terça-feira, 30 de março de 2010

Ai que eu vou-me a ela!


Ando aqui mortinha para saltar ao pescoço de uma pessoa que eu cá sei.
Com quem tenho de levar todos os dias, mesmo à minha frente. Que aparece de manhã (quando eu já estou de rabo alapado no burgo há quase 1 hora), com umas trombas do tipo que toda a gente lhe deve e ninguém lhe paga, sabem quais são? Essas mesmo. E nem a base ajuda nem disfarça, nem as malas Louis Vuitton nem Chanel que faz questão de passear e dizer que são verdadeiras e não compradas nos monhés, quando depois não tem gostinho nenhum para o resto da roupa.
Mas o pior nem é isso! Que com o mau humor matinal, o mau gosto para se vestir, e o pedantismo dos outros posso eu bem!
O que me faz andar aqui com os nervos em franja é apenas e só uma pequenina coisinha que a mim me faz toda a diferença quando tenho de lidar com alguém durante 8horas todos os dias: a má educação!
Não suporto gente que não sabe quando dizer "Obrigada:", "Se faz favor", "Por favor".
É que não custa nada e fica tão bem....!
Fica bem melhor que as carteiras com padrão LV, CH e quadradinhos da Burberrys! Eu aprendi desde pequenina essas palavrinhas mágicas, e desde então nunca me esqueço nem me custa nada dar-lhes uso.. sai-me, é espontâneo, nem penso nisso! Mas há quem não consiga fazer tamanho esforço. E há quem ache que ser trombuda e usar o imperativo como única forma verbal durante todo o santo dia seja forma de marcar autoridade e postura. Postura marca, de facto: a pior possível. E a autoridade é muito pouca, porque além de não ocupar cargo de chefia é um péssimo exemplo até para a senhora ucraniana da limpeza que ainda se atrapalha um bocadinho a dizer "se faz favor" mas diz, e ainda sorri por ter noção de que pouco ou nada se percebe!
Ontem faltou-me um bocadinho assim para lhe saltar mesmo ao pescoço, porque a senhora não só é mal educada como se sentiu afectada e atacada por eu ter acrescentado, em tom irónico, um "por favor?"... no fim de uma das centenas de frases que disparava sem o uso do mesmo.
E hoje a novela continua e cheira-me que aidna vai dar molho, porque eu ando com um feitiozinho lixado, e não me apetece calar, engolir sapos e aturar faltas de educação! Temos pena. Modo Panhonha: OFF.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Amen!


Então eu vou só ali fazer NADA durante todo o fim de semana, (com excepção do jogo no Glorioso onde vou perder a voz e ganhar um camadão de nervos durante 90m)... e já venho.
Falamos naquele dia do demónio que agora não me lembra o nome, pode ser?
Vá então. Um santo fim de semana para todos vós... e saudinha!

WTF??

Estou eu em plena pesquisa sobre logotipos ligados à área da saúde, de clínicas várias e afins... e eis o que surge:



Ainda gostava de saber quem são os senhores criativos que têm estas brilhantes ideias, e como é que isto é aprovado e posto à vista do mundo!!
Ai ora eu...

Das rotinas...


Tenho a dizer que não gosto.
Que não sou fã, não me agradam, fazem-me confusão, evito-as, sufocam-me, aborrecem-me, deixam-me com a neura, de mau humor... xô, rotina, xô.
Sou assim desde pequenina. Era incapaz de brincar à mesma coisa todos os dias no infantário, e bastava-me meia hora na casinha das bonecas para morrer de vontade de ir para o cantinho dos livros, onde logo a seguir me apetecia revirar o baú das roupas, e já vestida de princesa brincar com plasticina, enquanto perguntava se faltava muito para o lanche!
Não gosto de saber que sei o que vai acontecer a seguir, não gosto nem de situações nem de pessoas previsíveis, não gosto de sentir que as manhãs são todas iguais, ou pior ainda que são iguais à tarde. Não gosto de ficar sem saber em que dia estou por todos os dias ter feito a mesma coisa, adormecido à mesma hora, comido no mesmo sítio, com a mesma pessoa, e acordado à mesma hora, e tomado o mesmo pequeno almoço de sempre, e chegado àquela hora certa ao trabalho, e almocado no sitio de sempre, onde o prato do dia até vai variando, mas só o facto de saber que é lá que vou e que é o prato do dia que vou pedir me tiram o apetite.
Não gosto de padrões, de repetições, de monotonia, de estagnação.
Mas sei que esses mesmos padrões, rotinas e repetições para muita gente são uma espécie de farol, e até mesmo uma forma de equilíbrio, de segurança, de estabilidade. E que é nessa mesma estabilidade que muita gente encontra a felicidade e paz de espírito. Eu não faço parte desse grupo, já que quem me quer ver feliz é a surpreender-me, a dar-me novidades, e a viver num limbo entre a surpresa e o inesperado!
Mas há alturas na vida em que de repente certas rotinas tomam conta de mim, do meu dia a dia e sobretudo das minhas noites e serões, e que me sabem tãoooooooooo bem! Nos últimos tempos têm sido as rotinas de descanso, os momentos zen que encaixei quase à pancada no meu planeamento semanal, e pelos quais espero ansiosamente durante o dia! E penso: "Eh lá... afinal até sou normal, comás pessoas!!"
Ou então simplesmente estou a um passo de ter um colapso mental e físico e se calhar o melhor é mesmo sossegar o espírito. E é exactamente isso que tenciono fazer este fim de semana. Menos sábado entre as 19h e as 22h lá para os lados da Luz!! Aí a adrenalina e o ritmo cardíaco vão subir e não me mandem ter calma por favor senão solto-vos os cães!!
Sou danada, pá...

quinta-feira, 25 de março de 2010

O caminho faz-se caminhando...


Aos 20 anos achava que ia acabar o meu curso aos 22. Que começaria a trabalhar logo a seguir, na área que tinha estudado e que era a minha vocação. Que já teria encontrado "aquela" pessoa com quem já namoraria há algum tempo, e moraria junto há outro tanto. E que, se o cenário anterior se concretizasse na totalidade, aos 24 estaria a casar. Filhos viriam entre os 26, 27, mas antes deles muitas viagens a dois, muito namorar, e continuar feliz e contente naquele tal trabalho que arranjei logo à primeira e que me preenchia e me dava motivação, gosto e orgulho.
Aos 20 anos achava que o principal da vida era alcançar todos estes itens, em timmings que não fugissem muito do estipulado, que a felicidade era olhar à minha volta e ver que tinha conseguido, que a lista tinha todos os "check" à frente.
Com o passar dos anos vi que me faltava ter a motivação e força de vontade para terminar o curso que queria. Faltava-me a certeza da área em que queria trabalhar, e se seria realmente aquela a minha vocação. Vi que tinha encontrado pessoas tão importantes, tão especiais, e que todas foram "aquela" pessoa naquele momento, enquanto durou... e depois passou. Percebi que não queria morar junto com ninguém, que não estava preparada e que era até um assunto a evitar. Percebi que o Casamento me causava reacções contraditórias e que o melhor era nem pensar nisso. E descobri uma certa resistência à ideia de ter filhos, de ter pessoas dependentes de mim, de suportar tamanha responsabilidade vitalícia, e mais uma vez, o melhor era não pensar nisso.
Com o passar dos anos percebi que o principal da vida são os abraços, os sorrisos e os afectos. É estar saudavel, fisica e mentalmente. Ter um coração grande e rodear-me de quem me quer bem. O timming para tudo isto é um só: SEMPRE. E os "check" devem surgir dia a dia em pequenas coisas como: "Jantar com amigas do coração"- check. "Ir ver o Benfica à Catedral sempre que possível"- check. "Ver o pôr do sol ao lado daquela pessoa especial"- check. "Não me esquecer de quem sou, de onde vim e a quem devo tudo o que tenho e quem sou hoje"- check. "Dizer: Gosto muito de Ti! aqueles de quem realmente gosto" - check.
Aos 26, mais perto dos 30 do que dos 20, tudo o que eu achei que iria ser na verdade continua a ganhar forma. O fio condutor é exactamente o mesmo, e continuo a querer o mesmo que antes. Só que os timmings mudaram, e deixaram de existir. Aprendi que para chegar a um destino há tantos caminhos que se podem percorrer, e sobretudo muitas vezes voltar atrás. E isso leva tempo. E há paragens, daquelas onde simplesmente nada avança, porque não. E isso também leva tempo. E há outras alturas em que sonhar, querer, pensar, idealizar, leva tempo mas não faz caminho... e o tempo passa.
Aprendi que não são os timmings que importam nem o que é suposto fazer-se até à data X. Que ainda há muita gente que se preocupa com isso em vez de se preocupar em ser feliz, todos os dias. Por tudo aquilo que não consegui alcançar quando era suposto, por tudo o que entretanto deixei de querer alcançar, pelo que nunca sonhei vir a querer e agora quero tanto (sem pressas, mas com certezas!), algo é imutável: Não importa o tempo que demorei a chegar, o que interessa é que cheguei e que a viagem tem sido fantástica.
Não alimento frustrações nem ressabiamentos pelo que não consegui.
Não me deixa ansiosa nem em crise pensar no que ainda me falta.
Porque o caminho faz-se caminhando... e na verdade, eu estou sempre a caminho!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Funciona?


Tem sido o mantra dos últimos dias:

"Relaxa. Respira. Tem calma. Descontrai. Não penses. Respira outra vez. Controla a ansiedade. Descansa. Dorme. Estica-te ao comprido. Relaxa os músculos. Liberta a tensão. Tem mais calma! Não leves tudo tão a sério. Respira bem fundo... Olha lá para fora. Anda a pé e respira."


Não tem dado resultado. Alguém me envia um cupcake??

sábado, 20 de março de 2010

Sobre os Amigos...


É fácil falar decor e depois arrependermo-nos do que foi dito.
É tão fácil cair na tentação de julgarmos, condenarmos, nos acharmos no direito de ter a certeza de que, no lugar do outro, fariamos assim ou assado, e que não cometeriamos os mesmos erros e disparates que, (a nosso ver) o outro está a cometer.
É difícil ficar calado. Não meter o bedelho sem ser chamado. Não comentar por trás. Guardar para nós aquilo que nos vai na alma, quando achamos que devemos opinar, chamar à atenção, alertar.
É impossível ficar indiferente quando vemos asneiras atrás de asneiras, comportamentos que não entendemos porque não encaixam com a pessoa que nós conhecemos tão bem, e que até nos magoam por isso mesmo. Porque pior do que atirar areia para os olhos dos outros, é vermos alguém de quem gostamos muito atirar areia para os seus próprios olhos.
É frustrante quando queremos ou pensamos que estamos a ajudar, e do outro lado fazem orelhas moucas, há toda uma fronteira de negação, com direito a passar na alfândega, sermos barrados e nos mandam voltar para trás porque estamos a querer entrar em território para o qual não fomos convidados nem somos bem vindos.
É triste quando percebemos que aquela máxima de que "Os amigos estão lá para os bons e maus momentos", na grande maioria só funciona para os maus momentos deles, e mesmo nesses muitas vezes não se pode tocar em certos assuntos que são tabu. Porque nos bons, há quem tenha tendência para se fechar numa redoma e queira viver essa felicidade só para si, porque ainda não aprendeu que a felicidade é das poucas coisas que quando dividida se multiplica! E depois há ainda outros amigos que por não saberem lidar com a felicidade alheia preferem afastar-se porque lhes custa ver o que o outro conseguiu e ele não.
Sobre os amigos há tanto que pode acontecer, porque as relações interpessoais são das coisas mais difíceis de entender, lidar, de gerir, e porque entre Amigos de verdade as expectativas são sempre demasiado altas, e é impossível que a dado momento, não haja desilusões ou decepções.
O importante sempre é saber separar o trigo do joio. Quem vale e quem não vale a pena mantermos na nossa vida, mesmo quando nos desiludem um bocadinho, mesmo quando não compreendemos o que vai do outro lado, mesmo quando achamos que se calhar as coisas nunca mais vão ser como eram. Porque as coisas podem perfeitamente voltar a ser como eram, podem vir a ser até muito melhores, porque depois de as coisas se resolverem e de se perceber que a amizade é mesmo verdadeira fica aquela sensação de conforto, de alívio, de alegria por aquela pessoa existir na nossa vida, e pela segurança que isso nos dá.
Sobre os Amigos há muito a dizer, mas na prática a regra é simples: há os que vão e vêm, mas o que interessa mesmo são os que nós queremos que fiquem ou que caminhem pela vida connosco, sempre lado a lado.
(obrigada por fazeres esta maratona comigo, D.)

quarta-feira, 17 de março de 2010

Rai's partam a TPM!


Se alturas houve em que me gabei de que não sofria de TPM, e se sofria todos os sintomas eram positivos e bem vindos... agora bato na boca e só penso: "É bem feita que é pra aprenderes a estar calada!"
Pois que o belo do síndrome agora dá-me para isto:
Para chorar a torto e a direito; chorar porque sim, por causa das misérias das Companhias das Manhãs, das misérias do Mudar de Vida da Fátinha, e da Luciana tetraplégica a tomar banho de piscina, em Viver a Vida.
Dá-me para dar a minha sandes do lanche e um pacote de leite à senhora que todas as manhãs está a pedir, na estação de comboio.
Dá-me para ver fotografias dos meus irmãos quando eram pequeninos.
Dá-me para querer ser pequenina e aninhar-me o mais possível no colo de quem me dá doces e chocolates na boca, enquanto devoramos series "românticas" tipo Dexter, no sofá.
Dá-me para ficar com os olhos cheios de lágrimas (aqui não chorei, foi só ameaça, vá lá), quando ao fim do dia, porque sim, recebo uma rosa linda (que não é dos monhés) com uma dedicatória ainda mais linda.
Dá-me para querer lençois cor de rosa princesa, mas mesmo mesmo rosa princesa, e não descansar enquanto não os tenho na minha caminha (e ter quem me ature a pancada e ainda vá comigo comprar de bom grado).
Dá-me para fazer bolos e receitas novas. (Vá lá que não me dá para come-los compulsivamente a seguir! Menos mal!)
Dá-me para dormir mais de 8 horas por noite.. (ok, isso ja te dava antes, não culpes a TPM!).
Dá-me para ver catálogos de bikinis e querer todos. E destinos de viagens e querer todas.
Dá-me para ter saudades da Fifs, e fazer-lhe declarações lamechas via sms, quando ela está em Bruxelas e me manda beijinhos "comás couves!".
Dá-me para as arrumações, organizações, limpezas no geral.
Dá-me para gostar de sushi!!
Dá-me para estar "zen", desvalorizar e não alimentar tudo o que não me interessa, nomeadamente: "novelas", invejas, controlo, amuos, coscuvelhices, frustrações, ressabiamentos, boquinhas, birras e afins.
Dá-me para pensar no futuro.
Dá-me para me esquecer do Facebook.
Dá-me para pensar mais em mim, soltar amarras e deliberar responsabilidades e obrigações sem me sentir culpada por isso.
Dá-me para contar os minutinhos até às 18h, porque é a partir dessa hora que posso dar realmente largas à minha TPM, ser mimada e "bebé", ter quem me faça as vontades, quem cuide de mim, leia os meus pensamentos e ainda ache a maior das graças às minhas coisinhas e vontades!
Só dura uns dias, mais coisa menos coisa... depois eu prometo que volto a ser insuportavelmente normal, vá.

segunda-feira, 15 de março de 2010

E na minha visão... eu faço brindes!


Pois tal como combinado, e já que as minhas leitoras (e um leitor, vá!), que são uns queridos e aqui deixaram algumas das suas visões (ou falta delas!), também eu vou partilhar a minha.
Sendo que as nossas, ao contrário das da serie, são conscientes, ponderadas e desejadas, o blackout a que vos propunha tomava muito mais a força de um desejo do que propriamente uma antecipação do futuro. E sendo que a minha vida nos últimos tempos tem sido a prova mais do que provada de que quando eu quero e desejo muito uma coisa ela acaba por acontecer, com leves contornos, sim senhor... mas que dou por mim a viver aquilo que desejo, lá isso dou!... então toca cá de materializar a minha visão através das palavras, que eu acredito que têm muita força, bem como os desejos, bem como o pensamento positivo , bem como a capacidade de acreditar que somos merecedores de tudo e mais alguma coisa!
Então aqui a sodôna Pips fecha os olhos e vê-se daqui a 6 meses morena e bronzeada, (de unhas pintadas de malícia...que saudades!), muito bem acompanhada, numa esplanada à beira mar, no fim de tarde, a beber sangria e comer petiscos. A fazer vários brindes. Depois dos meses de chuva e frio, de trabalho intenso, de sacrifícios, de esforço, de engolir sapos e de superar as minhas próprias expectativas, brindo ao dinheirinho que consegui juntar e poupar na conta, à grande viagem de sonho que fiz, às merecidas férias, ao sol da costa, ao descanso, às jantaradas que marcaram o Verão, às noites quentes no bairro, às morangoskas, daiquiris e caipirinhas ao longo do dia, aos mergulhos no mar quente e no mar gelado, brindo às saídas só com amigas, ao nascimento da Carolina, à amizade verdadeira que não muda com as estações, às novas amizades que acontecem quando menos se espera. Brindo à recuperação e as melhoras da mãe de uma grande amiga. Brindo à chegada e dou as boas vindas a outra amiga que terá um futuro brilhante na capital, brindo às amigas que estão longe mas estão sempre, mas sempre perto, aos meus irmãos que continuam a dar-me tantas alegrias e orgulho. Brindo ao Amor. Brindo às minhas pequenas grandes vitórias. Brindo ao Amor outra vez! Aquele que me ensinou o que eu pensava ter esquecido e me ensinou aquilo que ainda não tinha aprendido. Brindo a uma nova etapa que vai começar a partir dali, a novos objectivos a atingir, novas metas a alcançar, novos sonhos a concretizar, por mais longínquos que me pareçam. Brindo à mudança, que seja sempre para melhor. Brindo a mim, e a quem gosta de mim. Brindo à vida e ao facto de conseguir tirar o melhor partido dela!
(Sim, eu sei que o blackout só tinha 2 minutos e 17 segundos de duração, mas na minha visão eu também falava à velocidade da Teresa Guilherme e como tal deu para brindar a tudo e mais alguma coisa e ainda pedir outro jarro de Sangria, pronto já disse).

sexta-feira, 12 de março de 2010

Flashforwad


Quem acompanha a série sabe bem do que estou a falar.
Quem não acompanha, imagine este cenário:

- Durante 2 minutos e 17 segundos, todas as pessoas do mundo sofriam uma perda de consciência, uma espécie de desmaio, onde tinham uma visão daquilo que ia acontecer dali a precisamente 6 meses.

Se fecharem os olhos agora, e sendo que podem escolher a vossa visão, qual seria??

O que é que viram??

Contem a vossa, que eu conto a minha!!! Seja o que for!!

quinta-feira, 11 de março de 2010

"O casamento é como o cheque; já não se usa"


É esta a frase que uma cidadã (expressão que adoptei do sr. Vitor de Sousa) que eu tenho no meu msn apresenta, seguida de um "Ahahahahah" de ironia e sarcasmo.
E eu, que não falo com a dita cidadã há pelo menos 2 anos, (nem sei porque é que continua no meu msn), mas que em tempos estive a par das aventuras e desventuras da sua vida amorosa (sendo que as desventuras ganhavam em larga maioria), dei por mim a pensar na bela da frase e na quantidade de pessoas que hoje em dia falam do Casamento com o mesmo escárnio e mal dizer.
Ora a minha visão sobre o casamento tem tido altos e baixos ao longo dos anos. E quando digo Casamento, falo na instituição em si, no compromisso, na consciência total e absoluta do passo a que se propõe dar, e não da festa, do "sermos felizes para sempre", da lua de mel, de ostentar as alianças e do encher o peito para dizer que agora sou casado e já não posso fazer, dizer ou pensar em X. Mas apesar desses altos e baixos, houve algo que sempre se manteve: sonho em casar-me, em encontrar "aquela" pessoa especial, e com ela construir um futuro a dois, que se multiplique por mais dois, por aqueles que a vida nos trouxer.
Mas o sonho, o de menina, o que todas as meninas têm (o que não quer dizer que todas as Mulheres o tenham), não voa mais alto do que a parte racional, aquela que pondera tudo, que analisa, que se preocupa com os pormenores de que quem apenas sonha em casar se preocupa. Por ser filha de pais divorciados, por ter ficado desde muito cedo a apoiar a minha mãe no crescimento e educação de dois irmãos mais novos e pequeninos, por ver o esforço que ela fez para que eles nunca sentissem o peso do divórcio nas nossas vidas, as ausências e as falhas de quem na altura não esteve e falhou, a força infinita para sozinha nos dar o amor, carinho, atenção, compreensão, acompanhamento que devia ser divido por dois... por saber o quanto foi dificil para ela ter ficado sozinha, sem o homem que tinha escolhido para ser feliz para sempre, com quem tinha tantos planos de futuro a longo prazo, que sempre amou até ao fim dos dias... por saber tanto de tanta coisa... o Casamento assusta-me.
Mas sei que me quero casar, com "aquela" pessoa. Aquela com quem quero fazer os mesmos planos e sonhos e contruir uma vida a dois, tal como a minha Mãe fez, mesmo sabendo que há o risco de poder acabar, mas sempre com a certeza de que vou fazer de tudo, por ser "aquela" pessoa, para que não acabe nunca. E sempre com a certeza de que, por ser "aquela" pessoa, ela vai fazer o mesmo por mim.
Não acredito na frase "estou sozinha por opção". Acho que ninguém está sozinho por opção. Acho que se fazem opções, e se escolhe não namorar, não sair, não casar, não juntar (seja o que for), com aquela ou outra pessoa, por não ser a pessoa certa. Mas se aparecer a pessoa certa, ninguém escolhe ficar sozinho! Tal como me faz confusão pessoas como esta cidadã, que por estarem amarguradas com a vida, com o amor que não lhes bate à porta, com o medo de que um pedido de casamento não chegue nunca, preferem desdenhar do mesmo, e ainda fazer bandeira disso!!
Acredito mesmo que o que move tanta gente é apenas e só isso: o medo de, no fim do dia, saberem que não são elas que querem estar sozinhas, mas que não há ninguém que queira realmente estar com elas, partilhar a vida com elas, construir algo com elas.
E logo hoje que fui depositar um cheque tão importante na minha conta, quando li a frase soltei uma gargalhada e pensei que não é bem assim... que os cheques ainda se usam e há quem lhes dê muito, mas muito valor. Bem como ao Casamento. Usa-se, vai usar-se sempre, e tenho a certeza de que enquanto duas pessoas gostarem a sério uma da outra, vai fazer sempre todo o sentido, e sem dúvida ser a melhor das opções.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Gosto tanto, mas tanto!







O filme do fim de semana levou-me numa viagem pela minha Wonderland.
E Johnny Depp continua a ser presença forte e marcante no meu imaginário de filmes fantásticos, de mundos paralelos, que me surpreendeu pela primeira vez aos 7 anos, não me deixando dormir durante quase 1 semana. As tesouras de Eduardo assombraram-me o sono e ainda hoje me arrepio quando vejo imagens do filme. Hoje, 20 anos depois, os filmes de Tim Burton não me tiram o sono, mas fazem-me sonhar acordada, e estou completamente rendida ao país das maravilhas que vi, em 3D, ontem. Pelo meio fica a lembrança de ver Charlie e a sua fábrica de chocolate, que me deixou de água na boca! Vi o filme a primeira vez no sofá, embrulhada numa manta, com a minha mãe, enquanto comiamos chocolates. Vou-me lembrar sempre desse momento, e de que foi tão doce como a fábrica de Willy Wonka.
Para terminar, e apesar de ainda não ter encontrado as imagens que queria, uma pequena referência aos vestidos da Alice durante o filme... que guarda roupa fantástico!!! Adorei todos, todos, todos!!!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Há jantares fantásticos, não há?


Há jantares entre amigas que servem para muito mais do que degustar um bom petisco, dar umas risadas, contar as novidades ou falar de assuntos vários de cariz fútil (e que bem que sabe!).
Há jantares entre amigas em que, por nos sentarmos frente a frente, por estarmos olhos nos olhos, por querermos mesmo estar ali umas com as outras, por não haver as distracções de quando estamos juntas mas às compras, a sofrer na depilação e só dizemos disparates para abstrair da tortura que se passa nas zonas "baixias", por não haver o barulho das luzes das saídas nocturnas, por não estarmos a ver a novela e constantemente a comentar tudo o que por lá se passa, por não estarmos a morrer de saudades e por isso num estado de total histeria, onde falamos por cima umas das outras, guinchamos e nos atropelamos num ritual de aves raras... por tudo isso e mais umas coisas....
Há jantares entre amigas em que se fala de coisas sérias.
Em que, subitamente e apenas porque sim, porque estamos entre amigas, abrimos o livro e partilhamos coisas que, mesmo sendo amigas, ainda não sabiamos umas sobre as outras.
Há jantares em que, a cada garfada acompanhada por um encher o peito de ar, por um gole de imperial bem gelada, vamos dizendo e ouvindo coisas que nos custam dizer. Não são propriamente segredos, não são assuntos tabu. São coisas que guardamos cá dentro, aquelas das quais nos custa falar, e que, de repente, do nada, se tornam faceis de partilhar.
Um pedido de ajuda, um baixar as armas, um poder ser insegura durante um bocadinho, mais sensível, admitir o que nos deixa realmente tristes, frustradas, e o que nos preocupa a sério.
Mais do que os desgostos amorosos, do que acharmos que estamos com kilinhos a mais, do que querermos um aumento.
Coisas mais sérias, histórias de vida, das nossas, de antes de nós, das "heranças" que cada uma carrega, sem nunca ter feito por isso. São fardos, são pesos, são castigos nos dias mais cinzentos...
Mas nos outros, nos de sol, e sobretudo quando temos Amigas que nos elogiam e nos dizem que têm orgulho de nós por tudo o que já passamos, são vitórias, são conquistas, são chapadas de luva branca, são motivos para nos orgulharmos sempre de quem somos.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Vou fazer um para mim


Pendurar um quadro vazio na parede e ir preenchendo com momentos que têm preenchido os últimos tempos e os que ainda estão para vir. A máquina já tenho. Agora é ir congelando no cartão, e depois congelar em papel, e no fim colar no quadro, para que congele na minha memória de cada vez que olho para ele, e descongele o meu coração nos dias mais frios.
Não quero deixar espaços vazios nesse quadro, e também não quero ter ansias de o atafulhar com o que não interessa. Foi essa a minha resolução de início de ano, "Focar", lembram-se? Não parecia tarefa fácil para quem andou toda uma vida a dispersar atenções, a contruir castelos no ar (e na areia, e na neve), a espalhar magia por aqui e por ali, pelos outros sobretudos, e a guardar muito pouca para mim. Mas no início do 3º mês de 2010 posso dizer que estou imensamente orgulhosa por estar a fazer um óptimo trabalho de focagem!! A separar o trigo do joio com uma facilidade que me arrepia, a estabelecer prioridades sem margem para dúvidas, sem vacilos nem hesitações. E sobretudo, a "guardar só o que é bom de guardar", como já é meu lema... (esse e "Tuuufas!!)
É esse lado "Bom", óptimo, maravilhoso, gostoso, delicioso da vida que eu quero pôr no meu quadro. Vai haver espaço para tudo de bom que eu sei que merece lá estar. Tudo e todos. Com imensos post scriptum, que eu sou menina que tem sempre algo mais a dizer, depois do que já foi dito, e quando não tenho é mau sinal! Com ainda mais "I love you", porque felizmente tenho muita gente que merece os meus "I love you", todos os dias, e de quem não me esqueço nunca.
Vou criar um quadro que me lembre, porque acho que todos deviamos parar uns minutos por dia para nos lembrarmos, das pequenas grandes coisas que me fazem feliz.
E é disso que eu não me quero esquecer nunca mais: Ser feliz!

segunda-feira, 1 de março de 2010

As coisas que eu aprendo!!





Gostava aqui de partilhar com vocês, meus amores, uma lista de palavras das quais faço uso recorrente no meu dia a dia, e que, há um mês atrás me eram totalmente deconhecidas, bem como o seu significado:

- Surchemise
- Totem
- Coffret
- Cinta Teaser
- Product Placement
- Sachê
- Badana
- Stopper
- Barquette
- Guidelines
- Glorificador de coffret

Em compensação, tenho de ouvir constantemente pérolas como "prontos", "a gente fizemos, vamos e falamos", e repetições constantes do nome a quem a pessoa se dirige, do género: "Olá Maria, tudo bem Maria, precisava mesmo de falar consigo Maria, já lhe tinha tentado ligar duas vezes Maria, prontos Maria, ainda bem que agora a gente falamos, Maria."

E é isto!
Feliz 2ª feira!

P.s- Pelo menos está sol! (Por enquanto)

O meu domingo foi assim...


De pijama e pantufas, de cabelo apanhado, de volta das lides domésticas, com pausas para adormecer enquanto fingia que via os filmes da tarde.
Com tempo para pôr a máquina a lavar, estender roupa, fazer um jantar daqueles caprichados para mim e para o meu irmão, e ainda um bolo de chocolate que, não é para me gabar, mas ficou maravilhoso!!
Uma verdadeira dona de casa ("sopeira", diria eu noutros tempos!), com direito a banho demorado e cheiroso, chá quentinho enquanto chovia lá fora, trocas de mimos e surpresas de quem está longe e me deixa saudades e o coração quente, e deixar a casa toda com uma mistura de cheiros bons a lavado e bolinho acabado de fazer. Com cheiro de casa onde há gente, onde há vida, onde se mora, se cozinha, se dorme, se vive!
É por estas e por outras que não percebo aqueles que não gostam do domingo, que se queixam, que ficam deprimidos... eu não gosto é das 2ªs feiras!!