sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

No último dia de trabalho de 2011



Recebi uma prenda inesperada que adorei.
Passei metade do dia sozinha na sala.
Ouvi a m80 o tempo todo.
Almocei sozinha e soube-me bem.
Fui informada de que posso sair às 16h (quando não se está nada à espera sabe ainda melhor!).
Senti-me muito grata por fazer o que gosto, por me sentir tão bem aqui (ainda que isto seja no fim do mundo), por trabalhar com as pessoas com quem trabalho, por 2011 me ter dado, finalmente, o trabalho com que sempre sonhei.
:)

Resoluções, desejos e afins...



Já escrevi cartas a mim mesma e guardei em locais secretos.
Já saltei 7 ondas do outro lado do Atlântico e lancei flores a Iemanjá.
Já fiz uma lista no telemóvel, a poucos minutos do ano terminar, e guardei esse SMS duante 365 dias.
No ano passado enchi as faces de um cubo em forma de presente para mim mesma, com os meus desejos e resoluções (que hoje ainda guardo).
E este ano vou lançar ao céu uma coisinha destas, depois da meia noite, com os meus desejos lá dentro. Diz que assim eles se realizam, que traz boa sorte, e leva com ela os problemas e preocupações.
Porque gosto de fazer balanços, de me libertar do que ficou para trás, de traçar metas e objetivos e acreditar que, quando queremos muito uma coisa ela acaba por acontecer.
Experimentem! Mal não faz... :)

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Má gestão



Fazer escolhas não é difícil. O que custa mesmo é saber gerir, assumir e viver bem com as escolhas que fazemos.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Falta muito para janeiro?



Eu adoro o mês de dezembro e tudo o que ele traz.

O meu aniversário, logo no início. Mas todos os anos é o mesmo dilema: faço festa? Não faço? Como? Onde? Quem convido? Quero assim? Quero assado?

-Depois vem o Natal que eu também adoro e tudo o que ele representa. Mas todos os anos é o mesmo stress: tenho de comprar as prendas para toda a gente, tenho de fazer 300km e carregar as benditas prendas, tenho de apanhar um frio desgraçado, tenho de tratar de toda a logística necessária para que haja uma consoada em condições e voltar a fazer os 300km de volta a casa quando só me apetecia ficar alapada no sofá a ver repetições de filmes de Natal.

-E quando penso que finalmente posso suspirar de alívio e dar por encerrada a época festiva e não ter de pensar em mais nada... vem a contagem decrescente para a passagem de ano. E eu não gosto nem desgosto da passagem de ano. É-me indiferente. Mas todos os anos é o mesmo stress: O que é que vamos fazer? Onde? Com quem?

E às tantas dou por mim numa contagem decrescente para que dezembro (e tudo o que ele traz) termine...

E lá se passou...



Rápido. Frio (muito frio!). Atarefado mas sem tumultos. Tranquilo. Sem sestas pós-ceia e pré abertura de prendas. Com menos prendas. Mas com boas prendas. Com apenas uma filhós, uma fatia de tronco de natal e uma taça de baba de camelo. (Ritititz-1/Doces do demónio-0). Com muitas fotos, gargalhadas e imitações. Com a certeza de que quem não estava à mesa connosco está sempre nos nossos corações.
Com A família a 24 e com a nova família a 25. Diferente, mas bom. Com o fim do dia na nossa casa, com lareira, troca de prendas e surpresas, mantinha e muitas saudades para matar.
Com um balanço positivo e a certeza de que este ano foi a passagem entre o passado e o futuro.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Homens e Mulheres: descubra as diferenças



Durante um almoço em que um colega de trabalho dele anuncia que vai mudar de departamento:
Ele: O não-sei-quantos já está com saudades da equipa e passou-se....
Eu: Então? Começou a chorar??
Ele: Não! A beber...

Sou tão ingénua (e mulher).

Aos 20 dias do mês de dezembro



Dei por terminada a saga das compras de Natal.
Foi o ano em que demorei menos tempo a comprar tudo... mas também foi o ano em que comprei menos presentes. Mas devo ser exceção à regra, porque as lojas continuam cheias, as filas para pagar são intermináveis e as pessoas não se limitam a oferecer pequenas lembranças.
Se não fossem as greves e as manifestações, quase que podia jurar que a crise é coisa que não assiste aos portugueses.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Coisas que se descobrem aos 28 #3





Cada vez me preocupo menos em agradar a toda a gente.

E se há alguém que viveu grande parte da vida com esse estigma, esse alguém fui eu. Em não desiludir, não defraudar espetativas, a precisar de validação externa, a custar-me horrores não fazer o que esperavam de mim, mesmo que não fosse isso que eu quisesse fazer.
No fundo sempre senti que se fizesse o que os outros queriam, iam gostar mais de mim. E no fundo sempre precisei muito que gostassem de mim.
Perceber claramente que cada vez me preocupo menos com isso é perceber que cada vez me preocupo (e gosto!) mais de mim. E isso é bom.

sábado, 17 de dezembro de 2011

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Ele não é como eu


Dizia a Fanny, a propósito do João M. ter convidado o Miguel para o jantar especial no quarto secreto: "Fico triste porque se fosse eu, no lugar dele, obviamente que o convidava a ele e a mais ninguém. Mas ele não é como eu."
E isto, mesmo para aquelas mulheres que não sabem quem é a Fanny, nem o João M., nem o Miguel ou o quarto secreto, muito provavelmente acaba por fazer sentido. Mulheres que põem sempre o seu namorado/marido/mais-que-tudo em primeiro lugar. Que nem pestanejam antes de tomar certas decisões ou fazer escolhas, porque têm sempre as prioridades bem definidas. E que outras vezes não conseguem decidir nada simplesmente pelo receio de não ir ao encontro daquilo que é melhor para o casal... Conheço tantas assim!!! Eu mesma sou tão assim!!
Mas eles não são como nós. E não há maneira de nos convencermos disso. De aceitarmos. De cair a ficha e pararmos de ter esperança de que um dia, com o tempo, com a intimidade, com o amadurecimento, (por milagre?!) eles vão mudar. Não vão.
Eles conseguem tomar decisões sozinhos que não nos incluem. E não percebem porque é que ficamos ofendidas por isso. Eles fazem o que querem. E não percebem porque é que nos opomos a isso. A vida deles é feita de um puzzle com várias peças: a namorada, o trabalho, os amigos, o Benfica, o futebol em geral, os copos. A nossa vida é feita de uma grande peça homogénea centrada neles, e várias pequeninas que têm (porque nós assim o exigimos, limamos e tratamos) de encaixar na peça grande que são eles. Eles dizem que nós já sabíamos que certas coisas sempre foram muito importantes para eles e que não é justo terem de abdicar delas por nossa causa. Nós abdicamos de coisas que sempre foram importantes, sem que eles tenham sequer de nos pedir.
Porque assim é que faz sentido. Para quem? Para nós, mulheres... para eles não.
É por tudo isto que eu tento (não quer dizer que consiga... mas tento!) afastar ao máximo o pensamento "Se fosse eu, no lugar dele...", porque isso não me leva a lado nenhum. Porque independentemente de ele gostar tanto de mim como eu dele, por mais saudável, feliz e equilibrada que seja a nossa relação... há algo que nunca vai mudar: Ele não é como eu.

Constatações



- Adormecer em cima da secretária e no espaço de tempo em que esperava que uma folha saísse da impressora (sensívelmente 30 segundos), é sinal evidente de que já não passo sem café depois de almoço.

- Espremer até à exaustão uma borbulha (e respetivos pontos negros que estavam à volta), mesmo no meio da bochecha, não faz com que ela desapareça. Faz com que eu pareça uma vítima de lepra.

É um martírio



quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Prison Break (ou a saga do 750)




Percebo que estou completamente viciada nesta série quando dou por mim a olhar para os senhores que vão no autocarro e a achar que poderiam perfeitamente ser personagens em fuga de Fox River. Todos me parecem ter cara de assaltantes, pedófilos, violadores e líderes da máfia.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Como diria o Xôr Fernando, a.k.a pai da Fanny: "Ora bem:"



Quem não gosta da Casa dos Segredos tem bom remédio: não vê. Há muito canal por essa tv cabo a fora por onde escolher. E também há livros, para os intelectuais que nem sequer sabem do que eu estou a falar.
Agora não insultem quem vê. Não se preocupem com isso! Porque se apoquentam tanto com quem se diverte, (imagine-se!), a assistir a um programa que serve para isso mesmo - entreter? Porquê tanto ódio?
É que chamar de estúpido e mediocre a quem vê o programa é uma generalização igualmente estúpida e a roçar a mediocridade. É só um programa de TV, não é uma doença infecciosa! A estupidez só é contagiante se quisermos, se fizermos disso o pão nosso de cada dia, se nos deixarmos influenciar por gente que julga, rotula, critica e generaliza porque sim, porque tem necessidade de se afirmar ou algum tipo de frustração profunda para resolver. Mas para essas pessoas tenho um conselho para dar: "Têm que takiteasy!"

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Um dia vamos ter o Nosso



E depois há aquelas pessoas, como eu e ele, que adoram o Natal. Que sempre vibraram com esta altura do ano. Que adoram enfeitar a casa, que têm rituais e tradições, que compram/fazem prendas/miminhos para toda a gente, que se puderem enchem todos os recantos de luzes e ficam a olhar para elas durante horas. Que sonham ter a casa cheia no dia 24, muita gente à mesa, muita alegria, muitos risos. Que depois do jantar se façam jogos e brincadeiras, vejam fotografias, comam doces à lareira, se aconcheguem no sofá, com mantas e muitos abraços. Pessoas que, como eu e ele, apesar de ano após ano viverem um Natal tão diferente daquilo que gostavam que fosse, não perdem a alegria e vontade de tornar aquele o melhor Natal possível, dadas as circunstâncias, sejam elas quais forem. E que não abrem mão do sonho e do desejo de que um dia o Natal que sempre sonharam venha a acontecer.

Até o Grinch chegou a esta conclusão




Nunca percebi muito bem as pessoas que não gostam do Natal. Pode não se gostar do consumismo desenfreado, da obrigação da troca de prendas, da maratona dos jantares da empresa, dos amigos de infância e do ginásio. Pode-se detestar bacalhau e batatas cozidas, estar farto dos mesmos filmes de sempre na TV, do Natal dos Hospitais, do Goucha e da Cristina aos berros com barretes enfiados na cabeça. Ok, isso eu percebo. Mas isso não é O Natal. E simplesmente "embirrar" com a época, sobretudo por espírito de contradição, é coisa que me ultrapassa.
Para quem está longe da família é uma época nostálgica, para quem passa dificuldades financeiras e não pode oferecer aos filhos aquilo que gostava deve ser doloroso, para quem perdeu alguém que todos os anos se sentava à mesa na consoada é um vazio que nunca se preenche... Mas ter aversão ao Natal deve ser realmente muito triste. Porque na verdade esta é a época mais simbólica de todo o ano, aquela em que se faz (ou deveria fazer?) um esforço para estar com aqueles de quem mais gostamos. Se há prendas ou não é o que menos importa. Se não se gosta de bacalhau com batatas e couves faz-se com broa ou com natas ou com grão de bico, ou bifes e batatas fritas! Se a TV irrita, delsiga-se e ouve-se música, conversa-se à mesa, tiram-se fotos. Se não se é religioso, não se faz presépio. Se não queremos oferecer nada a ninguém, nem que ninguém se sinta obrigado a oferecer-nos o quer que seja, diz-se simplesmente isso... mas não se deixa de querer estar com a família. Acho eu. No fundo é só isso que interessa. É só isso que realmente importa. Estarmos juntos. Se essa vontade não existe... não culpem o Natal.

domingo, 11 de dezembro de 2011

:)

Crescer assusta, dá dores de barriga, cansa, consome, não mata mas mói... Mas com as pessoas certas ao nosso lado é a melhor coisa do mundo! :)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Tendência

Outfit para o fim de semana:



Um verdadeiro must-have!

Coisas que podia ter sido eu a escrever #3

"Ficar genuinamente feliz por alguém é bem capaz de ser das maiores falácias que conheço. Não por ser de difícil concretização, mas pelo número de vezes em que verbalizamos esse contentamento sem verdadeiramente o sentir. Dizemos facilmente "estou tão feliz por ti" mas, na verdade, são muitas as vezes em que essa emoção tão simples e bonita se deixa nublar pelas nossas próprias frustrações momentâneas." - Sílvia Baptista, Women Coach.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Feriado


Luzes na árvore a piscar o dia todo. Lareira acesa. Dormitar no sofá. Mimos. Risos. Descanso... finalmente o merecido descanso... e crepes de chocolate.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Serviço público



Para quem está prestes a mudar de casa e vai instalar tv cabo, aqui fica o conselho: marquem com bastante antecedência. E estejam preparados para a hipótese de que no dia simplesmente não apareça ninguém. Sobretudo se os senhores forem da MEO. Que com tudo agendado não deram a cara, não devolveram as inúmeras chamadas de reclamação, por email garantiram que voltavam a ligar para remarcar a instalação, mas vai-se a ver e não. Tivemos portanto que aderir à Zon, embora estivessemos satisfeitos com a MEO, pelo simples facto de que não houve ninguém que soubesse explicar e resolver a questão da instalação. Na mesma semana fizeram algo semelhante a outro casal que prontamente tomou a mesma decisão que nós, mandando-os dar uma valente volta ao bilhar grande.
Shame on you, MEO!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Balanço



Estive 1 semana de férias.
Mudei de casa.
Fiquei 7 dias sem televisão e sem internet.
Tenho, finalmente, um quarto de vestir. Não é um closet. É muito melhor do que isso.
Passei serões a ler.
Cortei o cabelo.
Fiz 28 anos.
Cantaram-me os parabéns à meia noite com um cupcake de chocolate.
Comemorei como queria e com quem queria.
Fiz a àrvore de Natal no meu dia de anos, como manda a minha tradição.
Regressei à Kapital.
E depois à capital da neve, por 24h.
Jantei só com o meu Pai. Brindamos a mim, a nós.
Vi fotos e sorri sem chorar.
Regressei à casa nova. À nossa casa, onde já nos sentimos tão bem.
Ainda não tenho tudo exatamente como quero, mas tenho tudo o que preciso para estar feliz.
E estou. :)