sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ode às minhas Amigas


As minhas Amigas são as melhores do mundo.
E são!
Porque são minhas, porque fui eu que as escolhi e elas a mim. Porque não me foram impingidas, porque são a família que eu quero ter sempre por perto. Porque têm defeitos (muitos e vários), porque falham, porque nem sempre estão lá, e nem sempre me passam a mão pela cabeça. Porque volta e meia vai cada uma vai à sua vida, e ficamos em modo stand by a saber notícias à distância umas das outras, mas o que é certo é que de cada vez que nos reencontramos parece que estivemos juntas ontem. E essa é a diferença entre as Amigas e as amigas.
As minhas Amigas não são muito normais, benzásdeus! E fazem (fazemos) figuras que às vezes não são compreendidas, e até repreendidas pelos olhares alheios. Temos pena! As minhas Amigas falam muito. E sempre. E às vezes alto, e agudo. Não são propriamente a melhor companhia para quem não está na mesma onda magnetica. E guincham...oh se guincham! E fazem caretas, muitas e várias, que eu, sendo ainda assim a mais discreta, tento disfarçar e desviar atenções. As minhas Amigas ouvem, em silêncio. E esperam até eu acabar de falar para falarem elas. Falam delas e falam de mim e para mim. As minhas Amigas e eu temos inveja das coisas boas que acontecem umas às outras, e dizemos abertamente e sem vergonha. Queremos para nós o que queremos para elas, e vice versa. As minhas Amigas não fazem suspense nem mistério. Abrem o jogo. E ficam offline quando lhes apetece, e eu tudo bem, porque eu também fico vezes sem conta. As minhas Amigas cantam, alto e bom som, e desafinam que doi. Inventam letras para músicas e fazem adaptações fantásticas. As minhas amigas riem de si mesmas. As minhas Amigas choram. E eu também.
Eu com elas sou mais feliz, e por saber que elas existem fico mais sossegada, porque são um colo que me tranquiliza.
As minhas Amigas ontem disseram-me para eu não me preocupar porque quando tiver filhos, apesar de lhes faltar uma Avó, eles vão ter sempre as Tias com quem ficar, olhar e cuidar. E isso consolou-me o coração e a alma.

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