sexta-feira, 18 de abril de 2008

Till death do us part

-"O casamento é um contrato";
-"Ninguém pode prometer que vai amar o outro até ao resto dos seus dias (...) sabemos lá nós o dia de amanhã?"
-"Em cada 3 casamentos, 1 acaba em divórcio"

Afirmações da reportagem de hoje da Sic, sobre o Divórcio em Portugal.
Ouvi e fiquei com uma sensação tipo azia, mas no peito. Deu-me mau estar e desconforto. Não me espantou em nada. Filha de pais divorciados, sou a prova viva de que o casamento nem sempre é para sempre. Deu-me nervos exactamente por isso, por saber que é verdade, por ter sentido na pele e ter plena consciência do quanto é difícil manter um casamento saudável e feliz nos dias de hoje.
Mas eu, na minha essência, a minha pessoa tal qual como veio ao mundo, desde menina e até aos dias de hoje, ainda quer acreditar na instituição do Casamento. Das promessas e trocas de amor eterno. No compromisso de amar e respeitar, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, até que a morte os separe. E se, por eventualidade do destino, tal não for possível, que o Casamento seja o oficializar de que ambas as partes se comprometem a dar sempre o melhor de si e esforçar-se para que dê certo, para que resulte, para que não se esgotem as tentativas de serem felizes, em conjunto.
A tolerância é cada vez menor, as pessoas não estão para se chatear, para investir, para ceder, para se dedicarem ao outro e a um compromisso a longo prazo. As relações dão trabalho e são difíceis de manter depois de passados os primeiros tempos de euforia e paixão.
Fiquei desanimada, pois fiquei! Porque já que nunca acreditei no Pai Natal, nem na Fada dos Dentinhos, nem no Coelhinho da Páscoa, nem que o Sócrates seja Engenheiro... gosto de acreditar que ainda há esperança! Que o Casamento não está condenado à partida e que as pessoas quando casam, por mais racionais e conscientes e terra à terra que possam ser, dizem sempre mas sempre o "SIM" acreditando piamente nessa poderosa palavrinha.

9 comentários:

Kitty Fane disse...

Ao contrário de ti, deixei de acerditar há muito no casamento. Talvez por ter visto no meu grupo de amigos imensos casais apaixonadíssimos que neste momento estão divorciados. Grandes cerimónias, completamente ridículas, para, passados alguns meses, andarem à briga por causa de uns tapetes ou de um carro. Para mim isso é a decadência total. Porque não se juntam apenas?

Osga disse...

"A tolerância é cada vez menor, as pessoas não estão para se chatear, para investir, para ceder, para se dedicarem ao outro e a um compromisso a longo prazo"

Nem é preciso chegar ao casamento, vejo isto em muitas relações antes do casamento.Apesar da reportagem da SIC ter sido o mais real possível eu sou um lírico,ainda acredito que haja amor "Till death do us part".

Sou um romântico eu sei :|

Bjs

Clepsydra disse...

O desafio da contínua labuta pela manutenção da perenidade... Infinito e ínfimo trabalho!

kel disse...

Eu acredito sobretudo q as pessoas qd casam têm a certeza do q estão a fazer e acreditam, elas próprias, q vão conseguir partilhar uma vida com outra pessoa. Se essa tentativa sai frustrada, se dura mt ou pouco... Bem, é como tudo na vida... nunca saberemos se não tentarmos!
Eu vou dar esse pequeno grande passo e ao contrário de ti, minha Pipsinha, n sonhei com este momento desde pequenina. Nada disso! Sp me achei demasiado independente, mandona e resingona para tal, Lol :) Mas agora decidi q era o momento e a pessoa certas p mudar de ideias qt ao casamento e ir em frente, sem medos. N sei se vai durar mt ou pouco, se vou ser sp feliz para sp (até pq, além do pai Natal, do coelho da Páscoa e da fada dos dentes, tb nunca acreditei em contos de fada) mas neste momento acho q sim. Um dia de cada vez, uma etápa de cada após outra... É assim q se constrói a felicidade :) I think!

O importante é nunca deixar de acreditar e de sonhar... senão a vida ficará mt mais cinzenta e nós gostamos de CORRRRRRRRrrrrrr!!!!!!!!

Beijocassssssss ;)

Micaela Neves disse...

Minha amiga, eu que estou ansiosa para gritar alto e a bom som SIM (já falta menos de dois meses e tu vais tar lá para ouvir) prefiro ser fria e encarar as coisas com realidade, para que, se um dia algo aconteça eu não bata com tanta força com a cabeça. Por isso digo e afirmo: o amor é eterno enquanto dura. Enquanto durar, há que aproveitar e não pensar no pior!

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

É verdade cada vez mais as pessoas só olham para o seu "umbigo" e não querem saber dos outros só se interessam no bem estar delas, no que lhes apetece fazer, dizer ou não sem olhar para a outra pessoa que está ao lado, e o pior é quando existem filhos no meio, porque se é dificil uma vida a dois quando à crianças as coisas pioram.
Acho que as pessoas já partem para o casamento a pensar que se não der têm sempre o divórcio como seguinda alternativa. Estamos em 2 extremos, antigamente as pessoas casavam a achar que era para a vida toda e tinha mesmo que ser e muitas vez sofriam horrores com crianças no meu da luta do casal e agora estamos a viver num extremo completamente diferente em que as pessoas por uma coisinha de nada vão logo pedir o divórcio e num mês já são oficialmente livres.
Por favor estamos a precisar de um meio termo a nossa sociedade e principalmente as nossas crianças estão a precisar de estabilidade.E eu sim ainda acredito no casamento para a vida toda e sonho estar velhinha ao lado do meu marido e passear de mãozinha dada, sim porque eu conheço casais que estão casados à mais de 40 anos e fazem isso, a mim já só me faltam 32.

Anónimo disse...

enquanto filha de pais separados e apesar de achar k é precisa paciencia, dedicação e cedencias, acho k tambem é preciso saber parar de tentar. às vezes, sobretudo para os fihos, é melhor que os pais não estejam juntos. em tudo tem q haver bom senso mas n critica.

Anónimo disse...

I want to believe that yes is YES!