quinta-feira, 28 de abril de 2011

Cheira bem.. cheira a Melissa!







Tenho 4 pares mesmo aqui ao lado, a olharem para mim o dia todo. Até sinto afrontamentos... quero todos. Todinhos!

Sobre a amizade



Ontem disseram-me esta frase: "Aos 30 anos já não se procuram amigos. Cultivam-se aqueles que se tem!"

Eu ainda não cheguei aos 30, mas já há algum tempo aprendi essa lição. Mas aprendi também que só se devem cultivar aquelas que valem mesmo a pena. Porque nem todas as amizades dão "fruto", e muitas delas dão, mas envenenado...

terça-feira, 26 de abril de 2011

Coisas que eu penso...



O que mais me assusta no casamento é pensar que um dia, sem eu dar por isso, o outro baixe os braços e eu fique sozinha a remar contra a maré. Isso e viver num mar de incerteza, insegurança e imprevisibilidade. Porque é tão fácil ser levada pelas ondas de um Amor que nos fez selar um compromisso para a vida, mas que, num certo momento, às vezes nem sabemos bem qual, deixou de fazer sentido para um dos lados. Não me assusta ficar sozinha. Assusta-me a hipótese de viver numa solidão a dois.

Uma questão gastronómica



Este fim de semana houve de tudo:


-Frango da Guia

-Rodízio de peixe assado

-Cabrito e Leitão

-Pizza

-Tostas e Saladas

-Pastas italianas


O que é que falta, perguntam vocês?

Sushi, óbvio! É hoje.

3f que sabe a 2f... e das dolorosas!!



Eu sabia que ia ser difícil, mas nunca pensei que fosse tanto. Levantar-me da cama, hoje, foi uma verdadeira tortura. Nem queria acreditar quando o despertador deu de si. Achei impossível, a noite não podia ter passado tão depressa!

Depois de 4 dias de mini-férias aproveitados ao máximo, ainda que sob chuva intensa, trovoada, relâmpagos e apagões (e um nadita de sol, envergonhado e fugidio, durante duas manhãs), tudo o que eu precisava era de mais um dia para recuperar dos 4 dias de férias! Isso é que era!

Mas não... 7:15h e eu salto da cama, como quem me está a matar, em sofrimento e profunda dor... bolas, que isto está a custar!!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

E com esta me vou!



Quero cá saber se o sol não vai brilhar, se a chuva vai continuar a cair, se não vou pôr o pé na areia, nem usufruir da magnífica piscina exterior. Se não vou bronzear (porque é tão giro já estar preto em abril), se não vou dar mergulhos no mar, se vão estar 10 graus abaixo dos trinta e por isso não posso usar tops decotados nem as perninhas ao léu.

Vou aproveitar os próximos 4 dias como se não houvesse amanhã! Afinal de contas são o mais próximo de "férias" que eu vou ter nos próximos meses... o que não deixa de ser um ótimo sinal!

Comam muitas amêndoas (de chocolate, são as melhores), e saudinha da boa!!

Mas há mais...

Castelo Branco na Namíbia a espalhar a sua fé. Distribuiu imagens de Nossa Senhora pela tribo.





E ainda deu um workshop de maquilhagem do qual as meninas Himba não conseguiram escapar...



quarta-feira, 20 de abril de 2011

Valha-me o senhor!!



Não sei se ria, se chore...

terça-feira, 19 de abril de 2011

Diário da Nossa Paixão




Há filmes e filmes.

E há aqueles que nos prendem do início ao fim, e que, inevitavelmente roubam um par de lágrimas, mesmo quando nos esforçamos muiiiiiiiiito para que isso não aconteca. Eu esforcei-me mas não consegui. E não foi por ser apenas um filme romântico e lamechas. Foi porque eu sei que amores assim existem, de facto. E que um amor assim pode realmente fazer milagres.

domingo, 17 de abril de 2011

Estreia


O primeiro escaldão(zinho) do ano já cá canta.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Não é preguiça, é necessidade!



Já aqui disse (não raras vezes), o quanto gosto de dormir. Mas mais do que gostar, o quanto PRECISO, assim em caixa bem alta, de dormir. E dormir bem. Não necessariamente muitas horas (quer dizer, se forem muitas, melhor!), mas ter assim daqueles sonos de adormecer e só acordar já de manhã. Sem interrupções, de 2 em 2horas, para ver que horas são, quanto tempo falta até ao despertador tocar, com calor, com frio, com sede, com vontade de ir à casa de banho, com pesadelos, com tudo e mais alguma coisa que não me deixe dormir sossegadinha e acordar de bem com a vida, com a sensação de que descansei de facto.

Hoje, depois de semanas nesse sono leve e ansioso, dormi finalmente bem. E que diferença faz! Por isso, de cada vez que me chamarem preguiçosa por ter como "Dormir" uma das coisas que mais gosto de fazer na vida, eu vou sempre responder que prefiro ser preguiçosa mas feliz, do que uma zombie mal encarada. E acho que o resto do mundo agradece.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Pequena (grande) recompensa


Quando escrevo aqui, sinceramente, não me preocupo com quem me lê. Com o que vão pensar de mim, com as conclusões que tiram sobre a pessoa que eu possa ou não ser. Escrevo o que me apetece, a minha visão das coisas, do mundo, das pessoas, o meu passado, o meu presente, os meus medos e sonhos de futuro. Não me preocupo em agradar a ninguém. Se vou ter mais ou menos visitas, algum comentário ou não. Não penso se alguém se vai sentir afectado por algo que eu aqui possa escrever, se "assenta a carapuça". Escrevo sobretudo para mim, consciente de que me vão ler...

Quando faço o meu trabalho, que implica igualmente escrever, sinto o peso do mundo nas minhas costas. Independentemente dos temas sobre quais escrevo, de importância maior ou menor. Mesmo continuando sem saber quem me lê, se vai haver feedback ou não. Continuo sem me preocupar com aquilo que vão pensar de mim enquanto Rita, a pessoa. Mas pesa-me a responsabilidade de fazer um bom trabalho, e ser a melhor Rita, a jornalista, que puder ser.

Especialmente quando se recebe todos os dias e-mails de muita gente, que não sabe quem eu sou, que eu não sei quem é, mas que lê o meu trabalho, se identifica com ele, gosta, e elogia. Por cada vez que isso acontece, a responsabilidade acresce, e o desafio aumenta. E isso é muito, muito bom.

True, true



domingo, 10 de abril de 2011

Fim de semana #3



Porque momentos destes também fazem parte de uma dieta saudável.

sábado, 9 de abril de 2011

Fim de semana #2


Era menina para passar todo o santo fim de semana assim... se me deixassem...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Fim de semana


É que estou mesmo a precisar...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Gira e boa


Ele há experiências que ficam para a vida. Para contar aos netos, aos amigos, aos conhecidos e até desconhecidos, de cada vez que se falar no assunto X. Ontem passei por uma dessas: andei de helicoptero pela primeira vez.

Estava numa alegria que dava gosto. O cenário não podia ser mais perfeito - sobrevoar Sintra, com partida e aterragem nos jardins do Palácio de Seteais. Paisagem linda de morrer, recepção com poupa e cirunstância, sumos vários, travesseiros e queijadas... tudo o que se quer. É chegada a vez do passeio e lá vai ela, em passo acelerado para dentro da máquina. Tirar fotos com look de Top Gun, muitos sorrisos e o coração acelera. O sr. piloto avisa: " Ah e tal que isto hoje está um bocadito de vento, é capaz de abanar..."

Quando dei por mim já estava a uns bons metros do chão, e a sensação era maravilhosa... até que ele começa a virar, a inclinar, a balançar por todos os lados. Digamos que os primeiros 10m da viagem (que durou 25), foram bons. Tirei fotos, filmei, vi a paisagem, achei lindo de morrer! Quando estávamos a entrar no Cabo da Roca é que a coisa mudou de figura... aquilo abanava tanto, mas tanto, que o sr. piloto teve a bondade de partilhar, e passo a citar: "Ehh lá! Está tanto vento que até o GPS ficou descontrolado!!!" enquanto ouviamos do lado de lá dos phones, a torre de controlo a avisar para voltarmos, para não passar os mil pés, para isto e para aquilo. Ora aqui esta menina automaticamente entra num estado que não sei bem definir, mas que incluia suores frios, tonturas, enjoo, sensação constante de desmaio e as mãos completamente dormentes. Toca de enfiar açucar na boca, fechar os olhinhos e pedir a todos os santos para que voltasse a terra firme. O que só aconteceu (pareceu-me a mim) passada uma eternidade!

Ainda estou para perceber o que se passou com a minha pessoa, se foi "nervos", como dizia uma das colegas de vôo, se foi "enjoo", como dizia a outra que, no final também já vinha agarrada ao saquinho de vómito, ou ainda um "problema do ouvido interno" como dizia a outra que ficou sentada ao meu lado durante o almoço, e que não conseguiu comer absolutamente nada, porque ainda não tinha recuperado das voltas que o estômago deu.

E pronto, serviu para aprender a lição de que, às vezes há coisas que achamos que vamos adorar, que podem ser experiências únicas, e que, se calhar, até vão ser mesmo, porque esta que vos escreve tão cedo (porque não gosto de dizer nunca) não volta a entrar num bixo daqueles!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Airbag


Há coisas que fazemos na vida que causam impacto. Maior ou menor, por serem diferentes, por se destacarem (para bem ou para o mal), inesperadas, por contrastarem com o padrão dito "normal", por serem motivo de orgulho ou vergonha, tanto faz. São coisas às quais é impossível ficar indiferente. E é giro ver como o mesmo acontecimento pode ter impactos tão diferentes, de pessoa para pessoa: Há aquelas que ficam genuinamente felizes e demonstram-no sem pudores. Há aquelas que ficam curiosas e não descansam enquanto não esmiuçam o que houver para esmiuçar, mas fingem que não sabem de nada. Há aquelas que tentam fingir que não estão interessadas mas até acabam por querer saber, para depois falar mal, fazer considerações e comentários completamente despropositados fruto de muita frustração. E há aquelas que simplesmente não são capazes de lidar com as coisas boas que acontecem aos outros, e por isso desvalorizam, deliberada e intencionalmente, numa tentativa de mostrar que aquilo que ele fez não é tão importante assim. Esta última postura, em tempos, era a que mais me magoava. Não entendia porquê, feria-me de facto aquela falsa indiferença, aquela incapacidade para lidar com as alegrias de quem supostamente queriam bem.

Hoje esse é um comportamento que, lá está, não me é indiferente. Percebo perfeitamente os sinais, as (in)directas, as bocas subtis, os reparos e a "indiferença" camuflada. Mas já não me doi como antes. Já não fere, nem me apanha de surpresa, não me desarma nem melindra. Lamento, não era suposto ser assim. Mas é. E por isso há que arranjar defesas e não cair no mesmo erro vezes sem conta: esperar dos outros aquilo que eles simplesmente não podem (ou não querem) dar. Porque ao fazê-lo sentem-se menos bem consigo próprios, como se algo lhes faltasse, algo que nem sabem bem o que é... Ao celebrarem genuinamente a felicidade do outro percebem a ausência da sua, e isso custa.

A mim também me custou aceitar isto durante algum tempo. Mas agora criei defesas, um airbag, que não deixa que a frustração dos outros cause impacto na minha felicidade.

Quando me lembrar de mais coisas volto cá


Tenho sono.

Estou cansada.

O Benfica perdeu.

O Porto ganhou.

O Porto é campeão.

O cheiro dos autocarros mata-me.

Não tenho roupas giras para vestir.

Estou chateada com a minha franja.

Ui ca neura!


Para já é só isto.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Supimpa!!


Tenho alguma dificuldade em lidar com elogios.

Fico corada que nem um tomate, nunca sei o que dizer, não gosto de me sentir o foco das atenções. Mas sem dúvida que é das melhores coisas que há. Quando menos esperamos, quando são sinceros, desinteressados, e sobretudo merecidos. Venham eles!