quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

I just don't give a sh*t!


Arrogância.
Capricho.
Altivez.
Falta de humildade.
Soberba.

São algumas das características com as quais não sei lidar. Mesmo.
E até acho que sou uma pessoa paciente, tolerante, que dou bem mais do que o desconto dito "normal" em certas situações, não fervo em pouca água, não dou demasiada importância ao que acho que não tem, desvalorizo e ignoro até certo ponto.
Mas há coisas (e pessoas!) que me tiram do sério, que me fazem sentir frustrada, que me irritam solenemente, que me dão uns nervos cá dentro, e não sei bem se ria de escárnio na cara delas ou se lhes berre ferozmente!! Será assim tão difícil para algumas pessoas terem noção do quanto são ridículas, pequeninas, descontextualizadas, inconvenientes, e sobretudo pararem de ser ou de aparentar ser aquilo que tooooooda a gente à sua volta já percebeu que NÃO são??
É sempre a mesma coisa: no início esta espécie de gente dá-me pena. Pena a sério, que eu não sou daquelas pessoas que dizem"ai não digas que tens pena, que é feio, blábláblá"...eu tenho pena de muita coisa e de muita gente na vida, sim senhor. E esta é uma delas.
Dá-me pena e tento compreender, "baixa-se-me" uma qualquer influência psico-terapeuta, e sou toda ouvidos, e dou sugestões, conselhos até, tento perceber o porquê deste ou daquele comportamento mais à margem do aceitável. Tudo muito bem, que sou boa pessoa e não me custa nada ser tolerante e tentar ajudar. Mas depois abusam. Abusam e trepam. E os comportamentos abusivos continuam, e nada do que eu disse, aconselhei ou sugeri ficou naquelas cabecinhas pequeninas e deturpadas por um qualquer trauma de infância, ou simplesmente por falta de educação, de saber estar, e de sentido de oportunidade. Porque este tipo de gente, e só agora é que começo a perceber isso (burra que és, Pips!), o que quer mesmo é tempo de antena, é audiência, é ser o centro das atenções, e disparar para tudo quanto é lado, deitar tudo cá para fora, por mais ridículo que seja. Não querem ouvir, não querem perceber, nem aceitar, muito menos mudar o quer que seja nas suas vidas! Nada disso! Querem apenas continuar a ser ridículas, que é o adjectivo que melhor encontro, e por isso já aqui o repeti 3 vezes!!
E eu não sei lidar com isto. Não sei porque só me apetece atirar tudo à cara dessas mesmas pessoas, dizer-lhes todas as verdades que quem as rodeia não diz pela frente mas fala por trás, e fazê-las ver como elas realmente são, aquilo que transmitem para os outros, e que pura e simplesmente não conseguem, não querem, ou não lhes apetece admitir.
Mas não, não vou fazer nada. Porquê? Porque não me cabe a mim fazê-lo. Não sou mãe de ninguém, não tenho de dar educação nem lições de moral, nem dar sábios conselhos ou ser exemplo de vida para ninguém. Não me pagam para isso. E o mais importante: quem está do outro lado não merece. Foi uma das minhas resoluções para 2010: live and let live!
Como tal... daqui não levam feedback, não podia estar mais a borrifar para certas e determinadas questões existenciais que não me dizem respeito, e por isso não rio nem berro. Respiro fundo...bem fundo.. e viro costas. Não é nada comigo, mesmo!
Venho para o meu pc, phones postos, musiquinha boa onda e viva o Benfica!!!

3 comentários:

Anónimo disse...

Tu tens é uma grande paciência.. e um lugarzinho no céu!
Beijos!

siceramente disse...

lool! viva! Há casos perdidos.. lá isso há!

Princesa M disse...

uuiii... deixa passar. essas más energias não entram aqui!