quinta-feira, 30 de junho de 2011

Problema de expressão



Às vezes gostava que me lessem o pensamento. Que sentissem e percebessem tal e qual eu sinto e penso. Que não tivesse de expressar por palavras o que me vai na alma, já que quase sempre muito se perde, muito se acrescenta, muito se transforma.

Faz-me falta uma sala de espera entre o coração e a boca. A que tenho é pequena, não me chega e dá-me claustrofobia. Mesmo antes de as palavras sairem já sei que não são aquilo que quero dizer. E até mesmo a escrita me atraiçoa. Acabo por florear, por explicar demasiado, por me deixar levar e escrever mais do que é preciso.

Porque também há quem tenha dificuldade em ouvir, em perceber aquilo que eu estou a tentar dizer, gostava tanto que me lessem o pensamento, por telepatia. E em silêncio percebessem tal e qual aquilo que eu quero dizer, que é tão diferente daquilo que acham que ouviram.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Frase do dia

"Quando não souberes o que vales lembra-te de todas as tuas conquistas, e se ainda assim tiveres dúvidas, liga a quem te conhece melhor e pergunta! Sem medo!"

Se calhar vou seguir este conselho.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Em dias como o de hoje...



...por tudo o que leio e ouço à minha volta, é impossível não me lembrar daqueles dois dias, a entrar e sair do hospital, daquela sala de espera, daquelas horas que passaram tão depressa e ao mesmo tempo tão devagar, do quarto de pressianas semi-cerradas, da paz que se vivia lá dentro, da música baixinha de fundo, de agarrar na mão dela e me despedir, de me dizerem "Está na hora", como se eu não soubesse que a hora estava marcada, de correr para a janela à procura de ar, de luz, da vida que acabava de me fugir para sempre.

Em dias como o de hoje, a dor de pessoas desconhecidas faz-me lembrar a minha. E é por isso que é impossível ficar indiferente e não sentir uma solidariedade e tristeza profunda, independentemente de tudo.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Madrinha



1. Mulher que serve de testemunha em baptizado, crisma ou casamento.

2. Protectora


Amanhã vou ser uma (orgulhosa e com muita maquilhagem à prova de água!)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Fui ver... era a TPM



Não bate leve levemente. É de um momento para o outro. E quando digo "bate" é no verdadeiro sentido da palavra. Sou subitamente atingida por esse estado de espírito que não sei explicar, totalmente oposto ao que estava a sentir no minuto anterior.

Dou por mim a tentar perceber porque é que de repente fiquei tão mal disposta, irritada, sem paciência, quase que invadida por uma tristeza que não tem razão de ser. Ainda há 5 minutos estava a cantar a plemos pulmões na banheira, e de repente só me apetece estar caladinha no meu canto. O homem, que é homem, e que quando saiu de casa me deixou bem disposta e animada na minha vidinha, não percebe a repentina mudança de humor. E como eu também não sei explicar digo só que estou cansada e com sono. A verdade é que dou por mim dentro da minha "bolha", com vontade de ser invisivel, sem querer falar ou mexer-me, mudar sequer de posição.

Arrasto-me do sofá para a cama, e é quando se faz luz! A carteira da piula quase no fim na mesinha de cabeceira não deixa margem para dúvidas: a TPM vem aí... salve-se quem puder!

terça-feira, 21 de junho de 2011

É que estou mesmo a precisar!



Ando com uma grande dificuldade (ainda maior do que o normal) em escolher o que vestir, de manhã. Acho sempre que escolho roupa de praia, sendo que vou trabalhar. Conclusão: preciso de vestidos. Daqueles frescos, mas que sirvam para vir trabalhar de forma composta e profissional.

Isso existe, já agora?

E viva o verão!!!



sexta-feira, 17 de junho de 2011

Este fim de semana #2



Quero praia, sol, mar, piscina, silêncio, calma e descanso.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Nostalgia




Recebi hoje uma mensagem da minha irmã que dizia "Estou a ouvir uma cassete daquelas que tu gravavas no teu Megabass". E começou a dizer as pérolas da lado A e do lado B que a cassete continha. Ora, só o facto de estar a falar em cassete, lado A e lado B, e até o próprio aparelho, uma aparelhagem portátil que tinha sistema de som Megabass, dá-me assim um friozinho no estômago, uma saudade daquele tempo, daquela realidade, das coisas que eram importantes para mim naquela altura.


A música era uma delas. Vidrada no canal Viva, mais tarde na MTV, no "American Top 40" e (ainda hoje) fã incondicional do Ocenao Pacífico, gravava em VHS todos os videos dos meus grupos e cantores preferidos, e na rádio os tops das músicas que faziam sucesso lá fora. O primeiro CD que recebi foi da Kylie Minogue, em 90. Lembro-me perfeitamente. Seguiram-se Mariah Carey, Ace of Base, e claro... Michael Jackson. Lembro-me de tratar os cd's como se fossem peças de cristal. De abrir os livrinhos com as letras das músicas, e sem perceber uma palavra de inglês juntar o som que ouvia àquilo que estava escrito. E lembro-me de passar horas seguidas, trancada no meu quarto, a ouvir e cantar e dançar todas as músicas, muitas delas feitas antes sequer de eu nascer, e de estar no meu mundo.


Mundo esse do qual caía aos trambolhões, tipo Alice pela toca do coelho, sempre que os meus irmãos me batiam à porta, para embirrar, chatear, ou simplesmente porque sim. Passei grande parte da minha adolescência num quarto grande, com paredes forradas a posters do Leonardo DiCaprio e dos Backstreet Boys. A escrever em diários ao som de baladas. Não saía muito. Não fazia grandes loucuras. Não abusava dos horários estipulados. Não dormia fora muitas vezes. Não ia a grandes festas. Não ia para bares nem cafés. Mas vivi, à minha maneira, uma adolescência saudável e feliz. Ainda que num mundo de fantasia. Ainda que muito se passasse fora do 2º andar. Ainda que muitas vezes ficasse na varanda ou na janela com vontade de estar lá fora e a sentir-me a pessoa mais infeliz do mundo por ter uma mãe que não me deixava fazer tudo o que queria! Ela lá sabia... e, apesar de alguns excessos, tal como ela dizia "Ninguém morre de desgosto!".. Chorava umas quantas lágrimas, punha as minhas músicas e esquecia-me!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Sem bateria...


4h de sono mal dormidas e só um café fraquinho ao pequeno-almoço.
Estou a entrar em colapso.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Sol, precisa-se!



Este fim de semana. A começar amanhã bem cedo! Até domingo bem tarde!

Férias, vacaciones, vacations e afins



Para quem não estava a contar com nada, nicles, népia, zerinho... e já se imaginava a destilar todo o santo verão de frente para o pc e entre 4 paredes, saber que afinal tenho direito a 11 diazinhas de dolce fare niente, soube-me pela vida!!

Agora resta saber o que vou fazer com os dito cujos... qué é como quem diz, sugestões de destinos de férias (praia basicamente) bons e que não me desgracem as economias. Não me apetece andar o resto do ano a pão e água às custas de caprichos de verão. Muito tino, vá!!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Da amizade sem pressupostos



Se há coisa a que aprendi a dar valor nos últimos anos foi à Amizade. Antes acho que não dava. Até certa altura da minha vida vi a amizade como um dado adquirido. É suposto ter amigos. É suposto que aqueles de quem gosto também gostem de mim. É suposto que estejam lá para mim, que queiram fazer programas comigo, que tenham tempo e espaço nas suas vidas para o meu feitio, para os meus problemas, para as minhas vontades e apetites. Se eu faço tudo isso por quem gosto é suposto que façam o mesmo por mim.

Mas com o passar dos anos percebi que não é bem assim. Que o tempo passa depressa, que há tanto para fazer, que cada um tem a sua vida, tão preenchida de coisas e pessoas, que no fundo nada é garantido. E que a ideia de tudo aquilo que eu achava ser suposto não é.

Não é suposto que se lembrem quando a minha Mãe fazia anos. Não é suposto que me mandem mensagem no dia da Mãe. Não é suposto que tenham tempo para mim quando eu só apareço de 4 em 4 meses. Não é suposto que me liguem sempre que veem a Lisboa. Não é suposto que me mandem mensagens mesmo quando eu não mando há semanas. Não é suposto que gostem do meu namorado sem o conhecer. Não é suposto que me mandem fotos das barrigas muito grávidas mesmo que não nos vejamos há 3 ou 4 anos. Não é suposto que confiem em mim e partilhem problemas e angustias, me peçam conselhos e ajuda, mesmo quando ficámos quase 2 anos sem nos falarmos. Não é suposto que falemos sobre tudo e sobre nada em chats quando estamos tão perto fisicamente mas nunca estejamos juntas.

Mas a verdade é que tenho a imensa sorte de ter tudo isto. Tudo aquilo que não é suposto nem garantido. Com poucas pessoas, mas com as pessoas certas. Diferentes tipos de amizade, diferentes tipos de proximidade. Distâncias físicas que não se traduzem no espaço que guardo para cada uma delas no meu coração.

Por tudo o que não era suposto mas que ainda assim tenho e recebo das minhas amigas... muito obrigada!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Este fim de semana:



Quero rir! Muito!! :)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Síndrome de Peter Pan


Feliz Dia da Criança!! :)