segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Pró Natal de presente eu quero que seja

Bem sei Bébés que já vou a modos que atrasada mas tenho um pedido mesmo, mesmo fácil de satisfazer (que a Pips também subscreve):

Quero um amigo gay =). Queremos vá!

E vocês tudo bem.
Ou não. E perguntam os bébés: Mas pra quê que duas miudas maravilhosas agora querem um amigo gay? Que maçada!
E vamos nós:

A-Porque nos compreendem melhor que ninguém.
B- Porque estão sempre super mega bem informados de tudo.
C-Porque são uns bem dispostos. Porque nos dizem que estamos lindas.
D-Porque podemos vestir o pijama ao pé deles sem nos termos de ir esconder. Porque não têm vergonhas.
E- Porque vão às compras connosco. Sabem as músicas todas de cor e cantam em plenos pulmões.
F-Porque guincham. E tiram-nos da cama com o tpm.
G-Porque sabem dançar tudo.
H-Porque nos dão imensas dicas.
I-Porque cozinham.
J-Porque não se importam de ver sessões de três dias de "Sex & City" e "Anatomia de Grey" e "Will and Grace."
K-Porque reparam quando temos brincos novos, perfume diferente.
L- Porque sim já que me portei bem!

Modelos pretendidos:

Jack do Will and Grace
Will do Will and Grace
O piqueno dos Irmãos e Irmãs e respectivo namorado

Aceitam-se candidaturas.

Bem haja!

Dúvidas pertinentes

Pessoas que fazem zapping tal como eu e pararam eventualmente na sic mulher on a random monday, dia 29 de Dezembro às 23.38?

Mas o que é que aconteceu à Tyra Banks...?


Estou bem...aonde não estou!!!

Cheguei e recebi um xi-coração daqueles apertados e caninis, cheio de sôdades e conversa para pôr em dia.
A casa cheirava bem, a bolos, a comida, a roupa lavada, à minha casa.
Vesti o meu pijama "não condizente" pois que já faz parte de mim e de quem sou.
Bebi chá "Noite Tranquila" e comi bolo de chocolate delicioso, e que não foi feito por mim (e que bom que é usufruir de coisas que não nos deram trabalho a fazer!!).
Sentei-me no sofá e conversamos, muito, sobre mudanças e vontades e não-vontades e blábláblá belele badjoras.
Não tive que me levantar para fazer nada para ninguém, nem me preocupar com o que faltava fazer, ou programar os "afazeres" para o dia de amanhã.
Deitei-me na minha caminha, com os meus lençois, no quarto quente e com o meu cheiro, com tv com Fox Life e com o "coraçãozinho" ao meu lado.
E pensei: "Tão bom estar em casa!"
E imediatamente a seguir: "Se ainda estivesse lá, agora estava na ramboia com os meus irmãos, enfiados os 3 no mesmo quarto, a fazer coreografias, inventar letras de músicas, fazer beat box, ou simplesmente a fazer judiarias em geral!.... Tenho saudades."

E cá está....mil coisas que me preenchem, mas há sempre alguma que me falta...

domingo, 28 de dezembro de 2008

Olhá sugestão!!!

Comprei um puff e passo a citar M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O amarelinho e tamanho L para as minhas sessões infindáveis de leitura e Anatomia de Grey,baratíssimo.
Como adorei a loja e o senhor que me atendeu, daquelas pessoas que têm amor ao que fazem e ao que construiram... Deixo-vos o nome da loja : No stressy que fica ali em Telheiras. É pufaria a dar com um pau! E vocês tudo bem.
Vale a pena dar um pulinho!

C(S)em anos de solidão

Livro que me foi oferecido hoje, out of the blue, por uma das pessoas que mais gostei e por quem mais bloqueios inultrapassáveis (pelo menos para já) me deixou.
Lido com eles o melhor que posso. Comporto-me como uma verdadeira Caranguejo. Ou mesmo como um gato escaldado que de água fria tem medo. Ergo uma fortaleza. Não me toquem, não toquem lá. Não me enervem! Depois obrigam-me a descarregar na miúda que lambe a faca e no homem que deita coisas para o chão. Sou tão resolvida e independente mas ao mesmo tempo só queria colo e ser princesinha.
Queria por sentimentos mal resolvidos e memórias más que sentimentos mal resolvidos geram, para trás das costas. E mais um ano passa e bloqueios e mais bloqueios que surgem. Como peúgas no Natal! Somos frutos das experiências. "O que não te verga só te torna mais forte", dizem. Mas também te pode tornar mais azeda e mais alerta (que é como quem diz menos espontânea).
Vou ter de aceitar.
Tirar partido;
E viver com isso.
O melhor que posso.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

MAS PORQUUUÊ MÒ DEUUUSSS?

Alguém por favor me explica, o porquê, de estender roupa a pingar?? Não há centrifugação, não? Filme preferido é a aldeia da roupa branca? Tem tanque em vez de máquina ou só curte mesmo que a minha rica cabeça levo uns pingos em cima? O suficiente para me enfurecer, confesso. A única coisa que me impediu de lá ir acima foi mesmo o novo estado de espírito que pretendo cultivar.

Mary Cris

Eu gosto do Natal. (shoot me) Sempre gostei, a agitação das pessoas, o cheiro, as luzes, a comida, a família toda reunida à mesa.
Este ano talvez por ter sido longe de casa, senti pela primeira vez como mais um dia, sem bacalhau, sem rabanadas, sem a minha tia em devaneios, o meu tio a marchar e a minha avó à cabeceira da mesa, sem as piadas do meu pai, o bolo-rei e os frutos secos.
Faltou-me isso tudo, mas não me faltou a minha mãe, que se portou como uma verdadeira tripulante com despertar às 3.30 da manhã. Que me fez sentir que apesar de sozinha não estou só.
E no Natal é tudo isso que queremos sentir. Amor.
Todo o ano.
Porque o Natal é quando um Homem quer.
Beijinhos e Abraços
D*

domingo, 21 de dezembro de 2008

(In)substituível

Escrevo já desde a santa terrinha, para onde me desloquei para eventos natalícios e afins.
Vou dormir no quarto da minha irmã, porque ela tem cá uma amiga a passar o fim de semana e a cama dela é pequena para as duas. Logo, foram dormir para o quarto do meu pai, que se levanta cedo mesmo em fim de semana para trabalhar naquele que outrora fora o meu quarto e agora é o seu estúdio, mas que, ainda assim, é onde eu durmo quando cá venho.
Estou a beber chá de camomila, porque cá não há "Noite tranquila".
A água demorou 3 minutos a ferver, em cafeteira normal, ao fogão, porque aqui não há chaleira maravilhosa eléctrica, como eu tenho em minha casa onde demoro 30 segundos até a dita cuja borbulhar.
A tv não tem Fox Life, porque aqui apanha através da Cabovisão, e além disso a minha irmã tem os canais todos sintonizados em números diferentes do suposto e sem qualquer tipo de ordem lógica.
Está frio, muito frio, e ando pela casa aos Ais e Uis e que está mesmo tanto frio, sempre com um aquecedor atrás, tipo "pacemaker" que se me dá uma coisa de cada vez que entro em cada divisão.
Os próximos dias vão ser difíceis e de muito trabalho, porque eu sou uma só e há muito para fazer.
Tenho mil e um motivos para agora, quando me deito, quando está escuro e já ninguém me vê, chorar baixinho só de pensar em como tudo era, como tudo foi, um dia, não assim há tanto tempo atrás, e como agora é.
Tenho ainda mais motivos para simplesmente me deixar levar pela nostalgia e pelo saudosismo que a data carrega, e encarar o espírito natalício como motivo mais que plausível para uma postura depressiva, de revolta ou rejeição, como ouço e vejo tanta gente por aí que diz à boca cheia: "Odeio o Natal!", sem razão aparente para isso, só porque sim.
Tenho muitos, mas muitos motivos, em cada canto, em cada divisão, em cada roupa, em cada fotografia espalhada pela casa, em cada espaço vazio, para me recusar a passar estes dias de sorriso nos lábios e feliz.
Mas sabem que mais? Estou, realmente, de sorriso nos lábios e estou feliz. E gosto muito do Natal.
Estou tranquila, estou consciente de tudo o que tenho para fazer, de que tenho a grande responsabilidade de que tudo corra bem e pelo melhor, mais do que cozer as batatas e o bacalhau, do que preparar a ceia, do que ter comprado prendas para mil e uma pessoas a pensar nas prendas que elas não iriam comprar umas às outras, de tentar com que a família esteja junta outra vez, de que tudo esteja arrumado e acolhedor, de que todos se sintam bem, e sobretudo de diminuir e acalmar a falta que nos faz quem não pode ser substituído.
O quarto pode, a cama pode, o chá e a chaleira, a tv e os aquecedores.... mas o resto não.
E amanhã vou acordar com um sorriso nos lábios, e de bem com a vida, com força e energia, porque sei que é assim que deve ser. É assim que Ela quereria que fosse. É assim que Ela tem orgulho em mim. Esteja onde estiver.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Coisas que eu NÃO preciso saber:

Que o José Castelo Branco apalpava constantemente os seus empregados do sexo masculino;
Que mandava a cozinheira ter relações com os outros empregados para depois lhe contar como eram os seus orgãos genitais;
Que reza enquanto está sentado na sanita;
Que bate na lady Betty;
Que naquela casa se come essencialmente latas de sardinha;

E mais, de facto, não sei porque entretanto felizmente encontrei o comando e consegui mudar de canal.

Eu vou-me a ele!!!

Pensem na coisa que mais vos enerva no mundo.
Naquela que vos tira do sério seja qual for o lugar ou a pessoa que o pratica.
Naquela para a qual a vossa tolerância é muiiiiiito mas muiiiiiiiito abaixo do zero.
Que vos faz perder a capacidade de racionalizar comás pessoas e simplesmente vos dá vontade de bater, morder, praticar O Mal em geral.
Já está? Já estão com os pelinhos dos braços e afins todos eriçados só de fazer este exercício??
Conseguiram escolher mesmo aquela coisa com que simplesmente não conseguem lidar e que mexe com tudo quanto é entranha do vosso ser??

Pronto, então agora que já vos pus a visualizar, é mais ou menos assim que me estou a sentir neste momento e todas as noites das últimas 3 semanas sensivelmente, a partir da meia noite. Eu disse mais ou menos porque eu sei que estou bem pior do que o pior dos vossos cenários.
Tenho um vizinho de cima que, de há 3 semanas para cá, vai-se lá saber porquê, resolveu simplesmente RESSONAR QUE NEM UM PORCO EM VÉSPERA DE MATANÇA!
E aqui está o pequeno pormenor que é capaz de transformar esta alminha angelical que vos escreve numa verdadeira serial killer. Palavra!
É que eu não aguento, mas não aguento mesmo ouvir ressonar. Muito ou pouco, alto ou baixinho, com roncos prolongados ou só daqueles que a pessoa parece que vai sufocar engolido pelo próprio ronco, um ligeiro assobio de narina, uma respiração mais profunda...não me interessa nada disso!
Eu até posso estar em pleno concerto dos Rammstein que se tiver com sono não vai ser isso que me impede de adormecer que nem uma Princesa! Agora...basta um leve ronquilhar, vindo das profundezas do oceano, do centro da terra, do 7º andar, nem que eu esteja completamente concentrada...eu ouço! Ouço e passo-me!!!
E o que às outras pessoas quase passa despercebido e só com muita concentração lá destinguem um leve zumbido...para mim é uma tortura, o pior som do mundo, que interfere totalmente com o meu cérebro e com o meu sistema nervoso. Fico com a pulsação acelerada, cheia de nervos, ansiosa, só me apetece bater na pessoa em questão!
E cá estou eu, quase 5h da matina, sem pregar olho, phones nas orelhas e volume no máximo! A pensar seriamente descer as escadas, ir à rua, tocar à campainha do andar de cima e vir a correr para casa e para minha cama, fechar os olhos e fazer muita força para adormecer nos 5 minutos que ele deve demorar até voltar a ronquilhar como se não houvesse amanhã!!!!
Estão a ver o nível de desespero?? Estão?
É grave...areditem que é mesmo grave!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Repeat

Tenho também de bolsar que estou perdidamente viciada nos Contemporâneos, que um dos meus desejos de Natal era que fôssemos todos amigos, a minha vida seria muito mais PANIIIIIISGAS!)
Confesso igualmente que estou oficialmente com um little crush pelo Nuno Lopes... As coisas que se pegam com (Ensaio sobre) Sinusite.
Bruno, Nuno, Manuel, Eduardo, Markl, Carla se chegarem até aqui é oficial : Queremos ser vossas amigas!
RABIÇAS!

P.S.- Realmente, até o facto de ser "Lopes" poderia ser impeditivo, mas se ele prometer que faz de "Chato" nos nossos desaguisados, eu adopto o nome! JURO!

sábado, 13 de dezembro de 2008

Contemporâneos

E ontem foi assim: Rir e rir, e rir um bocadinho mais, porque rir nunca é demais.
Leitora assídua que sou do Corpo Dormente, já estava carequinha de saber que ontem seria o lançamento do dvd d'Os "Contemporâneos", na Fnac do Colombo. E então ála que se faz tarde, sozinha da silva, senta-se numa cadeirinha e espera...e espera mais um bocadinho que já está quase...e espera que agora é que é. E pronto, lá foi.
Adorei.
Do elenco de actores esteve o Bruno Nogueira, Nuno Lopes e Dinarte Branco. E depois estava o Nuno Markl...(piada partilhada pelos presentes.) Nuno pá, não leves a peito, que eu gosto muito de te ver trabalhar, aliás, um grande bem-haja pela imitação ao vivo e a cores da Orca. Agora sim, toda a minha vida faz sentido.
Também esteve o Nuno Artur Silva, das Produções Fictícias, e o Luís Franco Bastos, o miúdo que faz imitações perfeitas de tudo quanto é personagem. De resto também já entrou num dos sketchs da série, imitando os próprios actores, coisa que voltou a fazer, de improviso, e que deliciou todos os presentes.
Tivemos o privilégio de ver o episódio que passou ontem mesmo, em primeiríssima mão, e na presença dos actores, o que me deixou maravilhada. Não os imaginava sisudos ou demasiado sérios, com ar de frete ou de quem está a ver o Aniki Bóbó. Mas não esperava ver neles, elenco, actores que interpretam os textos, que já sabem o que vai acontecer, que provavelmente repetiram as cenas várias vezes, que fazem aquilo todas as semanas, exactamente as mesmas reacções que Eu, espectadora, ia tendo. Riam a bom rir das suas próprias interpretações, como se da primeira vez se tratasse, esboçavam expressões de espanto e admiração pelas respostas do vox pop que o Bruno faz, passavam as mãos pela cara como que em vergonha pelas personagens que interpretam, enfim...vibram enquanto fãs, tal como eu e todos os outros que encheram a Fnac que se tornou pequena para os muitos seguidores da série.
E eu que já gostava, percebi que agora sou mesmo uma grande fã deste formato de humor que a cada semana surpreende pelo elevar da fasquia, por ser notório que eles arriscam e vão experimentando até onde podem e os deixam ir, pelos pormenores deliciosos, pelas frases, silêncios e expressões surreais que eles inventam e que eu, para desgosto dos que me rodeiam, faço o favor de repetir constantemente, por tudo e por nada, e porque me rio sozinha como se não houvesse amanhã! Sou Fã e pronto.

Nota de rodapé: Ainda estou para perceber como é que uma alma que lá estava na primeira fila, que se supõe que não tenha para lá ido ao acaso e até siga a série, se levante para fazer a bela pergunta: "Porque é que escolheram um morango para pôr no genérico do programa? Era para gozar com os morangos com açúcar?"

Resposta sonora e incrédula do público em geral: É UM TOMATE, PÁ!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Censurada

Há coisas que me apetece escrever aqui e não posso.
Não é não posso, é mais não quero. Não me apetece. Não me apetece que depois quem me conhece de carne e osso, em matéria e facto, fique a congeminar trinta por uma linha sobre quem ou o quê era o post X. É que se até nos mais básicos, explícitos e concretos a pergunta acaba por surgir...imagino naqueles em que simplesmente apanham do ar e depois é um Deus nos acuda de imaginações férteis com mil interpretações, cada uma mais surreal que a anterior.
E isso preocupa-me.
Porque gosto que me leiam. Gosto que se identifiquem ou não com o que escrevo. Gosto que se preocupem comigo e por isso se questionem sobre a minha sanidade mental e emocional. Não me importo que se dêm ao trabalho de vir ver como me corre a vida, e se aqui vou cometendo uma ou outra inconfidência que no dia a dia, no mês a mês, no plano não escrito, vá, dificilmente revelaria. Mas chateiam-me as interpretações dúbias. Ou melhor...as más interpretações. Chateiam-me as conclusões precepitadas. As mensagens nas entre-linhas que quem pensa que me conhece tem o gosto viperino de deturpar. Porque é mais engraçado, porque é mais picante, porque sempre é tema de conversa quando estiverem no café, naqueles momentos de silêncio onde não ocorre nada de absolutamente interessante para falar.
Por exemplo, agora mesmo apetecia-me escrever sobre algo muito mais interessante do que isto. E que de certeza seria do agrado de um público muito mais alargado, especialmente o que não me conhece, pois que se está bem a borrifar para mim, para a minha condição social, económico-financeira, partido político, estado civil, ou níveis de colestrol! Mas não...é melhor não. Que a liberdade de expressão é coisa muito bonita mas depois vai-se a ver e ó i ó ai que ela escreveu sore este e aquele, e anda a fazer isto e aquilo!! E não estou praí virada.
E não alminhas...não estou deprimida, nem infeliz, nem com vontade de cortar os pulsos nem de me atirar para a linha Roma-Areeiro...estou, apenas, VIVA!!!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Baby Jisas, não leias este!



Se forem como eu, não vão clicar no video porque simplesmente não têm pachorra. Ainda para mais que a magia acontece em Italiano, porque não consegui encontrar a versão já dobrada para o nosso português, tal qual como a vi ontem, no cinema.
Mas como eu quero muito que se apercebam da pérola que aqui está (e como também assim como assim agora não tenho nada de mais interessante para fazer), passo a transcrever o diálogo deste belo anúncio (banido na Itália) da Red Bull.

Rei Mago: Ah e tal José e Maria, tá tudo? Somos os 4 Reis Magos e viemos visitar o Menino.
Maria: Como 4?? No Novo Testamento diz que são só 3!
Rei Mago: Mas nós somos 4 e trazemos ouro, incenso, mirra e Red Bull!
Maria: Red Bull? Um Touro? Mas nós já temos Um! (olhando para José com desdém).
Rei Mago: Ó Maria tem lá calma que não é isso! Red Bull é uma bebida energética que blábláblá whiskas saquetas de postas de bacalhau cozido com grão,mais o diabo a quatro.

Onde está a pérola? Pergunta o desatento leitor, envolto em espírito natalício, que não lhe permite alcançar o requinte de malvadez do anúncio.
Bom...a pérola está na parte em que se consta que o Menino foi concebido sem pecado, pela obra e graça do divino Espírito Santo, sem nunca terem perguntado nada à Maria.
Vai-se a ver e o Menino tem a cara do Padeiro!
Pronto, já disse!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Moments that make your heart stop

Ora que até nem sou muito destas coisas mas ultimamente ando numa de romantismo cinematográfico, daí vai de criar uma rúbrica aqui no meu bigs de filmes ou momentos de filmes que vos tenham feito parar de respirar. A música também se agradece e prometo-vos que sempre que me lembrar de uma venho a correr partilhá-la, mesmo que não vos interesse nada! =)
E hoje ficamos com o Pretty Woman, e o Fallen da Lauren Wood... Remember Vivian and Edward? Todo o filme faz parte do meu imaginário infantil das histórias de amor e lembro-me que de todas as vezes que a vi era aquele momento em que ela va de limusine (que é qd começa a música) a caminho do avião, que os vai levar à ópera, com aquele vestido maravilhoso vermelho e luvas brancas de gala... E começa "I can't believe you're a dream coming true"
Devo tar na ovulação, não me ligar por favor.

sábado, 6 de dezembro de 2008

It's not that easy

To let go...
Não sentir saudades.
Preferir o que faz mal ao que faz bem.
Ser Feliz.
Viver sem;
Mais um dia...
Não é fácil, mas é possível e tu também vais conseguir, um dia, ao teu ritmo =)

Love D*

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Francisquinhos cheios de graça!!

De há uns tempos para cá, e também devido às sessões intermináveis de psicanálise com a Fifs, onde analisamos detalhadamente as esquizofrenias uma da outra, tenho-me apercebido de certas características minhas que antes simplesmente nem sabia que existiam.
Uma delas é a capacidade que tenho de me abstrair de tudo aquilo que não me interessa, e por isso me passa ao lado. Outra, o grande incómodo que me causa assistir a cenas ou situações onde vejo o total oposto, ou seja, pessoas que simplesmente rodam a baiana a bom rodar, esteja quem estiver, porque sim e porque não.
Não me acho "Panhonha". Nada mesmo. E até sou daquelas alminhas a fugir assim pr'ó nervosinho e com pouca paciência quando estou com a macaca do avesso. Mas normalmente, e porque assim fui educada (e bem, a meu ver!), tenho uma margem de tolerância bastante flexível, que me permite abstrair de coisas que, e mais uma vez a meu ver, são insignificantes e simplesmente não me dizem respeito!
Passo a citar: "Chicos-espertos" não me tiram do sério. Ignoro-os ou então rio-me na cara deles; Não me passo nem refilo se uma alminha me passar à frente numa fila. Uma alminha, atenção..não são 10!; Não respondo mal, nem de maneira seca ou sarcástica à empregada do "Vitaminas" que me serve com umas trombas maiores que as do Dumbo. Ela está ali para pôr os ingredientes no prato, não para ser a Miss Simpatia da zona da restauração! Por isso se usar luvinhas e touca e os ingredientes estiverem em condição...está óptimo!; Digo sempre Bom Dia ou Boa tarde ou Boa Noite quando me cruzo com os vizinhos, mesmo que eles não façam o mesmo; Se vir alguém deitar lixo para o chão ou cuspir, ou a fumar em sítios onde não é suposto, penso: "Porcos!" Mas não vou ter com a pessoa, nem a chamo à atenção para a sua falta de civismo ou de educação. Não sou Mãe delas nem me pagam para andar a educar adultos de 40 anos que toda a vida foram porcos e estão-se bem a borrifar para a minha indignação; Não me incomoda que pessoas que não me conheçam me tratem por Tu. Sejam mais velhos ou mais novos. Eu não o faço, mas não é coisa que me tire do sério;
E depois o reverso da medalha: fico muito, mas mesmo muito incomodada quando vejo alguém a subir o tom de voz, a falar com arrogância, com agressividade ou sarcasmo. Uma coisa é fazer uma reclamação ou chamar à atenção dentro dos padrões de diálogo normal. Isso também eu o faço, e ninguém à minha volta chega sequer a perceber que eu estou a "refilar". Outra coisa é simplesmente não conseguir ficar calado, e ter que opinar, reclamar, chamar à atenção por tudo e por nada e uns quantos décibeis acima da média.
Fico com vontade de me enfiar num buraco. Cenas de fila de supermercado (como hoje mais uma vez assisti e que deu azo a este post), filas de trânsito, chicos-espertos em geral e de pessoas que se acham ainda mais espertas do que os Chiquinhos e por isso lhes cabe a digna tarefa de fazer julgamento em praça pública, e daí monta-se um belo de um circo do qual eu não compactuo.
Isto porque, e os Alfacinhas que me perdoem, mas eu venho da Serra e com todos os defeitos e brutidão, e rudez, e falta de instrução (que não é o mesmo que educação), de que o interior ainda padece, eu assisto diariamente a cenas em Lisboa que nunca em toda a vida assisti no interior. E acho mesmo que o Alfacinha tem uma alma bairrista, com genes generalistas entre o taxista e o treinador de bancada, que adora mandar umas bocarras pr'o ar, e que tem a mania que sabe sempre mais do que o vizinho do lado.
E eu, serrana a viver em Lisboa há uns bons aninhos, continuo a pensar cá para os meus botões que nem toda a gente teve a mesma educação do que eu. Nem toda a gente tem as mesmas noções de civismo (ou sequer ideia do que isso é, quanto mais pô-lo em prática). E que, com as tristes figuras e comportamentos menos correctos e reprovadores dos outros, posso eu bem! Como tal, discordem de mim à vontade, chamem-me panhonha, sangue de barata, otária...passa-me tudo ao lado. E que bem que eu vivo com isso...

Só para terem noção...

Porque eu não sou invejosa nem egoísta, e porque adoro meter nojo (até a mim mesma!), aqui fica a foto mais polémica do meu 25º aniversário.
Diz o povinho que uma imagem vale mais do que mil palavras...diz mal. Primeiro porque quem sabe do assunto sabe bem, por A mais B, que a coisa não é bem assim, e se querem saber o que é o A e o que é o B...estudassem! E segundo porque nem mil imagens, nem mil palavras podem descrever o que uma singela garfada desta delícia provoca no comum do mortal.
Está uma última fatia orfã, na cozinha, à minha espera.
Por isso esperem só um bocadinho que eu vou ali consolar-me e já venho.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Parabéns a Mim.

Pois é pequenas criaturas blogueiras...25 já cá cantam. Podia escrever um post sério, introspectivo, a transbordar de sabedoria que só Deus sabe de onde vem, pequenos disparates ou grandes verdades, totais nonsense, verborreia no geral... Mas não me apetece.
Apetece-me só dizer que anteontem fiz 25 anos e que me soube bem.
Que o dia não foi perfeito, mas que os 25 já me ensinaram que no fundo, nada é perfeito.
Que tenho muita gente que se lembra de mim, muita mais do que aquela que eu pensava ou estava à espera. E gente até cuja data de aniversário eu desconheço, e alguns, mesmo conhecendo e lembrando, acabo por não dar os parabéns... (shame on me!).
Que sou uma insatisfeita nata, e acho sempre que isto ou aquilo podia ser melhor, que este ou aquele podiam ter feito mais, que eu própria podia ter feito uma escolha mais acertada. Mas também que os 25 me ensinaram a lidar com mais tranquilidade com essa insatisfação e aprender a aceitá-la apenas como mais uma característica minha e não como um defeito.
Que dou por mim a conseguir relativizar cada vez mais as coisas e dar somente a importância que cada acontecimento merece.
Que devo fazer tudo sempre e somente por mim e para mim. Nunca pelos outros ou para mostrar aos outros. Partilhar no fim é uma coisa. Forçar-me a mim própria a agir em função do que os outros vão pensar de mim é outra. E não é nada saudável.
Que tive o melhor bolo de aniversário do muuuuuundo: brigadeiro de chocolate. É de ir ao céu e voltar!!
E que, apesar de viver muitos momentos de solidão, tenho a sorte de estar rodeada (umas perto, outras mais longe, mas sempre dentro do coração), de pessoas de quem gosto muito e que são muito importantes para mim.

Não é fácil...mas vocês atenuam. Obrigada a todos.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Uma lembracinha

Eu, adepta da reciclagem desde a altura em que não havia ecopontos, que se deslocava ao centro de recolha de papel, para que este fosse reciclado. Eu que desligo a água quando lavo os dentes, que reutiliza os saquinhos de plástico, que desliga o "telvisor" do standby, que faz tudo pelo ambiente fiquei absolutamente abismada com a sugestão de presente de Natal (baratucho já que tamos em crise) de uma representante da Quercus:
-Uma lâmpada economizadora...



"." (como em Ponto Final, absolutamente sem comentários)

One to go!

A vida da gente, que é como quem diz a nossa vidinha, que tanto nos faz pensar, que tanto nos faz escrever, que tanto nos faz sentir e duvidar é marcada por fases. Boas, felizes, más, de raiva, de tristeza, de Natal, do Verão e da Macaca aos saltos.
Eu, apenas e só numa fase de Take away... Mais um erro de cálculo, oops afinal não é nada disto, ooops ai ui que saudades que tenho de me sentir quando estava na fase do "feliz e completa", ooops e pronto. Take-away porque por mim, neste lugar onde me encontro era fazer a encomenda e bora lá ver um dvd! Nada de ter de conhecer, dizer ai porque eu reajo assim, ai que sou tão sincera e whiskas saquetas de pescada com ervilhas, ai que agora é vestir (vestir o quê quando não se tem nada para vestir?- perguntam vocêss minhas ilustres leitorAs), não vestir collants por baixo das calças (como bem apontou minha querida Pips), apesar de estarem dois graus lá fora e PORRA porque custa e a única hipótese de verem os collants é passar-me um autocarro por cima e eu ficar presa pelo fecho éclair das jeans e terem de o abrir para me desencarcerarem. "Uma questão de confiança"- aponta ela
Porque arremelga daqui, "tas nervosa?"-pergunta - "Sim, um bocadinho, respondo."..
Linda e vai e conduz até ao local combinado e que boa companhia que é, e que as horas lá passam a voar mas vai-se a ver e não...! Amigos =)
Não porque, sei lá, não.
Não estou para aí virada.
Não é altura.
Chega a parte de entrarem aqui na minha bolha e lálálá. E daí o take-away, a maior invenção do século XX, infelizmente somente aplicável à comida... Apetece-me andar de collants pela casa, com as calças menos teaser que imaginar e sem ter de estar com o olho cheio de yves saint laurent. E o take away estar lá, sem se queixar, por ele uma pizza serve. Por mim, um dvd, mantinhas e chá...