Ou seja a vida até que pode correr mal, tem dramas, tem dias em que não se tira o pijama, em que há nuvens cinzentas nas ilhas mais paradisíacas mas a fórmula mágica é tão simples. E adoro porque na nossa complexidade somos mesmo simples e descomplicadas =)
sábado, 30 de agosto de 2008
A Vanda
Ou seja a vida até que pode correr mal, tem dramas, tem dias em que não se tira o pijama, em que há nuvens cinzentas nas ilhas mais paradisíacas mas a fórmula mágica é tão simples. E adoro porque na nossa complexidade somos mesmo simples e descomplicadas =)
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Amassei mamassamamacumssa
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A minha infância foi toda pautada por muito boa música e tenho imensas recordações de quando cantava o Michael como sabia e quando a minha música preferida da Madonna era o Isla Bonita e "wowowwo in the omy now "(que é como quem diz in the army now! dos status quo) ou então it's the final tow tow turutu turututu ("Final Countdown" dos Europe) hoje em dia as musicas surgem quase todos os dias, mas não deixam aquele sentimento de nostalgia...
"Do you remember the time? When we feel in love..."
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Faz-me espécie...isto #2:
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Porque sou uma alma que não gosta de migalhas na mesa, nem de areias na toalha da praia, nem de sentir que os lençóis não estão totalmente lisos e sedosos lá no fundo da cama, nem gosto de cremes demasiado gordos, nem de loções corporais que colem...é natural que imagens como esta me façam uma certa comichão, vá.
Chamem-me sem graça, mas não consigo achar piada nenhuma ao evento em questão: é uma tradição que não se sabe ao certo como surgiu, e que consiste basicamente no arremesso de tomates aos seres que nela participam. E quando digo "basicamente" não podia escolher melhor expressão porque é isso mesmo, apenas e só. A malta vai pra rua semi-nua que não há tira-nódoa que salve qualquer traje que se apresente, e vai de atirar o belo do tomate à fronha uns dos outros. À fronha e onde quer que seja que se apanhe a jeito....vale tudo, até levar óculos de mergulho porque às tantas as ruas são autênticos rios de ketchup onde as almas chafurdam como se não houvesse amanhã.
E pergunto eu: mas fazem ideia do disparate a que está o kilo do tomate? Então e porquê tomate, que é um fruto (e não um legume, para os mais distraídos) cuja dignidade já é beliscada através de metáforas sobejamente conhecidas de cariz sexual? Porque não atirarem Abóbora-menina uns aos outros?? Só no halloween é que se lembram delas?? Usem-nas agora e arremessem-nas qual Marco Fortes já depois das 15h, que mais cedo do que isso é interromper a siesta do senhor!
Acho mal. Acho indecente banalizarem o tomate desta maneira, e gastarem-no de forma tão ingrata. Se querem chafurdar, chafurdem em vossas casas, com pacotinhos de polpa já devidamente preparada, ou quando muito tomate pelado, que assim como assim já tem outra dignidade, pois tomate que se preze já vem pelado.
Acho mesmo mal, brincarem assim com a tomatada...perdão Tomatina!
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Diferenças
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Falámos todos os dias por telefone, mensagens, mas óbvio que não é a mesma coisa que estar frente a frente, lado a lado, olhos nos olhos, guincho com guincho!
Almoço com conversa séria, tarde com dolce fare niente equivalente ao nosso "quality time", que adoramos e aproveitamos ao máximo por mais inútil que seja, e café divertido onde posso observar como ela é ao lidar com os outros.
Estou a falar de mim e de Fifs, claro.
Comigo ela é doce, meiga, coração de manteiga, lamechas, piegas, sensível, panhonha e xoninhas se preciso for! Com os outros é impenetrável, com um humor cortante e incisivo, de uma segurança que para quem não a conhece pode roçar a arrogância, a frieza, até agressividade. "Aqui (batendo com as mãos no peito), ninguém põe as patas!" Cartão de visita para quem a está a começar a conhecer. E ergue essa bandeira até que lhe provem por A mais B mais C...e mais umas quantas contas e raízes quadradas, que se é merecedor de conhecer o outro lado da personagem.
Mais: nada nem ninguém lhe é indiferente. E não consegue disfarçar. Não há meios termos, não consegue nem quer abstrair e quando não lhe agrada alguma situação, ou não vai com a cara de alguém, apenas porque não, não consegue ignorar. É transparente como água (pelo menos aos meus olhos), pelas expressões de desprezo que faz, pelas bocas irónicas e sarcásticas que manda, pelos comentários laterais que faz questão de repetir se a pessoa em causa não percebeu, pelo tom e colocação de voz. pelo nariz empinado. Não gosta e faz questão que se perceba que não gosta.
E eu sou tão diferente dela...
Primeiro porque demoro a dar-me a conhecer. Nem o bom nem o mau. Prefiro ficar sempre low profile, e se há alguma bandeira que ergo é a azul, tipo "Praia de Qualidade". Depois porque sou mais discreta...lá está, os meus olhos pal-plus ao contrário dos olhos grandes dela, apenas captam o que lhes interessa e captam de forma extremamente discreta. E ainda porque quando não gosto, ignoro. Abstraio, desligo, simplesmente não me interessa, é-me indiferente, passa-me ao lado.
Pergunto-me: serei eu demasiado "desligada" ou ela demasiado contestatária?
domingo, 24 de agosto de 2008
Take a bow
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Apesar de se ter dado mal, saiu vitoriosa! Lutou com as forças que tinha e seja o que Deus quiser. Só não lhe admito uma coisa; Que se pergunte a ela mesma "Será possível bater mais no fundo?" Pois bem, minha Querida, não bateste em lado nenhum. Seguiste o que se deve seguir sempre, o teu coração com a tua razão contra. Foste corajosa! Lutaste e no segundo em que percebeste que fizeste a escolha errada deste as mãos à palmatória e recuaste, para tua segurança e para conseguires ter,ainda, o respeito que um ser humano, que te fez o que te fez, merece, só pela sua simples condição humana. E apesar de já sabermos que o mais provável era que acabasse assim e que iam chegar dias de alguma agonia, tudo valeu a pena... TUDO! E portanto Parabéns! Estás um bocadinho mais tu, mais mulher e mais vencedora.
E lembra-te... Por amor não há ruas a descer...
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Há um ano atrás...
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Sem aviso prévio, sem pedir licença e a um ritmo alucinante vi o meu destino ser traçado por mãos que não eram minhas.
A contagem decrescente não me deu tempo para pensar nem tão pouco me preparar para o que viria a seguir, mas tive consciência de que nada seria como dantes desde o primeiro segundo.
Há diagnósticos médicos que podem estar errados, há desconfianças que podem não ter fundamentos, há suposições de quem quer ajudar sem saber como....mas o coração de quem ama nunca se engana.
O meu não se enganou...
E há um ano atrás soube que tudo o que tinha vivido até aí tinha sido uma bênção, daquelas a que só damos valor quando sentimos fugir das nossas mãos. E que queremos agarrar, queremos compor, queremos resolver e fazer com que tudo fique bem e volte a ser como era, e nos entregamos de corpo e alma porque tudo o resto deixa de existir a não ser aquela vontade de que corra tudo pelo melhor.
E pode não correr.
E pode não correr.
Há um ano atrás jantava na Portugália de Belém, com os meus irmãos, com o Tiago e com a minha Mãe. Tirei as ultimas fotos que tenho dela, e brindámos uma última vez, pelo seu 46º aniversário. O Tiago deu-lhe um ramo de flores lindas que ela adorou, eu e os meus irmãos roupas e acessórios que ainda usou. Recebeu dezenas de telefonemas durante o dia das Amigas de quem "fugiu" para passar o aniversário em Lisboa comigo. Sem vontade de falar, quando atendia o telefone esboçava um sorriso e só por isso a voz soava mais feliz, mais meiga, menos cansada e disfarçava a pouca vontade de receber os Parabéns. Os olhos, à minha frente, não deixavam espaço para dúvidas.
Hoje recebi vários telefonemas e mensagens das amigas dela, que também são minhas. Todas se lembraram, todas quiseram mandar-me um beijinho por ser um dia "especial". E recebi também de amigas minhas que se lembraram sem eu lhes dizer nada, e que sobre a forma de beijinhos me ajudaram a afastar a tristeza. É, de facto um dia especial...mas para mim é muito mais do que o dia de anos dela, que ela nunca achou grande piada comemorar. É especial porque foi neste dia que eu soube dentro de mim que cada segundo era precioso e que o tempo era escasso.
Foi o início do fim...
E perdoe-me quem se sentir ofendido por esta expressão, e por achar que estou a ser fria... Cada um tem o seu modo de encarar "o fim". Ela está comigo à minha maneira, mas foi o fim daquilo que toda a vida tinha tido como certo e seguro: Nunca perder o colo de quem mais amava.
Um ano depois passei este dia em silêncio, com muita saudade, com a sensação de que passou não um ano mas uma década, de que tudo foi há muito, muito tempo atrás, não sei se é bom ou mau, mas foi o que senti.
Hoje sinto que cresci num ano aquilo que algumas pessoas não crescem numa vida. Não o digo com orgulho, (quem me dera não ter crescido assim à força!), mas constato que é verdade porque olho para trás e vejo que não sou a mesma, com tudo de bom e de mau que isso pode trazer.
Obrigada a todas que se lembraram...e que sei que se lembram todos os dias...dela e de mim e dos meus irmãos.
Beijinhos
Leave me alone
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Vamozimbora que o momento já passou e o que restou é dor de cabeça... durou 6minutos...!
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
When I grow up...
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Isto a propósito de uma conversa que estava a ter... Se fosse uma borboleta (e não uma mosca como se costuma dizer) quem gostava de ir espiar? Escusado será dizer que não vou aqui revelar nomes, porque isso seria demonstrar que A ou B me estão entalados e uma Princesa não tem coisas mal resolvidas ou pelo menos age como se não tivesse. Antes ficar careca do que admitir!
E dei por mim a pensar que independentemente do tempo que passar e eu conseguir lidar com esta minha fraca capacidade de abertura sentimental, no fundo no fundo, quero que os que por aqui já passaram (pelo coração entenda-se!) se lembrem sempre de mim... Seja com que gosto for!
Escusado será falar dos amigos que esses sim são amor que nunca acaba e que tenho a certeza que se lembram muitas vezes =)
sábado, 16 de agosto de 2008
Medos
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E há medos que prefiro ignorar para que não me condicionem, e desvalorizo para não se apoderarem de mim. Mas há outros que me paralisam, me bloqueiam, me deixam sem pinga de sangue, me tiram o chão e me fazem perder toda a racionalidade e poder de auto-controlo das emoções.
Ao ler um dos últimos posts da Ana, apercebi-me que um desses medos congelantes é estar numa relação onde exista, exactamente, Medo: de falar, de ser vulnerável, de ser fraco, de ser verdadeiro, com falhas e defeitos, de discutir com ou sem razão, de errar.
Ter medo de não poder ser eu própria, de consciência tranquila porque sei que estou a agir bem, mas que mesmo assim isso pode gerar conflitos ou problemas. Medo de confrontar o outro. Ter medo de "estragar" o que já está estragado mas só eu é que sei. Medo de ser submissa e fazer papel de otária. Ter medo que ao ser fiel a mim mesma já não seja "boa o suficiente" para o outro. Ter medo de falar, abrir a alma e o coração, comunicar, dizer tudo o que se está a sentir de bom e mau. Ter medo de confrontar, de chamar à razão, de pedir satisfação quando o meu bom senso me diz que o devo fazer. Ter medo de demonstrar descontentamento ou insatisfação quando de facto o sinto e não apenas por capricho.
Já vivi ambas as situações: viver sobre essa pena de medo perpétuo e viver sobre a liberdade de uma relação saudável sem medos nem muralhas de comunicação.
E foi aí que percebi que no primeiro caso não vivi: limitei-me a "Jogar" consoante as regras que me eram impostas e que eu própria achava ter capacidade para seguir.
Só mais tarde percebi o que era Viver e Construir algo a dois, sem regras nem limitações de ser quem sou.
Posso ter muitas duvidas na minha vida, mas também tenho a certeza de que o único medo que quero sentir numa relação a dois...é o medo saudável de perder quem está comigo.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Maaaaaaaau
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Assim aceitam-se sugestões para actividades em dias destes..! Pronto
sábado, 9 de agosto de 2008
Boa Sorte!!
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Não sou menina dada aos desportos que não sou. Não sou grande fã dos Jogos Olímpicos, nem fico em casa a ver as provas de X e Y...nem faço muita questão de saber as medalhas que o país W e Z já conquistou. Nem tão pouco sou patriótica para saber as datas e horas das provas mais importantes dos nossos Tugas.
Mas desta vez meu coração bate mais forte quando se fala em Pequim! Pois que mais do que Tuga, tenho lá um amigo, namorado de uma grande amiga, por quem estou a torcer com todos os dedinhos das mãos e dos pés. Que merece e muito vir de lá carregadinho com uma bela dourada (medalha, atente-se!) que de "gaja" tá mais do que bem servido!
Toda a sorte do mundo, João Neto!
O judo português não podia estar melhor representado! Não sei bem como, mas tenciono estar na madrugada de 2ªf para 3ªf agarrada a um qualquer emissor que me permita acompanhar cada golpe!
E tu Kika...calma com esses nervos! Muito respirar fundo e muita calma nessa hora!
Ah! E boa sorte para o resto dos Tugas, claro está! Tudo de bom...que corra tudo pelo melhor...e saudinha...!!
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Unlocked
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Diz-me Ela (não interessa quem..), com firmeza e sem vacilos:
"Gosto dele, porra!"
E quando uma afirmação destas surge de alguém que construiu muralhas e fortalezas em torno de si, porque foi magoada e não merecia, porque sempre se portou irrepreensivelmente para com quem tinha algum tipo de relação, mais ou menos séria, mais ou menos intensa, mais ou menos duradoura, porque sempre sentiu que dava mais do que recebia e era chegada a hora de ser mais ELA e menos o outro.... Faz-me pensar que os bloqueios servem exactamente para serem desbloqueados.
Perdoem-me o pleonasmo ligeiramente non-sense mas é mesmo isso que quero dizer. Que há circunstâncias na nossa vida em que nos fechamos em copas, em que recorremos a refúgios e lugares dentro de nós próprios, por defesa, para recuperação, lugares esses que nem sabíamos existir, e que nos mostram o que de mais verdadeiro temos cá dentro: as fraquezas, as vulnerabilidades, os pontos fracos, que não damos a conhecer, mas que ao serem tocados abalam as estruturas firmes e seguras em que nos sustentamos dia após dia.
E surgem esses bloqueios, instintivamente por protecção, para não se cometerem os mesmos erros, para não se construírem as mesmas falsas ilusões, para se ficar mais forte e não se voltar a sofrer.... Mas inevitavelmente para se passar a ser menos verdadeiro, fugir da rota da essência do que sempre se foi e será, porque há coisas que não mudam nunca, e sentir borboletas de novo no estômago vai saber sempre bem, tal como termos quem se preocupe connosco, quem nos mande aquela mensagem a perguntar se chegamos bem mesmo depois de estarmos juntos, quem nos deixe sem resposta mas no bom sentido, quem nos acompanhe e não nos atrase, quem saiba manter-se presente sem sufocar, quem saiba o "código" e saiba usá-lo sem dar por isso, mantendo as "rédeas curtas" porque se der demais é Boring, e passa de meigo a meloso, de carinhoso a lamechas, de impecável a too much num instantinho!
Fico feliz por esse bloqueio estar a ceder aos poucos. (Não que eu achasse que iria durar muito mais, mas enfim, Ela tem a mania que é durona comó camandro!). E agora...let it flow....
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Silence
terça-feira, 5 de agosto de 2008
És bébé BUT...
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E constatei uma moda entre os bébés do nosso país... Que raio de mania agora é esta de estar constantemente a puxar os calções para baixo??
Achtung! Wake up call!!! Ficam com o rabo à mostraaaaa!! E enfim não é que goste de rabos, até há uns bem bonitos mas vá lá ver... o risco do rabo ali a querer sair da escuridão... NOT! Que queiram que se veja como estão bronzeados até compreendo... Que queiram que se veja aquela marca da anca que deixa qualquer miuda doida também percebo mas atenção à parte de trás... Mesmo que não sejam rabos alcatifados e que até tenham aqueles pelinhos loiros amorosos eu sinto-me no dever de vs avisar que têm o rabo à mostra... E isso não é bonito é quase como a menina que tá na praia e de repente fica com meia maminha de fora... Se fizer topless ainda é como o outro agora meia maminha fica mal...!
Solução? Comprem calções do vosso tamanho ok? E se querem mesmo ser bébés dêem um sorriso às felizes contempladas. Tout Court...
domingo, 3 de agosto de 2008
Hoje disseram-me assim
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Changes (Thats just the way it is)
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Entre a risota e o embaraço da Pips, disse e voltei a repetir o mesmo. "O que é?"-perguntei- "Não se vai!!"
E não se vai mesmo... Se a casa de banho é para as pessoas de mobilidade reduzida é para elas e mais nada. Já não basta depararem-se com as dificuldades que implica uma ida ao WC quanto mais ainda estar ocupado por alguém que incapacidade só mental... E ter o espaço sujo como se tivesse havido jogos para-olímpicos naquele sítio. As regras se existem são para se respeitar e por tanto recuso-me a ir aos espaços que me são "vedados" e acho falta de civismo as pessoas que se estão literalmente cag*ndo para essas normas da boa convivência social...
E sim, chamo PORCAS às pessoas que deitam lixo para o chão. A alto e bom som para que me ouçam e se sintam envergonhadas (ou não)... Bem como acho que é do bom senso levar o tabuleiro ao sítio onde eles pertencem e deixar a mesa vaga para o próximo...
Mas como dizia o TuPac há coisas que nunca vão mudar...
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