sexta-feira, 30 de março de 2012

Uma semana a ressacar...


Começo a achar que a famosa depressão pós-férias é capaz de não ser mito.
Esta semana custou-me mais a passar do que muitos meses seguidos. Pareceu-me toda uma vida, de despertares dolorosos, de cansaço extremo e acumulado, de raciocínio lento, às vezes parado, nulo até e pouca, quase nenhuma, (inexistente vá!) vontade de trabalhar.
Os meus pezinhos ainda sentem a areia fina, o calor do calçadão, a leveza das havaianas. Os meus olhos ainda se fecham e vejo o morro dois irmãos lá ao fundo, a vista do Cristo, o verde do Jardim Botânico, se respirar fundo ainda me cheira a pão de queijo pelas ruas e ao fundo os muitos sons, sempre alto, sempre vivos "Biscoito Glooobo! Mate Leão!!! Esfirra!! Guaraviton!!".
Sou apaixonada pelo Rio de Janeiro, sou uma verdadeira garota de ipanema, adoro aquele bairro, aquelas pessoas, aquela forma de estar. E acho que por isso tudo ainda me custa mais voltar à realidade. Tive saudades (muitas!) do namorado, da minha casa, dos meus irmãos, das amigas, da rotina (boa) que tenho aqui. Mas foram muitas as vezes em que pensei que adorava ter exatamente a mesma vida que tenho aqui... mas lá!!

terça-feira, 27 de março de 2012

segunda-feira, 26 de março de 2012

Bom dximais!



É tudo o que consigo dizer por enquanto...
Estou a ressacar desta semana de férias... precisava de outra para recuperar!

sexta-feira, 16 de março de 2012

9 anos depois...



Calçadão, havaianas, biquinis, água de côco, pão de queijo, sucos, Pão de Açúcar, Cristo Redentor, amigas do coração, sol, aquela areia branca, aquele mar, aquele ar, aquela forma de estar, o samba, o funk, o sol, as praias... Rio, aqui vou eu! :)

quinta-feira, 15 de março de 2012

Quem diz Norte diz Centro ou da Serra



''As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos impossíveis. Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da maneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito. São mulheres que possuem; são mulheres que pertencem. As mulheres do Norte deveriam mandar neste país. Têm o ar de que sabem o que estão a fazer.'' - Miguel Esteves Cardoso

Mood férias, precisa-se



Vou amanhã de férias mas ainda não me caiu a ficha. A mala está por fazer, a roupa por escolher, os acessórios idem aspas, os bikinis e as havaianas continuam arrumados no armário de verão. O facto de estar a trabalhar até 3 horas antes de ter de estar no aeroporto se calhar não ajuda.

terça-feira, 6 de março de 2012

A romântica que há em mim...


Sempre que vou de transportes para casa, ao fim do dia, cruzo-me com um casal especial. Enquanto esperam na paragem pelo autocarro, ele está sempre com um braço por cima dos ombros dela, e a outra mão entrelaçada na dela. Falam baixinho ao ouvido e riem-se das coisas que dizem um ao outro. Conversam muito, o tempo todo. Ela ajeita-lhe a gola da camisa, ele afasta-lhe a franja dos olhos. Dá-lhe beijinhos suaves na testa, e quando o autocarro chega faz questão que ela entre primeiro do que ele. Sentam-se lado a lado, se houver lugar para ambos, ou então senta-se ela, e ele fica em pé ao seu lado, sempre de mão dada. A viagem em conjunto é curta, cerca de 4 paragens até ela sair e ele continuar. Pouco antes de o autocarro parar dão um abraço forte, quase que brusco, daqueles que dizem bem alto "não queria que fosses embora!". Dão um beijinho na boca e ele passa-lhe a mão no rosto. Ela sai e fica à procura da janela onde ele vai, e ele fica colado ao vidro para lhe poder acenar mais um adeus já cheio de saudade.
A história repete-se há cerca de 1 ano, e de todas as vezes que me cruzo com eles os beijinhos são mais sentidos, os abraços mais apertados, o cuidado e atenção um para com o outro mais presente, o brilho nos olhos de cada um mais intenso. E não preciso conhecer mais do que estes gestos para perceber que é um casal que se ama e respeita, porque há um carinho e uma cumplicidade evidentes, porque se preocupam um com o outro, porque lhes custa separarem-se todos os dias, porque mesmo depois de se despedirem ele continua com um sorriso nos lábios, e acredito que ela também.
Podia ter dito no início do post que é um casal com deficiência mental. Mas não é isso que os torna especiais. É aquilo que os une.

segunda-feira, 5 de março de 2012

A sopeira que há em mim...




Passei o meu domingo a preparar com carinho um almoço para os meus irmãos; seguiram-se 2h a passar a ferro, e mais mais meia a arrumar cada peça de roupa devidamente no seu lugar. Depois ataquei a cozinha e fiz um bolo mármore que deixou a casa com aquele cheiro que me faz sorrir. E quando finalmente o tirei do forno fui tomar um longo banho, besuntei-me de mil cremes e vesti um pijama novo e cheiroso. Aninhei-me no sofá embrulhada numa manta, jantei de tabuleiro no colo e deixei-me ficar até o sono me mandar para a cama. Não fosse o meu rico namorado ter estado fora o dia todo e teria sido um domingo perfeito! (Assim foi só muito bom...).
É um facto: adoro estar em casa, sabe-me bem estar sozinha, cuidar das nossas coisas, preparar mimos para quando ele chega, ter tudo em ordem (ou fazer por isso), e desfrutar daquele espaço que é tão nosso e onde me sinto verdadeiramente bem. Não aspiro a dona de casa a tempo inteiro, não vivo para o lar e para o bem estar do meu mais que tudo, não sonho em casar o quanto antes e ter um rebanho de filhos aos meus pés. MAS (e há sempre um "mas"), dou muito valor a estes pequenos gestos dos quais retiro verdadeiro prazer e felicidade. Podia-me dar para pior, não era? Pois claro.