quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Também sei como é não saber...

Li agora a triste notícia de que o filho de 7 anos de Paulo Sousa e Costa, namorado de Carla Matadinho, morreu hoje vítima de uma leucemia rara diagnosticada apenas esta 2f. Fiquei completamente arrepiada, e com aquela sensação de murro no estômago, de perceber que injustiças como esta acontecem todos os dias, a toda a hora, a toda a gente.
E lembrei-me que, mesmo já tendo lidado de perto com a morte, há coisas que não sei como são. Sei como é perder os dois avós maternos no espaço de 28 dias; sei como é perder o avô paterno por negligência médica,;sei como é perder a pessoa que mais amava no mundo, a minha Mãe, em 15 dias de total impotência e terror. Mas não sei como é perder um filho. E apesar de ainda não os ter, tenho irmãos, que amo mais que tudo, e que sinto quase como filhos de tanto amor e preocupação que lhes tenho.
Por isso sei como é estar deste lado, onde não se sabe como é, e quando lemos notícias destas a primeira coisa que se faz é: "Nem quero pensar se fosse comigo! Não quero pensar!!".
E não se pensa mesmo.

2 comentários:

Kikas disse...

quando morre um filho, morremos também. não sei como é mas, teoricamente, é assim de certeza.

Miss B-Beautiful disse...

Este post e o anterior tocam-me pessoalmente por diversos motivos. Um deles é ter perdido os 3 avós que tinha no espaço de um ano e pouco, até parecia mentira...