Porque estas coisas dos casamentos ainda me batem forte cá dentro, ver um Clooney de aliança é coisa que me deixa com aquela sensação de "Ah-ah! Cá está a prova de que quando eles gostam a sério a coisa dá-se!".
Não que a coisa não se dê também quando eles não gostam a sério, que há muito casal por aí a contrair matrimónio pelas razões erradas... mas esse é um tema que fica para outro post.
Nunca fui daquelas fãs de suspirar pelo George. Acho-o um dos atores mais charmosos de Hollywood, e aos 53 anos continua com ar de puto rebelde, que todas as ex achavam imensa graça mas no fundo queriam mudar e dizer "Fui EU que domei o Clooney!"... Mas ia-se a ver e não. Namoradeiro sempre foi, mas casou uma vez, não correu bem, e deixou-se estar a aproveitar a vida, e fez muito bem. Como ele há tantos homens por aí que não querem, não precisam, não sentem vontade de casar. As motivações? Diversas. Mas a principal, sem dúvida nenhuma, e por mais voltas que dêem é: "Não querem casar.... CONTIGO!"... (E agora até cantarolei a música do Enrique Inglesias e tudo...).
E não, não digo isto de barriga cheia porque ah e tal já me casei, tenho um homem que me quis prá vida, posso mandar bitaites à vontade... Nada disso. Sempre defendi a teoria do "Ele não está assim tão interessado". Custa horrores para o ego, mas é bem melhor do que andarmos feitas baratas tontas a escrever enredos de novelas mexicanas para justificar o facto de ele não ligar de volta, não ter tempo, não querer assumir um namoro, não querer ir morar junto, não falar em futuro, e, eventualmente não querer casar. Seja qual for a situação, quando as coisas não correm pela ordem natural num relacionamento, vale mais preparar o ego para a pancada mas assumir que se calhar ele não gosta assim tanto, do que mandar areia para os olhos ad aeternum e viver numa mentira na qual só nós acreditamos.
Clooney, o eterno solteirão de Hollywood, é a prova disso. Não quis casar com uma, nem com duas, nem com resmas de mulherões com quem se pavoneou para tudo quanto era lado... Até que encontrou "a tal". A tal Amal com quem quis, finalmente, casar.
Acredito em histórias como esta, acredito que há "Amals que vêm por bem" e que mostram que não havia mal nenhum nem em nós, nem em quem passou pela nossa vida. Simplesmente não era para ser. E acredito quando o George diz "It feels pretty damn great!", porque independentemente das voltas que a vida possa dar, estar casado com a pessoa que realmente amamos, aquela que escolhemos em detrimento de todas as outras, é mesmo MUITO BOM!!! :)