domingo, 23 de dezembro de 2007

Porcelain


Hoje estou oficialmente de bop bop, não sei se pelo período que se avizinha (e não, não me refiro ao Natal porque eu, meus amigos só não sou um duende porque ultrapassei a altura máxima permitida...) é período mesmo com todas as letras que me impede de me vestir até; só me deu vontade de um duche rápido e a chamada roupa de fascina, carrapito no alto e e... encolho-me e penso... Porque será que as pessoas que nos fazem sofrer são as que mais nos marcam? E porque é que essas pessoas teimam em aparecer de vez em quando? Será que pressentem que estão a ser inseridas na nossa gavetinha das "memórias", será que sentem o cheiro do "tou nem aí "no ar e decidem vir fazer o reconhecimento da área?
Segunda pergunta de metafísica para a antevéspera de Natal: Porque é que há dias em que me sinto o Hércules, não preciso de nada nem de ninguém, só o simples facto de ouvir música e de cheirar a castanhas assadas na rua me faz sentir feliz e outros dias em que me sinto de porcelana, que não queria ter passado por nada do que passei, que queria que me tivessem poupado e que não sei bem se deva ou não deixar pessoas novas entrar... Se me vão fazer sofrer outra vez se as vou fazer sofrer a elas... Mas a vida não é uma bolha people come and go.
Amanhã É Natal! Até lá ouço no windows media player:
"In my dreams I'm dying all the time
Then I wake its kaleidoscopic mind
I never meant to hurt you
I never meant to lie
So this is goodbye
This is goodbye
Tell the truth you never wanted me
Tell me..."
Rabanadas? Onde estão??

1 comentário:

kel disse...

Há dias assim, MESMO... e essa altura é mesmo propícia para tal!
Quanto aos dias de “bop bop” e de “porcelain”… Bem, acho que estão interligados e, qual de nós não sente. É sempre difícil, sobretudo depois das desilusões, deixar entrar novos personagens na nossa vida, no nosso coração… E é SEMPRE nestas alturas, quando já estamos com duvidas, que as “almas penadas” do nosso passado mais ou menos negro, aparecem para dar um “alô”! Não é justo, parece que têm um dedo que adivinha e são uns parvos… Tudo isso é verdade. Apesar disso e talvez por tudo isso, eu acredito que quem chega de novo não tem que pagar pelos erros dos outros, por mais que tenhamos vontade ou por maiores que sejam as nossas dúvidas. E, acima de tudo, nós continuamos a ter o direito de ser felizes, depois das cabeçadas, dos tropeções… Tirar a quem aparece de novo nas nossas vidas, a possibilidade de nos fazer sorrir e de nos fazer bem, é tirarmos a nós mesmas a possibilidade de ser feliz… Nunca sabemos quando ela chega e às vezes, se a deixamos passar, ela não bate à porta 2ª vez!!!

I’m here for you, anytime! Kiss, kiss