Não sei se há espaço para ti na minha. Mas há vontade. Não sei se algum dia vamos conseguir olhar nos olhos e passar para palavras o que nos vai e o que nos passou no coração. Sei que podia ter sido diferente. Sei que a vida é feita de escolhas. Sei que fiz a minha e tu aceitaste. E tu fizeste a tua e eu aceitei. Sei que já tentei. E tu também. Sei que podia fazer mais. E sei que falta algo. Mas sei que há vontade.

Inseguros, eles? Não...



Sabem quando vemos uma revista cuja capa tem uma daquelas mulheres esculturais de quem nós morremos de inveja, mas antes partir um bracinho ou uma perninha do que admiti-lo ou pensar sequer que a modelo seja de facto assim, e quando vemos o nosso namorado a babar por causa dela respondemos logo no nosso tom mais altivo e convicto: "Isso é tudo photoshop!!!"?
Eu pensava que isso só acontecia connosco. Seres frágeis e facilmente impressionaveis, que entram em colapso ao ver pernas e rabinhos sem um pontinho de celulite ou estrias, barrigas lisas e peitos copa C ou D.
Mas afinal não. Afinal os homens também passam por esses momentos de desespero, negação e pânico, ao ver um six pack bem definido ou uns bíceps tonificados. Ficam nervosos, revoltados, e sacam exatamente do mesmo argumento que nós usamos para nos convencermos de que as mulheres "normais", ao "natural", não são assim, como aquelas. Essas pessoas (homens e mulheres) são artificiais, é tudo falso e a culpa é do photoshop. E eles não têm vergonha nenhuma de vir para as redes sociais defender a sua convicção, em maiúsculas para quem quiser ler, argumentando, justificando e analisando ao pormenor cada centímetro da parte do corpo que foi alterada por artes gráficas!! Mesmo tendo as pessoas responsáveis pela dita foto a garantir que tal não aconteceu. Que estranho ou não, exagerado ou não, feio ou não... é o que é... os homens entram em total (ou maior) negação do que nós quando se sentem ameaçados! E é lindo de se ver... ó se é!

Espírito de contradição



Eu sei que devo ser a única...
Mas esta chuva está a saber-me bem.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Lembrete




segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Happy thoughts



Pensamento positivo.

Energia positiva.

Força.

Amor.

Vai correr tudo bem.

Preciso que corra tudo bem.

Esperar.

Rezar.

Mas vai correr tudo bem.

Um pequeno Elton John



Só lhe falta o chapelinho na cabeça e quase que o ouço cantar o Hakuna Matata... já tem uma cobrinha na mão e tudo a evocar o tema da selva... Pires!

(Very) Extreme make over



Agora já acredito que a equipa toda do "Querido, mudei a casa" consiga realmente fazer aqueles make overs fantásticos, em 2 ou 3 dias.
Eu e ele conseguimos em 12h limpar e pintar a casa de banho toda, criar uma nova sala de estar, decorá-la, ir ao Ikea comprar móveis, montá-los e mudar totalmente a disposição de dois quartos.
No dia seguinte não me conseguia mexer, mas estava muito feliz.
E sem a ajuda dele teria sido impossível.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ele que não leia isto...


Todos os dias levo com uma valente dose de futebol em casa. São os jogos (às vezes mais do que um ao mesmo tempo, num zapping desenfreado entre as 4 sportv's), são os resumos nos telejornais, e depois são ainda os programas com os comentários sobre os respetivos jogos. E é claro que eu, como mulher (tolerante!) mas ainda assim chata que sou, acabo sempre por mandar a minha boquinha: "ah e tal que não se vê mais nada nesta casa a não ser bola... ah e tal que se eu visse novelas como tu vês futebol havia de ser bonito... ah e tal que não pode ser sempre como tu queres!"
Pois bem, hoje ele foi jantar a casa de amigos para ver o jogo por lá... Eu fiquei com a sala só para mim, mais de 100 canais, series gravadas no disco e na box... e estou a ver o quê???
Exato: Messi e sus amigos a dar baile ao "Porco".

Perdoeem-me tripeiros mas o FC. Porto é uma cena que a mim não me assiste, seja qual for a competição, e quando escrevi este post o resultado era 1-0 (minuto 64).

Amen!




"Muda de vida se não vives satisfeito"



Tenho um amigo que todos os dias me faz esta pergunta.
Quem olhar para ele vê um homem de 30 anos, com (uma espécie) de trabalho, um ordenado relativamente bom para as despesas que tem, que mora com os pais e tem um relacionamento há 5 anos.
Então qual é o problema?
O problema é que JÁ tem 30 anos, (uma espécie) de trabalho que não gosta, que não o preenche, que lhe permite ter horários de adolescente porque sai durante a semana, se deita às 5h e acorda às 15h, um ordenado que é excelente para aquilo que ele produz, e que lhe permite fazer o tipo de vida que faz, AINDA mora com os pais mas pensa, um dia, eventualmente, num futuro longínquo, sair de casa, e um relacionamento mais do que morto onde não é feliz e onde já se portou mal várias vezes, durante 5 anos.
Ele é o primeiro a dizer que não é feliz. Que quer mudar de vida. Que precisa de tomar um rumo, porque não gosta de estar assim e tem de fazer alguma coisa... mas que "é complicado..."
E eu sei que ele não é feliz, sei que não era isto que queria para ele, sei que há 5 anos atrás, quando imaginou como seria a sua vida aos 30, nunca pensou que seria igual à dos 25, com a agravante de que não é feliz e 5 anos mais velho.
Eu sei que ele quer mudar. Mas sei que não tem feito muito por isso. Diz que não sabe por onde começar. Eu acho que sei por onde ele devia começar, mas ele diz que não é por aí. Eu sei que ele não é má pessoa, apesar de condenar certas coisas que ele faz, e ele sabe disso. Mas acho que ele é comodista e cobarde, e ele também sabe disso. Que está à espera não sei bem do quê, e que entretanto o tempo vai passando e ele só se sabe queixar, continuar a fazer disparates e a arrepender-se logo a seguir e prometer que não volta a fazer... mas volta.
E volta porque não está bem, não está feliz, aquilo que tem é muito pouco e ele sabe disso. Mas não é capaz de abrir mão do pouco que tem, só para não ficar sem nada e ter de começar do zero, de ir à luta, ir atrás de um novo amor, de um novo trabalho, de novos objetivos e metas a atingir.
No outro dia a minha amiga Neferet comentou aqui, a propósito de outro assunto, que "há pessoas que estão estagnadas mas que nunca serão felizes porque não têm a coragem de dar um passo em frente". E neste caso essa frase não podia fazer mais sentido. Eu todos os dias lhe digo isso: "ou paras de te queixar e aceitas a tua vida como está, ou dás um passo em frente."
E todos os dias espero que seja esse o dia em que ele avance.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Tenho um problema com sons



Não aguento ouvir alguém ressonar. Mas quando digo que não aguento é não aguentar mesmo. Passo-me só com uma respiração mais profunda, fico com vontade de matar a outra pessoa, pegar na almofada e asfixiá-la... descontrolo-me basicamente.
Não suporto aquele barulho nojento que algumas pessoas fazem quando têm alguma coisa presa nos dentes e tentam tirar, através de uma espécia de sucção, de 15 em 15 segundos, sem sucesso (e a quantidade de vezes que isto me acontece em pleno autocarro, com senhoras que se sentam mesmo atrás de mim??... fico doida!).
Dá-me vómitos quando certas personagens buçais puxam orgulhosamente do fundo do seu diafragma da bela da escarreta. Aquele barulho enquanto ela vem lá de baixo até ser cuspida (que é outra coisa pavorosa e surreal!), tira-me anos de vida.
Parecido com isso é também o conhecido "fungar", de quem está com pingo no nariz e não há maneira de arranjar um lenço de papel para se assoar, porque é muito mais giro (e discreto!) estar 2h a puxar o ranho para cima.
Irritam-me solenamente todo o tipo de barulhinhos que se façam a comer pipocas ou pastilhas elásticas, com a agravante de quando isto acontece de boca aberta... aí é a loucura.
E não aguento quando alguém se põe ao meu lado a sorver, (que é mesmo este o verbo) a sopa, ou esparguete, ou até mesmo o molho das ameijoas ou chupar os caracois. Eu percebo que nestes dois últimos é um bocado inevitável, mas dá para fazer um esforço para ser discreto e não exibir com orgulho a arte do sorver???

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Alerta post futil



Preciso de roupa!
A sério, mesmo, palavra.
Estou farta, fartinha, é que já não aguento mais abrir e fechar as portas do armário e as gavetas da cómoda, todas as manhãs, na esperança de que, por magia, por lá encontre alguma coisa que já não me lembrava que tinha e que goste assim mesmo muito. Porque aquilo que eu vejo todos os dias dá-me vontade de pegar nos cabides e atirar pela janela!!!
Longe vão os tempos das tardes bem passadas a bater perna em shopping, a entrar e sair das mesmas lojas 10 vezes, só para ter a certeza que tinha tudo o que "precisava" e saía de lá carregada com 5 sacos em cada mão. As prioridades mudaram no último ano e a verdade é que as compras de roupinhas giras, acessórios, sapatos, sandálias, botinhas, coisas e coisinhas... simplesmente deixaram de ser prioridade.
Dei por mim a convencer-me de que se queria juntar algum ao fim do mês, e se antes sequer de juntar tinha de direcionar o meu orçamento para outras coisas básicas, verdadeiras prioridades (como pagar despesas de casa, comida e transportes), nalgum lado tinha de cortar e poupar. E obviamente que as compras foram as primeiras a ir ao ar!!!
É certo que de quando em vez lá compro uma peça aqui, que eu ache mesmo gira (e barata!) e que me faça realmente falta. Também é certo que há uns tempos comprei mais umas sandálias de salto alto que só usei ainda 3 vezes porque o que eu estava realmente a precisar era de umas rasas, e também é certo que há coisas que não consigo mesmo deixar de fazer como arranjar as mãos semanalmente, e ter a depilação sempre em dia. Portanto não me posso queixar que ah e tal, não faço nada por mim, ando desleixada, sou uma infeliz!
Não chegamos a tanto, vá.
Mas estou fartinha das minhas roupas. Até são coloridas, e fofinhas, e ficam-me bem... mas quero outras, percebem??? Eu sei que me percebem!! E outras novas... porque até já pensei "Vá, tem calma que não tarda chega o outono e já mudas o conteúdo do armário...".. NÃOOO!!! Pior um pouco!! É que as de outono-inverno então é que são mesmo velhas e sem graça!
Preciso de roupa nova e gira... e barata. E vontade de ir bater perna por esses shoppings fora em busca do outfit perfeito para tudo quanto é situação. Sim, porque até fazer compras é coisa a que se perde o hábito, e a paciência...
Pronto, e é isto.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Quero todinhas!!!




Mas se tiver mesmo mesmo que escolher que sejam as cinzas com rosinha, ou as castanhas com dourado, vá!

Gosto de finais felizes



Todas sabemos de histórias de amor que acabaram mal, de traições, desilusão, de homens que para princípe encantado só lhes faltava o cavalo branco, e afinal revelaram-se verdadeiros sapos, verdes e com gosma, repteis sem valores, nem um pingo de consideração pela pessoa que tinham ao lado.
Mas de vez em quando também somos surpreendidas pelo oposto. Romances que à partida não tinham nada para dar certo, homens que pareciam valer muito pouco, com passados duvidosos, com dificuldades em entregarem-se a um compromisso a sério e saberem honrá-lo, que desiludiram mais do que uma vez... mas que com o passar do tempo, porque decidiram mudar, porque perceberam aquilo que queriam, porque fizeram uma escolha só deles, mostram estar à altura das mulheres que têm ao lado, assumem uma posição e mantêm-se firmes a ela, e simplesmente revelam-se positivamente, quando poucos acreditavam que isso fosse possível.
Não se transformam nos tais príncipes (que na verdade nem se quer existem), continuam a ter defeitos, porque ninguém é perfeito e eu sou daquelas que acredita que ninguém muda totalmente e quem nasceu sem berço e com má índole dificilmente se torna em alguém digno de confiança. Mas também acredito que quando as pessoas (homens ou mulheres) decidem por si, porque querem, porque sentem necessidade de mudar determinadas coisas na sua vida, isso é possível, pode acontecer.
Acho difícil que mudem por outrém, que alguém consiga fazer com que o outro mude. Mas se for uma vontade própria, sem qualquer pressão ou interferência exterior... é possível, e isso deixa-me feliz.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Babys - ponto da situação



Depois da Diana e da Maria Rita na fornada de maio, o Gui e o Manel chegam agora na de agosto. Todos saudáveis, lindos, a roubarem horas de sono aos seus papás, mas a oferecerem uma felicidade incomparável a qualquer outra coisa no mundo. Quando vejo as fotos deles derreto-me e percebo que, por muita resistência que ainda tenha ao tema "maternidade", um dia quero uma coisinha assim... um dia!
Entretanto ainda hoje deve vir ao mundo a Maria Leonor, e a contagem decrescente do outro Guilherme já começou.
Em novembro tenho a Mafaldinha, e em janeiro o Luis Bernardo ou a Maria (ainda a confirmar).
Entretanto não recebi mais notícias de grávidas... o que dado o agito deste ano que passou, até começo a estranhar... Alguém me quer dar alguma novidade??

50



Pergunto-me se já teria cabelos brancos, e se tivesse se iria pintá-los ou não.
Imagino-a a ler a minha revista religiosamente nas manhãs de fim de semana no café, enquanto fumava um cigarro, cheia de orgulho, mas sem fazer grande alarido disso.
Sei que ficaria completamente babada por saber as notas da minha irmã e que o meu irmão vai para o 3º ano de direito sem nunca deixar uma cadeira para trás.
Sinto o mesmo aperto no coração que ela sentiria de cada vez que a minha irmã tem uma aula de condução, e a mesma ansiedade no dia em que fizer exame.
Tenho a certeza de que seria capaz de domar os acessos de mau feitio do meu irmão, e ainda fazer com que ele lhe desse beijinhos e a apertasse até mais não no fim.
Continuaria a dizer todos os dias "Estou farta de garotos!", mas todos os dias ia trabalhar com um sorriso nos lábios e uma paciência sem limites para os seus meninos.
Eu ia cozinhar para ela, quando fosse a Seia, e iamos fazer muitas fofocas.
Ela ia adorar o meu namorado e ficar muito feliz por mim.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Verdade verdadinha!

"O normal é irmos conhecendo gente, identificando qualidades e defeitos, enquanto nós próprios vamos crescendo e percebendo o que nos faz bem, o que nos faz feliz, o que nos faz confusão, o que consideramos inaceitável, etc. Na verdade, com o tempo também nos tornamos mais tolerantes e menos exigentes numas coisas, e mais intolerantes e mais exigentes noutras. E é também isso que faz de nós mais adultos.

É perante os conflitos, as dificuldades, os obstáculos, os choques de personalidade que descobrimos, verdadeiramente, a outra pessoa. Os primeiros tempos são o estado de graça por que todos passamos, em que não falta vontade para nada, em que estamos sempre dispostos a tudo, em que não somos preguiçosos, em que pomos o outro à frente de tudo, quais adolescentes apaixonados. Depois vêm as rotinas, os desleixos, as alturas em que já não nos apetece ir jantar sempre a sítios diferentes, em que valorizamos uma tarde em casa a vegetar no sofá. É então que descobrimos que o outro é desarrumado, não sabe cozinhar, cheira mal dos pés, tem CDs do Tony Carreira, deixa as luzes de casa todas acesas, odeia fazer desporto, tira macacos do nariz. E é da capacidade de adaptação a tudo isto, da vontade do outro em aceitar os nossos defeitos, da humildade de cada um em mudar o que podemos mudar que nasce o amor, que se controem almas gémeas. E a palavra é esta: construir. Por isso, não é verdade que eu acredite em almas gémeas prontinhas a entregar no domicílio. Acredito, sim, que podemos encontrar alguém que pode bem vir a ser a nossa alma gémea."



quinta-feira, 18 de agosto de 2011

My precious



Onde andaste tu, toda a minha vida?? Rica coisinha que me deixa os cabelos mais brilhantes e sedosos do que a Pocahontas!!!

Hoje é dia de matar saudades



Conhecemo-nos aos 14, voltamo-nos a encontrar aos 20, depois aos 24 e agora aos 27.
As nossas avós eram melhores amigas, as nossas mães também.Temos um oceano que nos separa mas fazemos totalmente parte da vida uma da outra.
Para quem não acredita que a amizade verdadeira existe, eu posso garantir o contrário.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

"Odeio pessoas"



Costumo dizer isto aos meus amigos e eles riem-se. Não acreditam em mim. Acham que estou a brincar e que não é possível já que eu sou "tão simpática, comunicativa, bem disposta, reinadia" e tudo quanto há... Mas eu já lhes expliquei que isso acontece com as pessoas de quem eu gosto, e quando me apetece mesmo estar com elas.
Quando não conheço as pessoas de lado nenhum, quando não estou com a mínima paciência para aturar quem quer que seja, ou quando precisam demasidado da minha atenção, boa disposição e ânimo e eu não tenho nada disso para dar, ou ainda quando o mundo inteiro decide depositar em cima de mim todos os problemas à espera que eu tenha sempre uma resposta sensata, um conselho pronto, tempo para ouvir e falar, ou até mesmo que resolva sozinha problemas que deviam ser partilhados... Juro que só me apetece desaparecer, tornar-me invisível e pedir para que esqueçam que eu existo por uns dias...
Se é mau feitio? Muito provavelmente... mas há dias em que simplesmente queria pensar só, unica e exclusivamente em mim. Hoje é um deles... mas não posso.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Pensamento para o fim de semana:




Não tenho pressa



A propósito de um filme que vi ontem e daquilo que vejo à minha volta, pergunto-me se as mulheres têm assim tanta pressa para casar como fazem crer. Acredito que no fundo, (umas mais do que outras) tenham esse sonho, esse objetivo, que faz parte do imaginário de cada uma: ter aquele dia especial, onde são as protagonistas e podem celebrar junto das pessoas mais importantes o amor que as une a alguém. A forma como cada uma idealiza essa celebração é uma questão de gosto, crença, vontade... Mas sinceramente acho que não é bem disso que as mulheres têm pressa. Falo por mim: eu não tenho, mesmo.
Mas tenho pressa para sentir que a pessoa que está ao meu lado quer tanto como eu que um dia casemos. Com a mesma intensidade, com o mesmo desejo, com a mesma necessidade de saber que estamos os dois na mesma onda. Não é uma questão de quando ou como o vamos fazer, mas de querer saber e sentir que de facto ele o quer fazer tanto quanto eu.
Acho que no fundo é disso que as mulheres precisam: da certeza de que eles gostam como elas gostam, que eles querem como elas querem, que sonham como elas sonham. E não tanto de ter uma data marcada, um anel no dedo, um status no facebook. Porque na verdade isso é muito pouco. E não é a festa, o anel, o status, nem sequer o "Sim" perante Deus ou as testemunhas que tornam o sentimento real e genuino. Ou se sente ou não. E a única pressa que eu tenho é para sentir que seja sempre genuino, como até agora tem sido. Isso basta-me.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Pesadelos



Dão cabo de mim. Consomem-me o sono, a energia, deixam-me aflita e em sobressalto... e num estado de espírito que se prolonga mesmo depois de acordar.
Não sei se é do cansaço, de estar a precisar fazer uma daquelas maratonas de pelo menos 10h de sono, se por ter a cabeça sempre a mil enquanto estou acordada. Sei que têm sido uma presença quase constante e não gosto disso. Nada mesmo.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

E um closet também dava jeito

Gostava muito de ter um espacinho assim para mim. Feminino, aconchegante, onde me pudesse enfiar de vez em quando a ler, escrever e ouvir música, como se voltasse a ter 15 anos outra vez.




terça-feira, 9 de agosto de 2011

É um ciclo



Quando decidi morar junto com o meu namorado achei que não ia ter paciência para aquelas coisas que ele fizesse (ou não fizesse) que me irritassem muito.
Nos primeiros meses percebi que afinal tinha paciência para tudo e mais alguma coisa e que não havia nada que ele fizesse que me tirasse do sério. (Era a chamada paixão cega...)
Ao fim de um ano comecei a implicar com ele porque achava que podia fazer mais e que não valorizava o que eu fazia.
Hoje já não me chateio, não o chateio a ele, e as coisas acabam por se ir fazendo ou aparecerem feitas (vulgo, se não o chatear de todo ele vai e faz sozinho aquilo que devia ser feito pelos dois.)
Estamos no bom caminho.

Coisas que fazem falta



Sushi + Amiga + conversa em dia = :)

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Tão, mas tão verdade...



Talvez um dia... para já não




Provavelmente vou passar o resto da vida a desiludir-me por teimar em não baixar as minhas expetativas. Dizem-me que são elas as culpadas pelos dissabores que tenho de vez em quando. Mas não consigo simplesmente conformar-me com menos do que aquilo que acho que mereço.
Talvez coloque a fasquia demasiado alta. Talvez cometa o grave erro de me comparar com o outro e julgar comportamentos consoante aquilo que eu faria. Talvez já consiga perceber que enquanto fizer isso o resultado será sempre o mesmo: desilusão. Porque ninguém é igual a mim, ninguém pensa exatamente como eu ou age tal e qual como eu. Mas também não caio na arrogância de achar que só eu tenho razão, só eu é que estou a agir de forma correta. Coloco todas as hipóteses em cima da mesa, pondero, questiono-me sobre a minha forma de estar, pensar e reagir. E por isso a minha relutância em baixar a fasquia não tem a ver com orgulho nem presunção, mas sim esperar o melhor daqueles a quem dou o meu melhor.
Não me peçam para baixar as minhas expectativas. Ainda que seja essa a única solução para não sentir nunca o amargo da desilusão. Não estou preparada para esperar pouco (ou um pouco menos) daqueles a quem dou tudo... e sei que no dia em que isso acontecer, em que começar a esperar muito pouco, é muito mau sinal.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Outro tipo de férias




Gostava de ser uma daquelas pessoas que só precisa dormir 4h ou 5h por noite. Gostava de ter pedalada para, em dias de semana, prolongar os jantares para "mais um copo", sem estar constantemente a olhar para o relógio e a pensar nas horas que não vou dormir. Gostava de beber álcool sem ficar mal disposta. Gostava de chegar a casa, cair na cama e dormir, sem ter de ainda preparar mil coisas para o dia seguinte. Gostava de não ser tão ansiosa, de viver mais ao sabor do improviso, do inesperado, do logo se vê. De não pensar tanto nas coisas, de não ser tão metódica e preocupada com o "e depois?", e "como vai ser?". Gostava de não me sentir mal comigo mesma quando não correspondo às expetativas dos outros, mesmo sabendo que estou no meu direito de não o fazer.

Gostava de tirar umas férias de mim mesma.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Negação



As férias ainda não acabaram.
O despertador não toca às 7:30h.
Não apanho um autocarro cheio de gente com cheiros indescritíveis, logo pela manhã.
Não está um tempo deprimente.
Não vou apanhar uma grande molha porque me recusei a trazer chapéu de chuva e insisti nas sandálias de salto alto.