Quem viu a reportagem "Donas de casa Desinibidas" que passou ontem à noite na Sic, sabe do que estou a falar.
Bom, provavelmente mais gente deve saber do que estou a falar, mesmo sem ter visto a reportagem. Eu não sabia, confesso.
E para aquelas alminhas, que, tal como eu, que não sendo propriamente caretas nem conservadoras, nem facilmente impressionáveis no que toca ao assunto em questão, mas que simplesmente não estão a par do tema, passo a explicar:
"A palavra Pompoar fala sobre o controle que a mulher pode exercer sobre os seus músculos puboccigeos treinados para obedecer ao seu comando."
Para quem, ainda assim, ficou a apanhar do ar com esta dos músculos puboccigeos, a bela arte do Pompoar não é mais do que uma ginástica vaginal, que faz com que os ditos músculos se desenvolvam e permitam pulsar, apertar, soltar e torcer qualquer visitante que dela se apodere.
Estava eu sossegada no meu sofá assistindo à reportagem, que falava, entre outros brinquedos, de vibradores aquáticos (que é uma coisa que me faz uma certa espécie porque começo logo a imaginar o dito cujo a entrar em curto circuito na hora H, o que era uma chatice!); vibradores com estimulador de clítoris, (que mais parecia uma ferramenta qualquer de mecânico ou canalizador...medo!); frasquinhos de chocolate que vem já derretido (o que dá jeito, parecendo que não ir derreter chocolate à cozinha, e depois esperar que ele arrefeça, e depois espalhar, e depois fica peganhento...é tudo uma grande maçada!); uma esponja em forma de morango que vai-se a ver vibra que nem uma doida; frasquinhos de óleos para massagens, que são comestíveis de todos os sabores e aromas..etc...
Tudo muito engraçado..até que falam do Pompoar! E aí, claro, minha alma perversa e às vezes um nadita desequilibrada começou logo a imaginar, as sôdonas dignas a fazerem suas sacolas em casa, calçarem seu ténis, sua roupa prática e desportiva, rabo de cavalo, toalhinha e aí vão elas, ao fim de um dia de trabalho: "Querido, vou sair! Vou à minha ginástica vaginal! Sim, brincar com um fio com bolinhas que enfio na dita cuja e depois...pimba cá pra fora! Sim, para aprender a pulsar, apertar, soltar e torcer o teu dito cujo!"
Então mas sou eu que sou muito retrógrada ou ninguém me tinha explicado que eles gostam de ser apertados, pulsados e torcidos!?!?! Mais: os exercícios que fazem parte do Pompoarismo conseguem ter nomes assustadores como: "Revirginar", "Ordenhar", "Chupitar", "Sugar", "Guilhotina"e "Algemar".
Posto isto...cada um (ou uma!) tire suas conclusões, faça contas à vida, vejam lá se não andam a precisar de uma ginásticazinha, um exercício tonificante, até porque o Verão está aí a chegar e nunca se sabe quando não nos fará falta saber fazer uma "Guilhotina" bem feita, não vamos ficar mal vistas no panorama!!!
Ai ora eu...
segunda-feira, 31 de março de 2008
sexta-feira, 28 de março de 2008
My heart
Se eu fosse uma musica hoje seria esta:
Quente, profunda, com uma batida forte e intensa.
Vale a pena ouvir.
Quente, profunda, com uma batida forte e intensa.
Vale a pena ouvir.
Kiss Kiss Bang Bang
Descobri noutro dia que padeço do síndroma da perfeição... Não! Não é ser perfeccionista coisa que até nem sou. Não sou nada picuínhas nem tenho de ter tudo a roçar a perfeição nas coisas que faça. Gosto de coisas bem feitas, sim, mas também se não estiver a brilhar paciência!
O síndrome a que me refiro é bem pior... O síndrome dos píncaros... Então não é que a maioria das pessoas que me conhece (sexo masculino note-se,), com quem se desenvolve alguma química, acha não sei bem porquê que as coisas comigo têm de ser perfeitas e que eu sou o cúmulo da perfeição e da reinadice e quando chegam à dura realidade BYE BYE CINDERELLA!Até parece presunção, mas não é e quem conhece as minhas histórias caricatas não me deixa mentir... A maioria das pessoas com quem me envolvi desenvolve uma ideia completamente estúpida de que sou uma pessoa "nada a declarar" e depois ficam mega desiludidos quando vêem que afinal sou uma miuda de carne e osso com inseguranças, falhas atrozes, que também tenho a susceptibilidade de ficar com bocados de espinafres nos dentes (embora enfim... hã! a mim e à Pips, Dignas que somos até nos pode dar um certo charme...), que não sou perfeita nem pouco mais ou menos, que tenho as minhas crises de gordalhufa e que nem sempre tenho razão. Aliás nem sei bem onde vão buscar essa ideia ridícula mas o que é verdade as últimas experiências que tenho tido ouço com frequência um discurso género "contigo achei e queria que fosse tudo perfeito e quando vi que tinhas falhas olha, assustei-me... pus-te num pedestal e a queda foi dura e afinal partiste os dentes todos e ficaste feia que nem um bode!"
Enfim... Tenho andado ausente do mundo terrestre (literalmente...) mas já andava com este dilema aqui entalado assim...
Kiss Kiss Bang Bang
O síndrome a que me refiro é bem pior... O síndrome dos píncaros... Então não é que a maioria das pessoas que me conhece (sexo masculino note-se,), com quem se desenvolve alguma química, acha não sei bem porquê que as coisas comigo têm de ser perfeitas e que eu sou o cúmulo da perfeição e da reinadice e quando chegam à dura realidade BYE BYE CINDERELLA!Até parece presunção, mas não é e quem conhece as minhas histórias caricatas não me deixa mentir... A maioria das pessoas com quem me envolvi desenvolve uma ideia completamente estúpida de que sou uma pessoa "nada a declarar" e depois ficam mega desiludidos quando vêem que afinal sou uma miuda de carne e osso com inseguranças, falhas atrozes, que também tenho a susceptibilidade de ficar com bocados de espinafres nos dentes (embora enfim... hã! a mim e à Pips, Dignas que somos até nos pode dar um certo charme...), que não sou perfeita nem pouco mais ou menos, que tenho as minhas crises de gordalhufa e que nem sempre tenho razão. Aliás nem sei bem onde vão buscar essa ideia ridícula mas o que é verdade as últimas experiências que tenho tido ouço com frequência um discurso género "contigo achei e queria que fosse tudo perfeito e quando vi que tinhas falhas olha, assustei-me... pus-te num pedestal e a queda foi dura e afinal partiste os dentes todos e ficaste feia que nem um bode!"
Enfim... Tenho andado ausente do mundo terrestre (literalmente...) mas já andava com este dilema aqui entalado assim...
Kiss Kiss Bang Bang
quinta-feira, 27 de março de 2008
Big Girl
Tenho andado caladita, eu sei.
Estive em período de reflexão pela minha Serra. O frio que por lá se fez congelou-me os pensamentos e as ideias, e houve dias em que até mesmo os dedos, de tal maneira que nem vontade tive de escrever!
Não tenho muito para partilhar, excepto que me sinto crescida.
Fisicamente (que a balança e os botões das calças não mentem!), mas sobretudo emocionalmente. Não é suposto espalhar aos sete ventos "ah e tal que já sou uma senhora!", mas a verdade é que dou por mim a ter preocupações, responsabilidades, pensamentos, prioridades e atitudes de Senhora bem crescida, que a maior parte das vezes não me apetece nada ser. Mas aquele que há uns meses atrás via como um "papel" que que me fora imposto desempenhar, faz agora parte de mim, de quem eu sou e da pessoa que me estou a formar, e nem vale a pena lutar contra ele.
E se é muito chato de repente termos de nos preocupar com coisas que não eram suposto ainda fazer parte da agenda de preocupações, por outro lado faz com que coisas banais, futeis e insignificantes ganhem essa mesma dimensão e nem sejam alimentadas nem sobrevalorizadas. O que é bom!
Ninguém disse que crescer era fácil...mas difícil mesmo deve ser não crescer nunca!
Estive em período de reflexão pela minha Serra. O frio que por lá se fez congelou-me os pensamentos e as ideias, e houve dias em que até mesmo os dedos, de tal maneira que nem vontade tive de escrever!
Não tenho muito para partilhar, excepto que me sinto crescida.
Fisicamente (que a balança e os botões das calças não mentem!), mas sobretudo emocionalmente. Não é suposto espalhar aos sete ventos "ah e tal que já sou uma senhora!", mas a verdade é que dou por mim a ter preocupações, responsabilidades, pensamentos, prioridades e atitudes de Senhora bem crescida, que a maior parte das vezes não me apetece nada ser. Mas aquele que há uns meses atrás via como um "papel" que que me fora imposto desempenhar, faz agora parte de mim, de quem eu sou e da pessoa que me estou a formar, e nem vale a pena lutar contra ele.
E se é muito chato de repente termos de nos preocupar com coisas que não eram suposto ainda fazer parte da agenda de preocupações, por outro lado faz com que coisas banais, futeis e insignificantes ganhem essa mesma dimensão e nem sejam alimentadas nem sobrevalorizadas. O que é bom!
Ninguém disse que crescer era fácil...mas difícil mesmo deve ser não crescer nunca!
quarta-feira, 19 de março de 2008
Momentos Embaraçosos
"Picada" pela Inês, que punha as mãos no fogo em como eu tinha momentos embaraçosos para partilhar, não podia dar uma de "ah e tal, não... a mim nunca me acontecem coisas estranhas e infelizes das quais coro só de me lembrar da triste figura que fiz"!
Antes fosse...!
Tenho vários desses momentos, mas felizmente e tal como a Inês, também tenho a fantástica capacidade de me esquecer rapidamente dos mesmos e nunca faço grandes dramas à volta do assunto.
O que me acontece mais frequentemente tem a ver com o tom de voz. Eu até tenho tendência para falar baixinho, a sério que tenho! Mas quando me animo a contar alguma história ou a representar determinada situação, ou até mesmo nas minhas imitações sempre exageradas, automaticamente o meu tom de voz sobe assim uns 7 ou 20 decibeis! O que é compreensível! O que não é muito compreensível é estar um barulho de fundo normal em qualquer espaço público, e subita e coincidentemente, mesmo no auge da minha exaltação...fazer-se um silêncio de morte!!! E só se ouve aqui a menina a soltar uma valente c*r*lhada, e imediatamente sentir a sala inteira de olhos postos em mim com ar de reprovação e choque!!
Um outro momento bonito de se recordar, tem a ver com um medo já antigo, uma espécie de fobia que carregava no meu inconsciente: medo de ficar presa em WC's!! Públicos, privados, em casas, shopings, estações de serviço...seja onde for..andava sempre com ela fisgada à espera do dia de ficar trancadinha em cubículo alheio!
E está claro que fiquei! Numa das muitas viagens que já fiz de Intercidades serra-capital, capital-serra, prestes a chegar ao destino, mais precisamente entre vila franca de xira e a estação do Oriente, a vontade acumulada de mais de 3horas de viagem, fez com que a minha bexiga simplesmente não aguentasse mais. Nem mais um minuto de trabalho psicológico, concentração e abstração do estado de desespero em que me encontrava! Eu tinha mesmo de fazer xixi!!
Foi então que me enchi de coragem, e fui ao WC da carruagem do comboio. Quem já passou por esta terrível experiência sabe que não exagero quando digo que os WC de comboio, equiparadas às dos aviões, são verdadeiros antros de nojice, já para não falar da sua dimensão própria para anões (e os anões que me desculpem, mas é verdade!). É que uma pessoa esforça-se ao máximo para não tocar em nada, mas aquilo é mais difícil do que a prova final dos jogos sem fronteiras!!!
É o chão que está imundo, é o equilíbrio que é necessário para conseguir fazer xixi sem sentar (está fora de questão!), e ainda assim acertar na sanita, mesmo com o balançar do comboio, é o barulho assustador que aquilo faz lá dentro que mais parece que a carruagem vai descarrilar a qualquer momento e nós vamos ser encontrados logo no meio da merda, é o buraco horrendo que se abre na sanita para despejar o conteúdo da dita cuja, e vê-se os carris a passar lá em baixo à velocidade do demo...enfim...é terrível!!!!
Mas a bexiga já não aguentava mais e mesmo sabendo que faltavam menos de 10m para chegar à estação, lá fui. Entro e fecho a porta. E mal fecho a porta reparo que o trinco não estava em grandes condições, mas naquele momento não conseguia pensar em mais nada senão desapertar as calças a tempo antes que se desse uma desgraça...ah! e acertar na sanita..ah! e não tocar em nada! Enfim...a coisa feita, e muito mais aliviada, encho-me de coragem mais uma vez para meter a mão no trinco sem pensar na quantidade de gente que já la mexeu sem ter lavado as mãos depois da necessidade feita!! E quando meto a mão no trinco...o trinco estava partido. Ñão tinha qualquer hipótese de sair dali, abrindo a porta por dentro.
Acham que conseguem imaginar o meu pânico?? Acho que não. Mas também não me apetece alongar muito que começo logo com comichões.... só vos posso dizer que os 2 minutos que se seguiram ali dentro não foram bonitos. Desde pontapés, a murros, a gritar compulsivamente, a mais pontapés.... houve de tudo. E só pensava: "bolas que o comboio pára já daqui a 2 estações e ninguém vai ter a infeliz ideia de querer vir ao WC estando já a chegar ao destino...só eu!!"
Adiante que foram só 2 minutos mas a mim pareceu-me uma eternidade. Estava eu no meu auge de desespero quando subitamente a porta se abre porque uma alminha fumadora que veio mandar seus bafos para ali ouviu o meu esganiçar histérico e lá teve a caridade de me tirar daquele inferno! Dá de caras com esta triste figura que sou Eu...toda vermelha, corada prestes a explodir, transpirada e a hiperventilar, com taquicardia e pernas bambas!!
Só consegui dizer: "Bem-haja, salvou-me!...e a pérola: "Não use o WC. Está avariado!"
Oh figurinha...
Como vês, cara Inês, bem que podias ter posto as mãozinhas no fogo que aqui a Pips leva o globo dos momentos embaraçosos para casa! E merecido!
Ou será que há alguém que me faça frente nas tristes figuras??
Antes fosse...!
Tenho vários desses momentos, mas felizmente e tal como a Inês, também tenho a fantástica capacidade de me esquecer rapidamente dos mesmos e nunca faço grandes dramas à volta do assunto.
O que me acontece mais frequentemente tem a ver com o tom de voz. Eu até tenho tendência para falar baixinho, a sério que tenho! Mas quando me animo a contar alguma história ou a representar determinada situação, ou até mesmo nas minhas imitações sempre exageradas, automaticamente o meu tom de voz sobe assim uns 7 ou 20 decibeis! O que é compreensível! O que não é muito compreensível é estar um barulho de fundo normal em qualquer espaço público, e subita e coincidentemente, mesmo no auge da minha exaltação...fazer-se um silêncio de morte!!! E só se ouve aqui a menina a soltar uma valente c*r*lhada, e imediatamente sentir a sala inteira de olhos postos em mim com ar de reprovação e choque!!
Um outro momento bonito de se recordar, tem a ver com um medo já antigo, uma espécie de fobia que carregava no meu inconsciente: medo de ficar presa em WC's!! Públicos, privados, em casas, shopings, estações de serviço...seja onde for..andava sempre com ela fisgada à espera do dia de ficar trancadinha em cubículo alheio!
E está claro que fiquei! Numa das muitas viagens que já fiz de Intercidades serra-capital, capital-serra, prestes a chegar ao destino, mais precisamente entre vila franca de xira e a estação do Oriente, a vontade acumulada de mais de 3horas de viagem, fez com que a minha bexiga simplesmente não aguentasse mais. Nem mais um minuto de trabalho psicológico, concentração e abstração do estado de desespero em que me encontrava! Eu tinha mesmo de fazer xixi!!
Foi então que me enchi de coragem, e fui ao WC da carruagem do comboio. Quem já passou por esta terrível experiência sabe que não exagero quando digo que os WC de comboio, equiparadas às dos aviões, são verdadeiros antros de nojice, já para não falar da sua dimensão própria para anões (e os anões que me desculpem, mas é verdade!). É que uma pessoa esforça-se ao máximo para não tocar em nada, mas aquilo é mais difícil do que a prova final dos jogos sem fronteiras!!!
É o chão que está imundo, é o equilíbrio que é necessário para conseguir fazer xixi sem sentar (está fora de questão!), e ainda assim acertar na sanita, mesmo com o balançar do comboio, é o barulho assustador que aquilo faz lá dentro que mais parece que a carruagem vai descarrilar a qualquer momento e nós vamos ser encontrados logo no meio da merda, é o buraco horrendo que se abre na sanita para despejar o conteúdo da dita cuja, e vê-se os carris a passar lá em baixo à velocidade do demo...enfim...é terrível!!!!
Mas a bexiga já não aguentava mais e mesmo sabendo que faltavam menos de 10m para chegar à estação, lá fui. Entro e fecho a porta. E mal fecho a porta reparo que o trinco não estava em grandes condições, mas naquele momento não conseguia pensar em mais nada senão desapertar as calças a tempo antes que se desse uma desgraça...ah! e acertar na sanita..ah! e não tocar em nada! Enfim...a coisa feita, e muito mais aliviada, encho-me de coragem mais uma vez para meter a mão no trinco sem pensar na quantidade de gente que já la mexeu sem ter lavado as mãos depois da necessidade feita!! E quando meto a mão no trinco...o trinco estava partido. Ñão tinha qualquer hipótese de sair dali, abrindo a porta por dentro.
Acham que conseguem imaginar o meu pânico?? Acho que não. Mas também não me apetece alongar muito que começo logo com comichões.... só vos posso dizer que os 2 minutos que se seguiram ali dentro não foram bonitos. Desde pontapés, a murros, a gritar compulsivamente, a mais pontapés.... houve de tudo. E só pensava: "bolas que o comboio pára já daqui a 2 estações e ninguém vai ter a infeliz ideia de querer vir ao WC estando já a chegar ao destino...só eu!!"
Adiante que foram só 2 minutos mas a mim pareceu-me uma eternidade. Estava eu no meu auge de desespero quando subitamente a porta se abre porque uma alminha fumadora que veio mandar seus bafos para ali ouviu o meu esganiçar histérico e lá teve a caridade de me tirar daquele inferno! Dá de caras com esta triste figura que sou Eu...toda vermelha, corada prestes a explodir, transpirada e a hiperventilar, com taquicardia e pernas bambas!!
Só consegui dizer: "Bem-haja, salvou-me!...e a pérola: "Não use o WC. Está avariado!"
Oh figurinha...
Como vês, cara Inês, bem que podias ter posto as mãozinhas no fogo que aqui a Pips leva o globo dos momentos embaraçosos para casa! E merecido!
Ou será que há alguém que me faça frente nas tristes figuras??
terça-feira, 18 de março de 2008
Not meant to be
Ouvi esta frase ontem a propósito de terceiros e não consigo deixar de pensar nela: "São o amor da vida um do outro mas simplesmente não estão destinados a ficar juntos".
É possível?!
Encontrar aquele Amor..."O" Amor.. Sentir todas as grandes e indescritíveis coisas que só um Grande Amor faz sentir, viver intensamente cada segundo ao lado desse Amor, sentir um vazio que nada consegue preencher só de pensar como será a vida sem "aquela" pessoa por perto... mas simplesmente não estarem destinados a ficar juntos?
Por ser romântica crónica assumida, custa-me a aceitar esta possibilidade. Mas de facto a vida, as experiências, as mágoas, as escolhas que fazemos, os caminhos que tomamos, podem ser tão distintos que começo a acreditar que é possível encontrarmos o nosso grande amor e os destinos permanecerem cruzados durante algum tempo, voltarem a cruzar-se até um dia mais tarde, e o sentimento ser exactamente o mesmo, com a mesma intensidade, e ambos terem a certeza de que são a outra metade um do outro.....mas não ficam juntos nem vivem felizes para sempre.
Porque a vida tem muito pouco de comédia romântica de hollywood, e porque nem sempre os grandes amores estão destinados a partilhar a vida um do outro, numa caminhada lado a lado.
Será?
segunda-feira, 17 de março de 2008
Dia "C"
Este fim de semana recebi um convite. Um convite muito especial. Um convite que confesso não estar à espera e que me deixou de lágrimas nos olhos.
O convite veio das mãos de uma amiga que não conheço há muito tempo e com quem não tenho convivido diaria e assiduamente. Não nos telefonamos todos os dias, não trocamos sms constantemente e não sabemos tudo da vida uma da outra. Mas somos Amigas. Mesmo.
Não é um convite qualquer. A minha amiga vai casar, e convidou-me. E eu fiquei muito feliz!! Correcção: eu já estava muito feliz! Desde o dia em que ela anunciou e não pude estar presente, aos dias seguintes em que estivemos juntas e via o seu sorriso e olhos azuis brilhantes, nas conversas de msn sobre vestidos, penteados e preparativos, e este sábado quando me entregou o convite na mão, com os olhos também em lágrimas...fiquei mesmo muito feliz.
Não faço ideia de como ela se está a sentir nestes meses que antecedem o grande dia, e também imagino que não seja fácil escolher quem queremos ao nosso lado no dia "C"! É, por isso, um enorme orgulho que dia 14 de Junho lá estarei, a partilhar aquele dia que é dela, com ela, e a torcer com todos os dedinhos para que a felicidade que ela está a sentir se prolongue para o resto da vida!!!
Com muitas caipirinhas, varanda improvisada e megafone na mão...vai ser um dia em grande!
Obrigada Mikitas!
E porque muito me queixei que as minhas amigas nunca mais davam o nó, de repente tenho dois casamentos seguidos para encher a barriguinha de festarola!
Este segundo (que é já daqui a 2 meses!!), também me apanhou de surpresa, mas foi com mais antecedência e como tal já tive tempo para me mentalizar. A xuxuca e amigona Kel também vai dar o nó e eu vou estar lá para ajudar à festa.
Não sei se já tinha dito que tenho um certo encantamento por casamentos. E o facto de ainda não ter ido a nenhum casamento de amiga directa e do coração, andava a deixar-me "desmoralizada" em relação ao assunto. Como tal, St. Antoninho resolveu fazer-me a vontade (a mim!), e lá encaminhou os pombinhos a darem o nó em breve. Mais uma vez, uma amiga com quem não falo todos os dias a todas as horas, mas que é Amiga. E cada vez mais o meu conceito de amizade se aproxima desses moldes, sem noções de tempo, distância, horário, cobranças nem auto-promoções.
Prepara-te para me ouvires cantar a "Cabana" do grande José Cid, no karaoke, e por favor deixa-me fazer o comboio vezes sem conta, até deixar de sentir os pezinhos!!
Obrigada Kel!!
Para as duas, Mikitas e Kel, as maiores felicidades minhas queridas, porque vocês merecem, e eu estou muito feliz e orgulhosa por estar do vosso lado no dia "C" das vossas vidas! Lindas e maravilhosas, nos vossos vestidos dignos, e eu a chorar baba e ranho de emoção!!
sexta-feira, 14 de março de 2008
What is wrong with you people?
Alguém me explica POR FAVOR a origem do medo dos homens (vulgo Sacripantas) mexerem nas malas das meninas e senhoras?
" Pai de D* - "D* Preciso do teu cartão de contribuinte."
D* - "Tá pai, tá na minha carteira dentro da minha mala"
Pai de D* aparece com ar estranho e suspeito que os polícias fazem aos suspeitos de bombista lá no aero, pegando no meu saco maravilhoso oferecido por Pips no Natal, apenas com dois dedos:"Toma" - diz-me ele "Está aqui. Agora dá-me o cartão que preciso sff filha." Com ar muito mais descansado depois de ter pousado o saco.
Não me lembro de nenhum homem que me tivesse algum dia mexido na mala... Terão traumas com o sport billy? Será que acham que nos vão descobrir os segredos ou é porque vem mesmo no manual??
quarta-feira, 12 de março de 2008
Bacon & Eggs
Pequeno almoço tradicionalmente americano, mas também já bastante apreciado em tudo que é país que adora entupir-se em gorduras e fritezas.
Tal como nesta refeição em que os dois elementos se completam em sabores e texturas mas divergem em papeis, também numa relação amorosa se adopta uma de duas postura diferentes: ou se é o Bacon, ou os Ovos.
A metáfora é eficaz: Num prato com bacon e ovos temos dois animais que participam na sua confecção, o Porco e a Galinha. Mas participam de formas distintas.
O porco tem um compromisso para com a refeição, é parte integrante e empenhada, que participa activamente dando o "corpo ao manifesto" (literalmente), para o objectivo final. A galinha, por sua vez, é parte envolvida na refeição, fornecendo os ovos, mas não participa activamente nem se compromete com o propósito final.
Passando do prato para a cama, também numa relação a dois podemos adoptar posturas distintas: olhar para a relação como um projecto de vida, onde nos envolvemos, onde assumimos responsabilidades e compromissos para com a relação e para com os benefícios que dela possam advir. Ou então, sermos parte envolvida de uma relação, participarmos dela e darmos parte de nós, mas apenas isso, uma parte, sem compromisso intemporal nem entrega total.
O facto de um dos elementos da relação ser o "bacon", não implica que o outro seja necessariamente os "ovos" e vice-versa. Podem pertencer ambos à mesma categoria, seja ela qual for, e quando assim é, parece-me a mim que a relação até funciona melhor, por ser mais equilibrada e não se atirarem à cara os déficits do outro.
O que acham e em que categoria se encaixam?
"Bacon" do porquinho que vai p'ra matança, dá o melhor de si, o mais tenro e saboroso, em tiras fininhas e estaladiças?? Ou "Ovinhos" da galinha que até vai dando uns quantos para a coisa funcionar, mas não vá o diabo tecê-las é melhor serem só mesmo os ovinhos porque virar frango é coisa pra dar o seu trabalho e ser penoso??
segunda-feira, 10 de março de 2008
Je t'aime... Moi non plus
Não sou de dizer asneiras... Uma Digna não desce do salto, não suja a boca nem sequer chega a misturar-se tão pouco com a "bardajonice" que se vê pra aí ao pontapé. Mas... eis que se vem a descobrir a libertação que é, estar acompanhada de nossa melhor amiga que tem tanta Dignidade como nós (nem mais nem menos, au point), e de repente, porque aquela Besta Desligada (que não tem outro nome!), me irrita solenemente e me tira do sério com a sua simples ausência de resposta, comentário, iniciativa e sobredosagem de XONICE, dou por mim a praguejar em frente à TV: PÓ CAR$"@r*l&! Como se os protagonistas da Terra Nostra* tivessem alguma culpa dele ser um autentico C*n* da Tia que não anda nem desanda! Fónix!
Guits/Pips acha-me graça e começamos nisto, de 2 em duas frases mandámos uma série de gente pra sítios escuros que nunca viram a luz do dia, gritando a plenos pulmões aquilo que não posso fazer em mais nenhuma circunstância da vida! E os nomes variaram desde Porca a Besta a C*n* da Tia (que não tem paz nenhuma a Sra Dona Tia, Apre!) a Porcalhona Oleosa... Adiante tudo aquilo que nunca imaginei que me saísse da boca a não ser num dos sonhos mirabolantes de Pips, que faz questão de me contar com todo o pormenor e afinco...
Resultado? Adormecemos as duas tal foi a exaustão da libertação mas se querem que vos diga... Soube-me bem pra caramba!!
* -Pensando bem, os protagonistas da Terra Nostra até têm alguma culpa porque aquela coisa do Mateo e da Giulianna... Dá cabo da Santa Paciência de qualquer um! Não chove nem molha nem vai comprar o guarda-chuva! Po*ra!
domingo, 9 de março de 2008
Mudam-se os tempos...mas nem sempre as vontades
Ha pessoas que simplesmente não mudam.
Evoluem conforme o socialmente esperado pelo acumular de velas no bolo de aniversário, mas não mudam. Está-lhes no sangue, nos genes, marcado pelo destino, karma, chamem-lhe o que quiserem, mas não mudam.
E por mais que eventualmente se venham a arrepender de actos, palavras ou gestos frutos de impulso ou de requintes de malvadez previamente estudados, e por mais que as consequências desses mesmos actos, palavras ou gestos sejam dolorosamente sentidas...chegada a hora H, de fazer a diferença, contrariando estatísticas até então, controlando impulsos genéticos ou destinos previamente traçados....cometem o mesmo erro. Mais uma vez. Over and over again.
E diz-se que toda a gente merece uma 2ª oportunidade...e eu até sou do estilo de não dar 2 mas vá, arredondar a coisa para 20 oportunidades! E gosto que pensem que sou ingénua, e que, em cada oportunidade que dou acredito piamente na tal mudança que nunca chega, afinal de contas é para isso que as oportunidades servem, não é?
Mas não...há um "dark side" em mim que no fundo nunca acredita piamente em nada. Muito menos em Alguém. Um "dark side" que dá oportunidades às pessoas de se revelarem tal qual como são, mas que nunca cria grandes expectativas, sobretudo de quem já me desiludiu.
Não viro costas. Quase nunca viro. Porque gosto de ver o resultado das revelações. E porque gosto de me certificar que fiz bem em dar oportunidade, tal como fiz bem em não me iludir nem esperar a tal mudança.
Evoluem conforme o socialmente esperado pelo acumular de velas no bolo de aniversário, mas não mudam. Está-lhes no sangue, nos genes, marcado pelo destino, karma, chamem-lhe o que quiserem, mas não mudam.
E por mais que eventualmente se venham a arrepender de actos, palavras ou gestos frutos de impulso ou de requintes de malvadez previamente estudados, e por mais que as consequências desses mesmos actos, palavras ou gestos sejam dolorosamente sentidas...chegada a hora H, de fazer a diferença, contrariando estatísticas até então, controlando impulsos genéticos ou destinos previamente traçados....cometem o mesmo erro. Mais uma vez. Over and over again.
E diz-se que toda a gente merece uma 2ª oportunidade...e eu até sou do estilo de não dar 2 mas vá, arredondar a coisa para 20 oportunidades! E gosto que pensem que sou ingénua, e que, em cada oportunidade que dou acredito piamente na tal mudança que nunca chega, afinal de contas é para isso que as oportunidades servem, não é?
Mas não...há um "dark side" em mim que no fundo nunca acredita piamente em nada. Muito menos em Alguém. Um "dark side" que dá oportunidades às pessoas de se revelarem tal qual como são, mas que nunca cria grandes expectativas, sobretudo de quem já me desiludiu.
Não viro costas. Quase nunca viro. Porque gosto de ver o resultado das revelações. E porque gosto de me certificar que fiz bem em dar oportunidade, tal como fiz bem em não me iludir nem esperar a tal mudança.
6 coisas que não interessam nada numa "ah e tal porque é Jovem dinâmica e ambiciosa"
Não foi nada díficil escrever este post! Eu gosto é disto! Coisinhas, temas... então se forem desinteressantes como a história do Calimero melhor...
1 - Não aguento por o dedo nem sequer mexer ou tocar ou deixar que me toquem no... umbigo, o que é um total paradoxo tendo em cobta o nome de meu blog... Mas é verdade, Tenho uma relação muito especial com o meu umbigo que embora bem feitinho parece o túnel do rossio de comprido e para dentro que é. Lá dentro há... escuridão.. E uma vez por semana lá se faz limpeza que so de pensar já me dá agonias! Muitas desculpas aos mais impressionaveis mas o meu bigo so é lavado uma vez por semana!!
2 - Só tomo banho com sabonete... eu e as velhotas do meu prédio. Muito old school eu sei mas ninguém me tira o meu sabonete Dove. Qual gel de banho qual quê!
3- Embrulha-se-me o estômago só de pensar em acidentes que envolvam unhas (encravadas, partidas, entaladas, a cair e a nascer)... Desmaiei...
4- Adoro sinais corporais e cicatrizes... explicando. Para mim toda a gente tem um sinal que faz toda a diferença, meu pai no centro da mão esquerda, minha mãe no canto do pé direito, meu irmão em cheio na nalga direita, M no pescoço 4 sinais muito fofos, Miguel tinha um sinal na pálpebra do olho, Pips na cara ao pé do queixo. Reparo nos sinais de todos os que me são mais procximos e nunca mais me esqueço deles...
5 - Sei as letras de toda a santa musica de cor. Todas mesmo! Sem qualquer exagero. O meu Tico e Teco são Djs em horas vagas...
6 - Odeio bolos com creme (ou pomada como dizia antigamente) bem como detesto baba de camelo, toucinho do ceu, doce da avo, tarde de natas e td o que não se mastigue género papa...
Findo o desafio dou conta que há um milhão de coisas inúteis que a minha pessoa comporta por isso verdadeiro desafio isto de ser so meia duzia!
Who cares...?
sexta-feira, 7 de março de 2008
Desafio #1
Em resposta ao desafio da Inês, aqui vão 6 coisas sobre mim que não interessam nem ao menino jesus. Mas ainda assim, desafio é desafio...e como não viro costas a nenhum, aqui vai:
1- Durmo sempre com a porta do quarto fechada. Seja onde for, com quem for, a que hora for, com a casa vazia ou cheia de gente. Não adormeço de porta aberta!
2- Sei letras de músicas do José Cid, Marco Paulo e Tony Carreira decor, e não sei porquê!! Acho que essas músicas têm a capacidade de ficar memorizadas na minha cabeça sem eu dar conta. Como aquelas terapias que se fazem durante o sono para deixar de fumar ou perder medos e fobias... Eu não faço ideia de que sei as letras, mas qual não é o meu espanto quando dou por mim a cantá-las ou trauteá-las bem disposta da vida! (E não, isto não é desculpa...porque há muita música pimba de que gosto consciente e assumidamente, e faço questão de dizer que gosto e cantar a plenos pulmões!!)
3- Tenho o estor do meu quarto avariado há meses e não há maneira de o mandar arranjar. Está a meia haste. Nem para baixo nem para cima. E como tal tenho de montar toda a santa noite um "estendal" improvisado de toalhões que tapem a entrada de luz, porque para além da porta fechada também só durmo no escurinho! (Que miséria...)
4- Se me deixassem comia ou favas ou ervilhas dia sim dia não da minha vida. Não entendo como é possível não gostar!!! Com chouriço entao....Nham nham..!!
5- Desmaio quando tiro sangue ou levo vacinas. E só de falar nisto fico com nauseas e tonturas. E detesto hospitais e cheiro de hospital e salas de espera de hospital e tudo o que tenha a ver com hospitais.
6- Nos desenhos animados gosto sempre mais dos "Maus" do que dos bonzinhos. Sylvester, Coyote, Jerry, Taz... têm todos muito mais piada e mesmo sabendo que acabam todos os episodos prejudicados com pianos em cima da cabeça, ratoeiras pelo corpo, caindo em abismos e afins.. torço sempre por eles que nunca perdem sua dignidade.
E agora para meter nojinho vou passar o desafio a outras alminhas pois que faz parte de todo um ritual de desafios! E as alminhas são: Mikitas, Osga, Kitty, Teresia, Poisoned Aple e claro...minha Fifs. Vamozembora!
1- Durmo sempre com a porta do quarto fechada. Seja onde for, com quem for, a que hora for, com a casa vazia ou cheia de gente. Não adormeço de porta aberta!
2- Sei letras de músicas do José Cid, Marco Paulo e Tony Carreira decor, e não sei porquê!! Acho que essas músicas têm a capacidade de ficar memorizadas na minha cabeça sem eu dar conta. Como aquelas terapias que se fazem durante o sono para deixar de fumar ou perder medos e fobias... Eu não faço ideia de que sei as letras, mas qual não é o meu espanto quando dou por mim a cantá-las ou trauteá-las bem disposta da vida! (E não, isto não é desculpa...porque há muita música pimba de que gosto consciente e assumidamente, e faço questão de dizer que gosto e cantar a plenos pulmões!!)
3- Tenho o estor do meu quarto avariado há meses e não há maneira de o mandar arranjar. Está a meia haste. Nem para baixo nem para cima. E como tal tenho de montar toda a santa noite um "estendal" improvisado de toalhões que tapem a entrada de luz, porque para além da porta fechada também só durmo no escurinho! (Que miséria...)
4- Se me deixassem comia ou favas ou ervilhas dia sim dia não da minha vida. Não entendo como é possível não gostar!!! Com chouriço entao....Nham nham..!!
5- Desmaio quando tiro sangue ou levo vacinas. E só de falar nisto fico com nauseas e tonturas. E detesto hospitais e cheiro de hospital e salas de espera de hospital e tudo o que tenha a ver com hospitais.
6- Nos desenhos animados gosto sempre mais dos "Maus" do que dos bonzinhos. Sylvester, Coyote, Jerry, Taz... têm todos muito mais piada e mesmo sabendo que acabam todos os episodos prejudicados com pianos em cima da cabeça, ratoeiras pelo corpo, caindo em abismos e afins.. torço sempre por eles que nunca perdem sua dignidade.
E agora para meter nojinho vou passar o desafio a outras alminhas pois que faz parte de todo um ritual de desafios! E as alminhas são: Mikitas, Osga, Kitty, Teresia, Poisoned Aple e claro...minha Fifs. Vamozembora!
quinta-feira, 6 de março de 2008
Semancol
Bebida muito apreciada neste Blog: Não tem gás, não faz celulite e parece Coca-Cola mas é bem melhor... Com gelo e limão, UI!
O pior é que anda por aí muita gente que ainda não provou a bebida do milénio que dá saúde e faz crescer! Basicamente é como o leite, rica em cálcio para crescermos fortes e sãos. Quem não toma semancol, regra geral cresce pequenino e mesquinho...!
Então não é que agora há a crescente mania de se contabilizar tudo o que se faz numa relação??
Imaginem a sebenta do Sr. Manel da mercearia onde iam quando eram pequeninos e ele vos vendia fiado um bolicao e apontava na conta da vossa avó? Agora, ao que parece, certas e determinadas amizades funcionam assim!
Os "des-semancolados" (em analogia com descalcificados) anotam tudo em sebenta, e um dia por puro desvario ou cena digna de novela mexicana em que ela é a coitadinha cega que ama perdidamente o irmão, que é por acaso também o "patron" rico comó caneco, que por sua vez ama a criadinha (cega), mas nao sabe que ela é cega e acha q vai contra as coisas porque está cega mas de amor por ele, e que entretanto descobrem que são gémeos e que por culpa dele, que comeu mais do que devia na barriga da mãe, é que ela ficou cega! (UF...! e já se sabe, quanto mais drama, pior a dobragem!) E como rajada de vento do "el niño" atiram-nos tudo à cara, pegam na sebenta e agora aguenta-te à bomboca que eu no dia 31 de Março pelas 22 horas ia comprar gelado, mas de repente lembrei-me que tu não podias comer gelado pq estavas com gripe e portanto não fui... enfiei-me na cama, pus o termómetro na axila e pus a melhor cara de azia que pude, tudo por ti! E tu?? Nada!
Opá! Por feiver...
Achtung baby: Semancol deve ser servido com gelo não vá ser demasiado concentrado... (para estômagos mais fracos!)
quarta-feira, 5 de março de 2008
Favourite Mistake
Começa com uns acordes mega melancólicos esta música da Sheryl Crow... Mas tem um título divinal... Não há nada como sermos sinceros connosco. Sabermos que determinada (pseudo) relação/situação nos faz mal, nos consome mas ainda assim gostamos...E assumimos!
Temos consciência que nos faz mal mas gostamos e torna-se o nosso erro preferido. Como aquela coisa de comer que adoramos e que nos cai sempre mal..!
Tenho uma amiga assim... Uma amiga que descobri recentemente, minha colega de trabalho que depressa se tornou amiga daquelas com quem não quero perder o contacto! Ama perdidamente o ex-namorado, mais que se ama a ela, talvez, não lhe faz bem mas penso que até não estar cansada e cheia de azia e úlceras no estômago não vai desistir. Ela sabe... Que lhe faz mal, já lá vai tanto tempo... Que ele não presta e que possivelmente vai voltar à Cindy Nadadora mal a solidão se instale e as saídas com os amigos deixarem de ser novidade. Mas não consegue, tem medo que ele corte para sempre com a pequena esperança que carrega e alenta todos os dias e que não a permite avançar. mas acredita em grandes amores, acredita em grandes químicas e acredita na Cinderella (mais do que na Cindy) e continua... Mas costuma-se dizer que é com os erros que aprendemos e tenho esperança que um dia finalmente o erro já não seja tão favorito assim e que o amor próprio acabe por triunfar! Eu acredito nela, na estrelinha dela!
Já eu... Eu cá, ao que parece, dizem as más línguas, tenho muita segurança, sou muito determinada e muito senhora do meu nariz, que, ao que parece, nos dias de hoje funciona como algo de intimidante... Eu não tenho um favourite mistake... Eu tenho um impasse preferido que não abre mão de mim nem me agarra. Uns dias é tudo e outros dias é nada. Que não sabe lidar pelos vistos com esta nova espécie de ser, a "jovem dinâmica e ambiciosa" que é como um kiwi - áspero por fora doce por dentro. E eu de tão segura e bla bla bla que sou não imponho posição nenhuma, deixo-me ir... Numa situação de impasse que odeio mas que é a minha favorita. Que sei que está mal mas que tb não corto...
"I don't need forever after, but it's your laughter won't let me go
So I'm holding on this waaaaaay"
P.S. I Love You Guits & Izzie & Mom
(tb fui ver o filme...)
segunda-feira, 3 de março de 2008
P.S - I love you
Vi ontem e adorei: A história de um Amor que perdura depois da Morte.
Um filme romântico, lamechas, piegas, bom para quem gosta de verter lágriminha discreta no escurinho do cinema. Pois eu verti um mar delas! Discretas sim, porque não sou menina de soluçar enquanto choro, nem fungar, nem me babar. Até no choro...digna! Mas estava nem aí p'ro resto da sala, que a meio do filme me apercebi se encontrar no mesmo estado emocional que eu.
Recomendo vivamente. Não é um filme de Óscar, nem a história totalmente inédita. Mas a mim, pessoalmente, tocou-me bem no fundinho do coração. Naquele lugar onde guardo sentimentos, emoções, lembranças e pensamentos que não partilho facilmente e que de repente encontrei ao descoberto numa tela de cinema.
Palavras que ficam por dizer, segredos que ficam por revelar, viagens que ficam por fazer, situações que ficam por viver...e todos os dias mais 24 horas sem "Aquela" pessoa que foi embora e não volta mais. Todos os dias...
Foram 126 minutos de filme que podiam ter sido escritos para mim, que não perdi um "Gerry", o amor da vida de "Holly", mas perdi uma G*, que será sempre um dos amores da minha vida, e eu dela.
Tenho saudades. Rio-me quando digo que tenho saudades. Saudades sentimos daqueles amigos ou familiares que estão longe e só vemos uma vez por ano ou até menos! Saudades sentimos do namorado quando vamos passar o fim de semana fora e ele não vai connosco! Saudades sentimos do Verão quando está Inverno, chuva e um frio que não se aguenta!
Eu sinto-me sem ar quando penso que Ela, a G*, já não está aqui. O meu coração pára, literalmente! E fico com medo, em pânico, e perco o meu chão, e tenho vontade de gritar e de bater em alguém. E acho que foi cometida a maior injustiça do mundo, e acho que não tenho capacidade nem estrutura para aguentar mais 24 horas sem o sorriso discreto dela, sem o olhar meigo, sem o cabelo preto e brilhante, sem o cheiro a Mãe, sem o abraço apertado, sem as danças malucas, sem as gaffes e os nomes trocados, sem os suspiros de cansaço de aturar 3 filhos que não saiem de cima dela...
E de repente o meu peito enche-se de ar, sinto um conforto, uma mão que se passeia nas minhas costas e me faz arrepiar, mas um arrepio bom, uma dormência que conforta e acalma...e o coração volta a bater.
E penso em tudo o que tenho pela frente, e penso em recomeçar, cada novo dia, e agarrar-me ao que tenho e a quem tenho à minha volta e me faz tão bem. E penso, tal como a Mãe da Holly no filme lhe diz, que no fundo estamos todos sozinhos, mas que por isso mesmo estamos todos no mesmo barco.
E volto a sorrir, a guinchar, a brincar, a escrever, a gozar com as pessoas que estão à minha volta, a gozar comigo própria e com os meus dramas existenciais...sobretudo a sorrir, porque é a sorrir que fico mais parecida com Ela.
P.S- I Love You, G*
Um filme romântico, lamechas, piegas, bom para quem gosta de verter lágriminha discreta no escurinho do cinema. Pois eu verti um mar delas! Discretas sim, porque não sou menina de soluçar enquanto choro, nem fungar, nem me babar. Até no choro...digna! Mas estava nem aí p'ro resto da sala, que a meio do filme me apercebi se encontrar no mesmo estado emocional que eu.
Recomendo vivamente. Não é um filme de Óscar, nem a história totalmente inédita. Mas a mim, pessoalmente, tocou-me bem no fundinho do coração. Naquele lugar onde guardo sentimentos, emoções, lembranças e pensamentos que não partilho facilmente e que de repente encontrei ao descoberto numa tela de cinema.
Palavras que ficam por dizer, segredos que ficam por revelar, viagens que ficam por fazer, situações que ficam por viver...e todos os dias mais 24 horas sem "Aquela" pessoa que foi embora e não volta mais. Todos os dias...
Foram 126 minutos de filme que podiam ter sido escritos para mim, que não perdi um "Gerry", o amor da vida de "Holly", mas perdi uma G*, que será sempre um dos amores da minha vida, e eu dela.
Tenho saudades. Rio-me quando digo que tenho saudades. Saudades sentimos daqueles amigos ou familiares que estão longe e só vemos uma vez por ano ou até menos! Saudades sentimos do namorado quando vamos passar o fim de semana fora e ele não vai connosco! Saudades sentimos do Verão quando está Inverno, chuva e um frio que não se aguenta!
Eu sinto-me sem ar quando penso que Ela, a G*, já não está aqui. O meu coração pára, literalmente! E fico com medo, em pânico, e perco o meu chão, e tenho vontade de gritar e de bater em alguém. E acho que foi cometida a maior injustiça do mundo, e acho que não tenho capacidade nem estrutura para aguentar mais 24 horas sem o sorriso discreto dela, sem o olhar meigo, sem o cabelo preto e brilhante, sem o cheiro a Mãe, sem o abraço apertado, sem as danças malucas, sem as gaffes e os nomes trocados, sem os suspiros de cansaço de aturar 3 filhos que não saiem de cima dela...
E de repente o meu peito enche-se de ar, sinto um conforto, uma mão que se passeia nas minhas costas e me faz arrepiar, mas um arrepio bom, uma dormência que conforta e acalma...e o coração volta a bater.
E penso em tudo o que tenho pela frente, e penso em recomeçar, cada novo dia, e agarrar-me ao que tenho e a quem tenho à minha volta e me faz tão bem. E penso, tal como a Mãe da Holly no filme lhe diz, que no fundo estamos todos sozinhos, mas que por isso mesmo estamos todos no mesmo barco.
E volto a sorrir, a guinchar, a brincar, a escrever, a gozar com as pessoas que estão à minha volta, a gozar comigo própria e com os meus dramas existenciais...sobretudo a sorrir, porque é a sorrir que fico mais parecida com Ela.
P.S- I Love You, G*
Subscrever:
Mensagens (Atom)