sexta-feira, 28 de março de 2008

Kiss Kiss Bang Bang

Descobri noutro dia que padeço do síndroma da perfeição... Não! Não é ser perfeccionista coisa que até nem sou. Não sou nada picuínhas nem tenho de ter tudo a roçar a perfeição nas coisas que faça. Gosto de coisas bem feitas, sim, mas também se não estiver a brilhar paciência!
O síndrome a que me refiro é bem pior... O síndrome dos píncaros... Então não é que a maioria das pessoas que me conhece (sexo masculino note-se,), com quem se desenvolve alguma química, acha não sei bem porquê que as coisas comigo têm de ser perfeitas e que eu sou o cúmulo da perfeição e da reinadice e quando chegam à dura realidade BYE BYE CINDERELLA!Até parece presunção, mas não é e quem conhece as minhas histórias caricatas não me deixa mentir... A maioria das pessoas com quem me envolvi desenvolve uma ideia completamente estúpida de que sou uma pessoa "nada a declarar" e depois ficam mega desiludidos quando vêem que afinal sou uma miuda de carne e osso com inseguranças, falhas atrozes, que também tenho a susceptibilidade de ficar com bocados de espinafres nos dentes (embora enfim... hã! a mim e à Pips, Dignas que somos até nos pode dar um certo charme...), que não sou perfeita nem pouco mais ou menos, que tenho as minhas crises de gordalhufa e que nem sempre tenho razão. Aliás nem sei bem onde vão buscar essa ideia ridícula mas o que é verdade as últimas experiências que tenho tido ouço com frequência um discurso género "contigo achei e queria que fosse tudo perfeito e quando vi que tinhas falhas olha, assustei-me... pus-te num pedestal e a queda foi dura e afinal partiste os dentes todos e ficaste feia que nem um bode!"
Enfim... Tenho andado ausente do mundo terrestre (literalmente...) mas já andava com este dilema aqui entalado assim...
Kiss Kiss Bang Bang

2 comentários:

Osga disse...

O problema não é teu, as pessoas é que têm grandes expectativas.

Normalmente grandes expectativas dá em me**a!

Clepsydra disse...

Atrevo-me a pensar que essa frase que te arremessaram, diz mais sobre o "arremessador" do que sobre a "arremessada". A perfeição do Outro reside na capacidade de o olharmos perfeitamente e ver como igualmente perfeitas as suas limitações, os seus defeitos e fragilidades.
Não amamos alguém porque ele(a) é perfeito(a). É porque o(a) amamos que ele(a) se torna perfeito(a).