Vou só aqui feriadar e já volto.
Qualquer coisa... é favor não incomodar.
:)
sábado, 28 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
quarta-feira, 18 de abril de 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
Das rotinas ou da regra com exceções
Diz a Kitty Fane no seu último post:
"Não há artigo de revista ou livro sobre relacionamentos que não inclua coisas como - a rotina é o maior inimigo do casal; a rotina é o maior inimigo do amor. Mas como? O amor constrói-se de e com rotinas. São elas que lhe dão a estabilidade de que ele precisa para existir e se consolidar."
"Não há artigo de revista ou livro sobre relacionamentos que não inclua coisas como - a rotina é o maior inimigo do casal; a rotina é o maior inimigo do amor. Mas como? O amor constrói-se de e com rotinas. São elas que lhe dão a estabilidade de que ele precisa para existir e se consolidar."
Eu estou totalmente de acordo e esforço-me, em todos os artigos que escrevo, para contrariar a ideia de que a rotina é inimiga do amor. O que destroi as relações são as escolhas que cada um faz, e a rotina que cada casal escolhe para si (ou a falta dela), faz parte dessas mesmas escolhas.
Aquilo que mais valorizo na minha relação é, sem dúvida, a estabilidade, a segurança, a tranquilidade, a consistência. E isso eu sei que só se consegue através da rotina. Só se constroi no dia a dia. Todos os dias. Com altos e baixos obviamente, como em todas as relações. Com choques de personalidade e com choques de vontades. Mas numa construção constante e diária que faz com que, quando existem esses choques, haja uma estrutura forte o suficiente que mantenha tudo o resto de pé. Para mim, rotina não é sinónimo de mais do mesmo. De algo aborrecido, de entediante, de falta de programas ou de vontade de fazer coisas diferentes. Inevitavelmente ela acaba por se instalar na vida a dois, faz parte, e é sinal de evolução. Pensar o contrário é estar a condenar a relação a um prazo de validade igual ao tempo de vida das borboletas que sentimos no estômago no início de uma relação... quando elas forem embora fica o quê?
Eu adoro a rotina que tenho enquanto casal. Adoro saber que ao fim do dia vamos para casa, fazemos o jantar juntos, jantamos e conversamos à mesa sobre o nosso dia, sem pressa, tranquilamente. Gosto das nossas rotinas porque não são obrigações, não são impostas, não existem por falta de opção ou por não querermos sair da nossa zona de conforto. Existem porque são exatamente aquilo que mais gostamos de fazer. É aí que está a diferença. Gosto dos almoços em família ao domingo, de ir ver os jogos dele ao sábado, de ficar sozinha em casa 3 serões por semana e ter tempo para as minhas próprias rotinas, de ler enquanto ele joga playstation, de devorar séries enquanto ele está no escritório, de jantar pizza e coca-cola religiosamente ao domingo à noite, no chão da sala. Gosto de desfrutar ao máximo da nossa casa, da paz e harmonia que sentimos ali, de cada espacinho que foi construído e decorado com tanta dedicação pelos dois. De adormecer agarrada a ele, sempre na mesma posição, e ser acordada sempre com aquele abraço forte que me puxa contra si. Gosto da troca de e-mails durante o dia sobre as coisas mais parvas que se possa imaginar. E gosto de quebrar todos estes rituais que me sabem tão bem com exceções, e jantar fora, ir ao cinema, dar jantares para os amigos, passar fins de semana longe de Lisboa, fazermos viagens só os dois, conhecermos sítios novos juntos. Gosto de saber que podemos criar todas as exceções que quisermos à nossa regra, mas que ela existe, é a mesma para os dois, é o que faz sentido para os dois, é o que nos faz realmente feliz aos dois. E é muito bom poder contar com ela. Provavelmente isto não funciona para todos os casais, mas sei que para mim foi essencial para encontrar a tal estabilidade e segurança que tanto valorizo. E também sei que não me imagino nesta ou em qualquer outra relação de outra maneira.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Deve ser por isso que são de borla
Dar conselhos deve ser das coisas mais inuteis que há: Metade do discurso é aquilo que nós fariamos no lugar da outra pessoa, (e que muito provavelmente não tem nada a ver com o feitio dela e forma de estar na vida). E a outra metade é aquilo que no fundo nós sabemos que ela quer ouvir, ou precisa de ouvir, para lidar com a situação da maneira que ela consegue.
Na verdade, a única parte realmente útil do conceito "dar conselhos", é aquele momento em que ficamos caladas, a ouvir o desabafo, e a dar espaço e tempo para que essa pessoa, ao exteriorizar e verbalizar aquilo que está a sentir, consiga perceber (sozinha) o que deve fazer.
Na verdade, a única parte realmente útil do conceito "dar conselhos", é aquele momento em que ficamos caladas, a ouvir o desabafo, e a dar espaço e tempo para que essa pessoa, ao exteriorizar e verbalizar aquilo que está a sentir, consiga perceber (sozinha) o que deve fazer.
terça-feira, 10 de abril de 2012
D*
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Não gosto, o que é que hei-de fazer?!?
Matem-me as fashionistas deste mundo, apedrejem-me as fãs do Jeffrey e todas as alminhas que têm exemplares destes nos seus closets... mas eu cá não gosto. Não gostei quando eram novidade mas dei aquele desconto de "vá, pode ser que com o tempo até comeces a achar graça". Mas não. Nada, nadinha. Por mais celebridade ou It Girl que eu veja com isto nos pés, não consigo gostar ou equacionar sequer ter um par destes.
Mas "ah e tal que são um máximo, diferentes, originais, super confortáveis apesar de muito altas, levezinhas, e um verdadeiro must-have!", pois está bem, mas já estou como alguém que acabei de ouvir, que não faz a mínima ideia de quem é o Jeffrey Campbell, e que se está a borrifar para os must-have das fashionistas: "Isto é calçado para Travestis??"
quarta-feira, 4 de abril de 2012
O melhor das férias
As conversas, os desabafos, as histórias, feitios e formas de estar tão diferentes de cada uma. O saber ouvir sem interromper, o saber partilhar sem medo de ser julgada. Chorar sem vergonha, rir a toda a hora. Adormecer a conversar, acordar a meio da noite e conversar, acordar de manhã e conversar. Confirmar que não há distância nem tempo que altere aquilo que nos une. Ter a certeza de que há laços que estão destinados a existir e que não há nada que os desfaça. Perceber que o tempo passa, as vidas e as rotinas mudam, nós mudamos, as prioridades também, mas a essência de cada uma permanece, os pontos fracos também, mas os pontos fortes são cada vez mais fortes e ajudam a lidar com os fracos. Sentir uma paz enorme e conforto no peito por saber que existem pessoas neste mundo que são "as minhas pessoas" e que não vão desaparecer da minha vida, por mais voltas que ela dê. Porque se há coisa que fui aprendendo é que, tal como (e por vezes contra a nossa vontade) há pessoas que não fazem questão de estar presentes e por isso deixam de fazer sentido nas nossas vidas, outras há que simplesmente existem dentro de nós e nós delas.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
"Ver e comer bolachas..."
Expressão que ganhou todo um novo sentido enquanto metáfora para aquelas situações em que homens comprometidos sabem que estão a ser alvo de um certo flirt mas fazem questão de alimentar conversinhas, responder a sms "inocentes", fazer likes em fotos de piquenas em poses nas quais não gostariam de ver as próprias namoradas, e toda uma série de comportamentos em que eles sabem perfeitamente que já estão a pisar o risco, mas enquanto não passarem para o lado de lá "não há problema".
News flash: tal como acontece convosco, também há outros homens que flirtam com as vossas namoradas, tentam fazer conversa, mandam sms, fazem convites "inocentes", comentários em fotos, pedidos de amizade e afins... Coisa em que vocês não pensam, nem sequer equacionam, porque acham que as vossas namoradas são invisíveis e intocáveis, e que os outros não olham, não cobiçam, não provocam, não tentam a sua sorte. Pois desenganem-se!
A vossa sorte é que, ao contrário de vocês, as vossas namoradas contam cada caloria, e não se empaturram em bolachas só para entreter. Até porque são bem mais inteligentes do que isso, e acreditem que quando quiserem matar a gula, será com uma bela fatia do melhor bolo de chocolate do mundo! Agora com bolachas... por favor...
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