quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Alter ego



- Heidi da Montanha
- Trogloloira
- Sra. Cabeça de Batata

E que bem que sabe....! Amo vocês!! :)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

E depois há quem tenha mesmo muita lata


Por falar em roupa e não ter noção do ridículo, atentem neste episódio: dois dias antes do Natal, o meu namorado que é uma rica coisinha, invadido do espírito natalício, solidariedade, paz e amor e o camandro, dirigiu-se a um dos Sr. Arrumadores de carro que povoam a nossa zona de habitação, e disse-lhe que tinha umas camisolas quentinhas que lhe queria dar.
Ao que o Sr. Arrumador responde: -"Está bem, mas quando é que mas dá?"
Rica coisinha de Namorado: - "Amanhã, pode ser?"
Sr. Arrumador: "Amanhã ainda pode. Mas depois já não, que não passo o Natal cá!"
E basicamente é isto. Srs. Arrumadores a destinarem o dia a que estão disponíveis para receber roupa. quentinha. Qualquer dia perguntam primeiro de que marca é, e tudo quanto seja HM, Zara e Bershka está fora de questão!

Vergonha alheia


Sou só eu que acho decadentes as figuras que aquelas alminhas que foram hoje às 9h da matina para a porta da Desigual do Dolce Vita Tejo em roupa interior, fizeram?
Em troca de duas... sim, DUAS (!) peças de roupa que podiam trazer sem pagar, encheu-se uma loja de otários em cuecas e soutiens, como se o mundo fosse acabar amanhã, numa entrada triunfal qual manada de elefantes em plena savana africana, atropelando tudo e todos. E o mais engraçado é que a grande maioria, ao contrário da fama que as mulheres têm de loucas por compras, eram homens! Olarilolela! Ali na primeira fila, prontinhos a arrancar e açambarcar duas ricas farpelas, ainda para mais nessa loja tão bonita que veste as pessoas à moda do espantalho do Feiticeiro de Oz! "Em tempos de crise, já têm toilette para a passagem de ano!", dizia o repórter, tentado justificar o porquê de haver quem se preste a tamanho papel. O que só fez com que aqueles tristes parecessem ainda mais tristes aos meus incrédulos olhos.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Merry Little Christmas


É já no fim do 25 que percebo que foi Natal.
Passa tão depressa, tenho sempre tanto para fazer, os minutos contados, as tarefas por ordem em lista, as prendas que me consomem o sistema nervoso até à última hora, o bacalhau por demolhar, os doces para buscar, a sala para arrumar, os beijinhos para dar, o portinho para beber... que quando dou conta o 24 já passou e o 25 é passado no sofá, a fingir que vejo tudo quanto é filme, quando na verdade só quero dormir um bocadinho e fugir do frio lá de fora.
Não é um Natal perfeito. Não é aquele que um dia quero para mim. Falta-me muita gente para me sentir feliz e completa. Mas vale pela união e cumplicidade cada vez maior entre mim e os meus irmãos, vale pelos desabafos, pela ajuda que damos uns aos outros, pelos abraços e festinhas no cabelo. Vale pelos sorrisos e gargalhadas, por nos contentarmos com tão pouco, por não nos queixarmos, por não deixarmos de sorrir, por sermos tão pouco exigentes, pelas prendas que cada um comprou, pelos gorros de Pai Natal religiosamente enfiados na cabeça, pela minha Avó que ainda se ri das nossas piadas e nos atura até às tantas, e pelo facto de nos lembrarmos e preocuparmos com quem não se lembra nem preocupa connosco.
E é nesta hora, quando até já estamos a 26, que percebo que passou mais um Natal, e que de perfeito teve muito pouco. Que me dá trabalho, me cansa, e me deixa nostálgica. Que sinto uma saudade diferente nestes dias. Mas ainda assim, e apesar de tudo isso, percebo que aquilo que vivi nos últimos dois dias foi mais Natal do que aquele que se vive em lares perfeitos, com famílias perfeitas, com tudo perfeito.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Hat-trick


Et voilá! Na mesma semana fico a saber que vou ser tia emprestada/prima 3 vezes!!
Já aqui tinha falado na emoção que era receber esse tipo de notícias. Mas quando acontece 3 vezes na mesma semana, de 3 pessoas tão importantes para mim e de quem eu gosto tanto, é coisinha para mexer com a minha actividade cardíaca!! Isso e fazer figuras tristes em pleno autocarro da carris, depois no Colombo, e por fim no Pingo Doce à frente da senhora que me cortava o queijo. Temos pena.
Pelo andar da carruagem 2011 vai ter o espaço aéreo povoado de cegonhas! E eu a dar colinho aos sobrinhos/sobrinhas até me fartar!! (E não farto facilmente, estou já a avisar!!).

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Ora nem mais

"Se sempre que vos acontece algo de bom - perder peso, conseguir um emprego, ter um bom namorado, ou melhorar algo na vida - as pessoas à vossa volta não ficam felizes por vocês, mostram indiferença ou se afastam, isso é o resultado da sua autodepreciação, da sua insegurança, da frustração e desrespeito que sentem por elas próprias, e que é reflectida em vocês. Não está relacionado convosco. Não se ressintam"
Porque a sodôna Oprah de vez em quando até diz umas coisas de jeito.

Ou como a mousse... ou o puré


Todas já passámos por isto. Todas já sentimos o mesmo: depois de recuperarmos de um desgosto de amor; depois de cicatrizadas todas as feridas; depois de choradas todas as lágrimas e de a raiva dar lugar a uma tranquilidade e paz interior; depois de vivida uma bela dose de solteirice aguda, com tudo a que temos direito nessa fase; depois de odiarmos todos os Homens à face da terra e de dizermos que são todos iguais e que não valem nada; depois de percebermos que as Amigas são o melhor do mundo; depois de redefinirmos as nossas prioridades e nos pormos a nós próprias no topo das mesmas, seguidas da parte profissional, da amizade e de pormos o sexo masculino bem lá no fundinho.
Depois de tudo isto, chega um dia, um belo dia, em que gostávamos que aparecesse alguém, do nada, que preenchesse aquele vazio no coração que não mata mas mói. O mesmo vazio que se sente no sofá, na cadeira ao lado do cinema, na mesa, do outro lado do telemóvel, num sorriso cúmplice, na cama.
E todas achamos que esse alguém não vai chegar. Olhamos à volta e desanimamos. Só vemos cromos, bonecos, personagens retiradas de um filme de ficção científica, e que nos dá vontade de bradar aos céus: "Mas quem é este Pokémon???"
Achamos que estamos condenadas ao fracasso nesse campo. Que em tudo o resto até nos safamos bem e que damos a volta, mas isto não depende só de nós. Não acontece por magia, não conseguimos controlar nem mandar no coração. Não é instantâneo. Mas devia ser. Era tão mais fácil, poupava-nos tanta arrelia, energia, e sobretudo tempo. Aquele que parece passar depressa demais mas outras vezes tão devagar... tudo porque a solidão bate, porque temos medo de ficar sozinhas, mas mais do que isso, medo de não viver aquele Amor, aquela Paixão, todas aquelas coisas a que nós Mulheres temos direito e sem as quais nada parece fazer sentido.
De facto não é instantâneo, não acertamos à primeira, batemos com a cabeça na parede e damos tiros nos pés. Mas quando acontece (porque vai acontecer embora achemos sempre que não), percebemos que tal como nas fotos, as mais bonitas são aquelas tiradas com o click certo, que esperam pela luz certa, pelo ângulo certo, pelas cores certas, aquelas que demoram a ser reveladas, num estúdio à moda antiga. Tal como na mousse, ou no puré, não há nada como a receita caseira, com os ingredientes caseiros, aqueles que dão trabalho e que vamos provando enquanto fazemos até chegar ao ponto certo.

E enquanto esse dia não chega... as Amigas continuam a ser o melhor do mundo :)

sábado, 18 de dezembro de 2010

É a vidinha a acontecer


Sempre que recebo a feliz notícia de que alguém de quem eu gosto muito e conheço há muito tempo se vai casar, fico histérica. Feliz da vida. Dou pulinhos de alegria. Já me imagino no casório, a chorar baba e ranho na igreja, a fazer brindes aos noivos, a fugir do buquet (que da última vez veio direitinho à minha testa), e por aí fora. E logo a seguir penso: "Vão casar!! E casar é coisa de gente crescida!!"
Quando recebo a ainda mais feliz notícia de que alguém de quem eu gosto muito e conheço há muito tempo vai ter um bebé, fico em estado de choque, imediatamente com lágrimas nos olhos, a pensar se será menina ou menino, parecida com o pai ou com a mãe, e como será aquela pessoa, um amigo ou amiga que sempre conheci como tal, a viver o papel da paternidade. E logo a seguir penso: "Vão ter um bebé! E ter bebés é coisa de gente muito crescida!"
Não sei se é pelo meu síndrome de Peter Pan, de ter medo de crescer, de me assustar tal responsabilidade, de achar que ainda sou imatura, que estou longe de estar preparada para tal coisa. Ou se, exactamente pelo oposto, por excesso de maturidade e de ter verdadeira noção do quanto custa cuidar, criar, educar, amparar, amar e dar tudo de si a outro ser. Não sei se é por medo de falhar, de não ser capaz, de não ter todas as condições reunidas para dar tudo o que uma criança precisa para vir a este mundo. Por tudo isto e mais uns apontamentos, olho para essas pessoas, futuros maridos e mulheres, futuros pais e mães, com orgulho. Um orgulho imenso por darem tamanho passo nas suas vidas, por esse ser "o" passo. E desejo, do fundo do coração, as maiores felicidades, que a vida lhes sorria, e que um dia também eu dê esse passo determinado, consciente e feliz!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Rollercoaster


Estou bem. Deixam-me triste. Pergunto porquê. A resposta deixa-me ainda mais triste. Não sou orgulhosa mas custa-me dar o braço a torcer quando sei que tenho razão. Custa-me ceder quando não sinto cedência do outro lado. Custa-me dar o primeiro passo quando me sinto congelada pela razão que teimam em me tirar. Detesto a palavra submissão porque me soa a fraqueza. Deixa-me frustrada não conseguir fazer ver o meu ponto de vista. Fico fora de mim e digo o que não quero, o que não sinto, o que não penso. Ataco para me defender. Arrependo-me. Peço desculpa. Sou humilde, sou sincera, sou Eu. Sofro quando não sinto feedback, volto a sentir raiva e frustração e a achar que mais valia ter ficado calada e quieta, dona da razão, e que foi um sapo que engoli em vão. Desabafo, choro, respiro fundo e adormeço.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Quanto mais me dás...


Mais eu te dou a ti.
Todos os dias mais, cada vez mais. E quando penso que não há mais para dar nem por onde dar, descubro que quanto mais não seja há sempre mais respeito, admiração, orgulho, paciência e tolerância. Foste tu quem me ensinou esta equação onde o resultado é sempre uma incógnita a caminhar para o mais infinito, porque nunca é demais dar-te um pouco mais de mim.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

27


Estou mesmo crescida! E tão, mas tão, mas tãoooo feliz!!
Parabéns a mim e que os 27 sejam tão bons ou melhores do que os 26.
Sei que é pedir muito, mas neste dia posso pedir tudo!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Já cá canta!


Um dia mais cedo do que nos anos anteriores. Branca, em vez do verde de anos anteriores. Com bolas vermelhas, pretas, cinzentas, prateadas e flocos de neve, o que nada teve a ver com anos anteriores. As luzes piscam, o presépio (ou o que resta dele, não fosse o meu querido ter espetado com ele no chão segundos antes de o tirar do saquinho), está a postos. E um pinheiro de luzinhas em cima da mesa dá outro brilho à sala.
Por estes lados já é Natal. Não só pelos enfeites, mas pelo amor, paz, e harmonia que se vive nesta casa, agora e sempre.